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sábado, 23 de março de 2013

Os lagos salinos mais famosos

Lagos salinos são corpos isolados de água com grandes concentrações de sais que normalmente ocorrem em zonas desérticas secas, nas quais a evaporação é maior do que o índice de chuvas.

Segundo o livro Limnologia, de autoria de José Galizia Tundisi e Takako Matsumura Tundisi, esses lagos se originaram a partir de atividades tectônicas, vulcânicas ou na era glacial. Cada um destes acontecimentos geológicos fez com que águas ficassem acumuladas em pontos específicos do planeta, nos quais a drenagem não atinge os oceanos.

Confira abaixo alguns dos lagos salinos mais conhecidos do mundo e parte da história de cada um.

Mar Morto

Apesar do nome, o Mar Morto, conhecido também como Lago Asfaltite, consiste em um grande lago e está a 392 metros abaixo do nível marítimo, sendo também o ponto mais baixo de toda a superfície do planeta. Está situado no Oriente Médio, na região interior da Palestina. As águas banham a Jordânia, Israel e Cisjordânia. Com mais de 350 gramas de sal por litro de água, é 10 vezes mais salgado que as águas dos oceanos e considerado um dos mais salinos do mundo.





Lago Assal

Este lago se formou na cratera de um vulcão extinto situado na região de Tadjourah, na África, e representa o ponto de menor altitude do continente. Está a cerca de 160 metros abaixo do nível do mar, e tem uma área aproximada de 54 km². No local onde está o lago a paisagem é desértica, propiciando altas temperaturas das águas (33-34 °C) e favorecendo a evaporação, fator que contribui para aumentar a salinidade.





Grande Lago Salgado

Localizado no estado de Utah, nos Estados Unidos da América, é o maior lago do interior do oeste dos EUA. Tem profundidade média de 15 metros e ocupa o centro de uma vasta zona árida e desértica. Este lago foi visitado pela primeira vez por Jim Bridger no ano de 1824 e a partir desta data tornou-se um importante ponto turístico da cidade. Estima-se que recebe 1,1 milhões de toneladas de sal por ano e apresenta um índice de salinidade de 27%.




Chott el Djerid

O nome deste lago parece estranho, mas o significado é simples: Chott quer dizer lago salgado de volume muito variável e el Djerid indica a região da Tunísia em que está localizado. O Chott El Djeridtem altitude que varia entre 10 e 25 metros abaixo do nível do mar e extensão de 10 000 km² conforme o nível das águas. Segundo as lendas regionais, foi neste lago que nasceu a deusa grega Atena.



PAra ver mais sobre este assunto:




Fonte: http://www.ofitexto.com.br/home

sexta-feira, 22 de março de 2013

Preservação do oceano: questão de sobrevivência



As águas, especialmente os oceanos, estão cada vez mais esgotadas pela pesca excessiva e pelos altos índices de poluição, e apesar de serem as responsáveis pelo funcionamento do planeta, produzindo 70% do oxigênio atmosférico, são altamente negligenciadas nos estudos referentes a mudanças climáticas e não contam com políticas de proteção e conservação.

Proporcionalmente, o mundo passou de dois bilhões para sete bilhões de habitantes em um período de aproximadamente 80 anos, no entanto, nenhum estudo ou lei evoluiu na mesma intensidade para proteger os oceanos, rios e lagos de forma a suprir as necessidades desses cinco bilhões a mais sem prejudicar os maiores provedores de oxigênio do mundo.

O oceano é como o ar, um bem comum, e para a continuação da existência da espécie humana, é imprescindível que permaneça intacto. O plâncton presente nas águas, que faz a captura do carbono e gera oxigênio é incomparável em termos de produção de O2, no entanto, nos últimos 60 anos, o plâncton oceânico foi reduzido em 40%. O mesmo acontece com os peixes, especialmente com o tubarão e o atum, que estão ameaçados, e com as grandes barreiras de corais. No Caribe, por exemplo, 80% desses corais já desapareceram (o armazenamento de dados como esse começou no ano de 1950, ou seja, em 62 anos sobraram apenas 20% dos corais caribenhos). Infelizmente, o tamanho do oceano e sua grandiosidade não serão capazes de evitar um colapso.

Apesar do cenário ruim, ainda há providências a serem tomadas, capazes, ao menos, de reduzir as proporções das consequências da ação do homem sobre o planeta Terra, como por exemplo, a criação de uma rede global de áreas marinhas protegidas, proteção da biodiversidade em águas internacionais, pesquisas coordenadas sobre a acidificação dos oceanos e seus efeitos, expansão e implementação de acordos institucionais para a proteção do ambiente marinho, estabelecimento de procedimentos de manejo nas áreas de pesca – com base no respeito aos ecossistemas e aos pescadores artesanais.


Fonte: Revista Planeta Sustentável

quinta-feira, 21 de março de 2013

Mini-glossário de Sustentabilidade

Você ouve todo o tempo diversos termos relacionados ao meio ambiente e sua preservação, mas sabe o que realmente significam? Veja abaixo alguns deles e como o Brasil está colaborando com o planeta.


Ecologicamente correto: é o produto que tem como características principais o uso de matérias-primas naturais renováveis, a possibilidade de ser reciclado ou reutilizado e que causem os menores danos possíveis ao ambiente em seu processo de fabricação.

Ecossistema: sistema onde se vive, no qual se inclui a interação entre pessoas e meio ambiente.

Reciclável: material que pode ser reaproveitado como matéria-prima para outro produto.

Recursos renováveis: um recurso é considerado renovável quando pode ser utilizado infinitamente, ou seja, quando não se esgota, pois há uma maneira de renová-lo.

Responsabilidade Social: frequentemente confundida com filantropia, a responsabilidade social faz cumprir as obrigações com a sociedade em geral. No caso de uma empresa, isso se faz sendo transparente; não construindo um empreendimento em um local de preservação ambiental, por exemplo; ou mesmo compensando o prejuízo que qualquer ação da empresa tenha causado à sociedade.

Reutilizado: material que ganha novo uso, sem necessariamente, ser matéria-prima. Uma lata de refrigerante pode virar, depois de estilizada, um porta-lápis, por exemplo.

Sustentabilidade: é o processo que permite se sustentar de uma mesma maneira (ou com poucas mudanças) por um determinado tempo. Esse termo está ganhando status de princípio, no qual empresas e pessoas devem se planejar e agir de modo que não prejudiquem o planeta – inclusive em situações futuras. Para se considerar sustentável, é necessário ser: ecologicamente correto, economicamente viável, socialmente justo e culturalmente diverso.

O que está sendo feito de novo no Brasil para ajudar o planeta?

Felizmente, ao mesmo tempo que temos muitas empresas que não se preocupam com o futuro do planeta, há milhares de pessoas correndo atrás e tentando minimizar os efeitos devastadores do consumo desenfreado.

Carteira feita com embalagem de salgadinho

Uma empresa que está fazendo um trabalho super bacana é a TerraCycle (o site da empresa às vezes está saindo do ar), que recicla produtos de difícil reaproveitamento, como embalagens de salgadinhos, sucos e chocolates, transformando-as em bolsas, carteiras, cadernos e até mesmo guarda-chuvas! Depois de prontos, os objetos são vendidos em algumas grandes lojas do Brasil. Uma forma criativa de evitar que muitos materiais acabem indo para os aterros já superlotados do País.

Outra boa notícia é que, segundo informações de estudo da consultoria imobiliária Cushman & Wakefield, quase metade dos lançamentos de novos imóveis no Rio de Janeiro serão “verdes”, com consumo menor de energia e água, e uso de materiais reciclados, entre outras características.

Essas são tendências que devem se alastrar por um bom tempo. Vamos torcer.




Fonte do mini- glossário: http://www.ofitexto.com.br/home

quarta-feira, 20 de março de 2013

Aquecimento ou Esfriamento Global?


Muita gente se confunde com os termos Aquecimento Global e Efeito Estufa, por isso montamos um texto explicativo abordando também o Protocolo de Quioto e um contraponto científico.

O efeito estufa é um fenômeno natural que tem por função evitar a fuga do calor da radiação solar. Os responsáveis em desempenhar esse papel são os chamados “gases estufa”: o vapor d’água, o CO2 e o metano da atmosfera. Apesar de o nitrogênio e o oxigênio ocuparem um volume de 99% na atmosfera, eles não atuam nessa “manta” de calor.

O Aquecimento Global, por sua vez, segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) seria o aumento do efeito estufa causado por ações humanas, como as emissões desenfreadas de CO2. Para frear as emissões, foi criado em 1997 o Protocolo de Quioto, cujo objetivo é o compromisso dos países na redução desses de gases, mas só em fevereiro de 2005 o projeto começou a vigorar.

Durante o mês de dezembro de 2011, houve diversas reuniões para discussão do protocolo e os representantes de 194 países concordaram em renová-lo, pelo menos até 2017, e iniciaram um novo pacto global sobre o clima, que deve valer apenas a partir de 2020. O novo protocolo terá a participação reduzida de países, com a saída da Rússia, do Japão e do Canadá.




Foi aprovada também a estrutura que possibilitará projetos de redução de emissões por desmatamento e degradação, o chamado REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. A proposta permite que países possam captar verbas pelas emissões evitadas graças à preservação de florestas. O desmatamento de florestas em todo o planeta destrói aproximadamente 7 milhões de hectares ao ano.

Como tudo isso foi descoberto? No que é baseado?

Para explicar e prever futuros acidentes e fenômenos ecológicos, em 2007 o IPCC lançou o documento Climate Change, que traz avaliações de mudanças climáticas no mundo. Nos relatórios do documento constam informações de como os gases atuam forte e negativamente no aquecimento global.

Afirmando que a probabilidade dos processos climáticos naturais influenciarem esse fenômeno é menor que 5%, os relatórios foram amplamente divulgados pela mídia como verdade absoluta, e a população começou a se preocupar com as consequências dos gases estufa.


Um contraponto, porém, foi levantado por cientistas: como pode o dióxido de carbono – CO2, ser o grande vilão do aquecimento se, por exemplo, fenômenos naturais como o aumento das nuvens, também fazem ocorrer uma variação na temperatura?

Entre as principais causas conhecidas das mudanças climáticas da Terra estão a intensidade da atividade solar, o campo geomagnético, os raios cósmicos, a mecânica celeste, o vulcanismo e os gases estufa.

Segundo o cientista Shigenori Maruyama, autor do livro “Do not be taken in by the global warming theory”, traduzido brilhantemente pelo fundador da Associação Brasileira de Geologia do Quartenário, Kenitiro Suguio, e publicado pela Editora Oficina de Textos, “o aumento da atividade do Sol aquece a Terra, mas a diminuição do campo magnético enfraquece a função de bloqueio dos raios cósmicos, o que provoca o aumento da nebulosidade e causará o esfriamento”.

Por esse e outros motivos, cientistas afirmam que, na verdade, o que deve acontecer é um esfriamento global. E que mesmo que haja derretimento de geleiras, por exemplo, ele não acontecerá desenfreadamente e na velocidade que dizem. Houve um sensacionalismo muito grande em torno do assunto e as pessoas acreditaram em tudo sem questionar. Por volta de 2035 deveremos ver essas mudanças.

As montanhas do Himalaia são exemplos de que derretimento ocorre, mas não tão rapidamente, e que não é causado somente pelas mudanças climáticas ocasionadas por humanos, pois se sabe que a influência das nuvens sobre a temperatura é muito maior que a dos gases estufa. Apesar de algumas geleiras menores terem diminuído de tamanho ou terem sido extintas, isso dificilmente ocorrerá com todas, pois o fenômeno depende principalmente de sua altitude e de outros fatores naturais.


Assim como o oceano, as geleiras respondem às variações climáticas de maneira atrasada, podendo demorar até décadas para sofrer um efeito. A inconstância e a falta de fundamentação científica dificultam qualquer previsão e considerando ainda o caso do Himalaia, é mais difícil, porque as condições variam em todo o eixo horizontal e vertical.

No fim, o maior risco é para a população, principalmente as que vivem em altitudes médias. No Nepal, apesar de suas grandes altitudes, as constantes e incertas mudanças acabam prejudicando a agricultura local das pequenas comunidades. Sem data para chover, por exemplo, programar a plantação é uma tarefa árdua, e muitas vezes, perdida.

Fonte: http://www.ofitexto.com.br/home

terça-feira, 19 de março de 2013

Ser vivo mais velho do mundo vive no mar mediterrâneo


Conheça Posidonia Oceanic, um tipo de grama do Mar Mediterrâneo, que é também o ser vivo mais antigo do planeta. O seu segredo para longevidade? O de sempre – uma vida saudável, bastante exercício, reprodução assexuada, ser 6 mil toneladas de grama e, não ser afetada pela mudança climática… Por enquanto.

Pesquisas desenvolvidas na Universidade de Western, na Austrália, determinaram que os aglomerados da grama marinha (que são na realidade um só organismo que se reproduz por clonagem) têm pelo menos 100.000 anos. Os pesquisadores afirmaram que a grama marinha pode atingir essa idade devido a sua reprodução assexuada e sua capacidade de produzir clones de si mesma; organismos que só podem se reproduzir sexuadamente são inevitavelmente perdidos a cada geração.

Apesar da grama marinha ser um dos organismos mais resistentes do mundo, seu declínio já iniciou devido ao desenvolvimento de zonas costeiras e ao aquecimento global.

Fonte: The Telegraph

segunda-feira, 18 de março de 2013

Universo em processo de resfriamento


Astrônomos do Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth) publicaram um artigo denominado “A precise and accurate determination of the cosmic microwave background temperature at z=0,89″ (algo como “Uma medição precisa e exata da temperatura da radiação cósmica de fundo em z=0,89″, em tradução livre) no periódico Astronomy & Astrophysics, para comprovar o resfriamento do Universo.


Os pesquisadores utilizaram o Telescope Compact Array da CSIRO, que está próximo a Narrabri, na Austrália, para medir a temperatura de uma nuvem de gás e poeira a uma distância que corresponde aproximadamente à metade da idade do universo. Durante as avaliações, foi encontrado um gás em uma galáxia a 7,2 bilhões de anos-luz de distância. Estando afastada de estrelas e outras fontes de calor, a única coisa que aquece esta nuvem é o calor do Big Bang, o mesmo da radiação cósmica de fundo.

Também foi identificado o quasar PKS 1830-211 por trás da nuvem de gás. Quasar é abreviação dequasi-stellar radio source ou fonte de rádio quase-estelar, e graças às ondas de rádio dessa “quase estrela”, que atravessam a nuvem de gás interagindo com suas moléculas, pode-se perceber uma mudança no espectro luminoso – mostrando que parte da energia é absorvida.

A marca deixada no espectro luminoso é usada para calcular a temperatura da nuvem de gás. O valor encontrado foi de 5,08 Kelvin, ou -267,92°C. Temperatura extremamente baixa, embora mais quente que o universo atual, que está com 2,73 K, ou -270,27 °C.

O centro de pesquisas é aberto para visitas e, segundo o site oficial, especialistas estarão disponíveis para tirar todas as dúvidas dos visitantes a respeito deste e outros experimentos. Você pode acessar o site clicando aqui, obter mais informações por meio do telefone (02) 6790 4070 ou enviar um e-mail para o Narrabri Outreach.

Um breve panorama sobre a Teoria do Big Bang

A Teoria do Big Bang foi proposta pela primeira vez em 1927 pelo padre, astrônomo e físico Georges Lemaître. Inicialmente chamada de “hipótese do átomo primordial”, a teoria do Big Bang trata sobre o momento da explosão que deu origem ao Universo, entre 12 e 15 bilhões de anos.

Durante esta grande explosão, partículas subatômicas, como nêutrons (1n), prótons (1H) e elétrons (e-), foram geradas, e a partir de um centésimo do primeiro segundo, começou o resfriamento e a expansão do Universo. Esse processo de resfriamento foi contínuo e é similar ao apontado no estudo dos astrônomos do Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation e outros teóricos ao redor do mundo.

Fonte: Hypescience

domingo, 17 de março de 2013

Contaminação por chumbo em produtos

Com a proximidade do natal, o mercado de itens falsificados ganha projeção e atrai centenas de compradores que desejam economizar nos presentes. Segundo dados levantados pela Fecomércio-RJ/Ipso, no ano passado, mais de 74 milhões de brasileiros adquiriram estes produtos.

Mas ao visar os baixos preços, os consumidores acabam por ignorar a procedência destes itens, que apresentam grande risco de contaminação por chumbo e outras substâncias tóxicas.

Em 2007, milhões de produtos feitos na china com tinta à base de chumbo foram retirados do mercado e ano passado as agências reguladoras dos Estados Unidos da América efetuaram recall de produtos de higiene, alimentícios, brinquedos, ferramentas, baterias para computadores e celulares nos quais constavam contaminação por substâncias tóxicas.

São estes produtos que ocupam as prateleiras de lojas que comercializam itens falsificados e vão direto para a casa do consumidor. O simples contato com estas substâncias pode causar diversos problemas de saúde, como náuseas, distúrbios do sono, dores abdominais, perda de coordenação, perda de apetite, danos ao fígado, anemia, distúrbios do sistema nervoso, hiperatividade, confusão mental, perda de memória e danos ao cérebro. Em casos mais severos, o envenenamento pode levar ao óbito.

Ao verificar o aumento exponencial de casos de contaminação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) encampou uma campanha pelo banimento do chumbo nas tintas. No Brasil, a Lei n.º 11.762/2008 Art. 2, está proibida a concentração igual ou superior a 0,06% (seis centésimos por cento) de chumbo em tintas e quaisquer outros produtos.




Dica:
Para evitar problemas como estes, os especialistas orientam que os consumidores adquiram somente os produtos com certificações confiáveis, preservando a saúde dos familiares, amigos e inclusive, a própria.


Você sabia?

Várias marcas de tintas para paredes vendidas no Brasil também contêm altos níveis de chumbo. Segundo um estudo da APROMAC, este metal ainda é bastante utilizado como pigmento e agente secante. Por isso, na hora de escolher os produtos para aquela reforma de fim de ano, verifique se a marca escolhida está dentro dos padrões estabelecidos pela lei brasileira.

Fontes: O Estado de S. Paulo e APROMAC.

sábado, 16 de março de 2013

Sustentabilidade para crianças


Há tempos sabe-se da dificuldade em passar para as crianças a responsabilidade de cuidar do planeta.

Pais e professores tentam de várias formas introduzir termos “verdes” e estimular boas ações, mas muitas vezes isso torna-se pedante e a criança acaba sentindo-se culpada de uma coisa que provavelmente ela nem sabe como aconteceu.

Uma forma divertida de iniciar um ensinamento sustentável é através de jogos educativos.

Half na Floresta - libertar animais e fugir das armadilhas são objetivos do jogo.

Recentemente a Agência FAPESP divulgou (aqui) um novo jogo chamado Half na Floresta.

No jogo criado pelo Centro Multidisciplinar para o Desenvolvimento de Materiais Cerâmicos (um dos centros da FAPESP), e pelo Instituto Nacional de Ciências dos Materiais em Nanotecnologia, com parceria da Aptor Games, a criança tem que cumprir objetivos para preservar o meio ambiente. Libertar animais presos, plantar árvores, entre outras coisas, são algumas das ações.

Quem tiver interesse por esse tipo de jogo pode acessar o site da Ludo Educa Jogos clicando aqui.

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sexta-feira, 15 de março de 2013

Trilobita “gigante”, achado paleontológico, é uma nova espécie

Os trilobitas são organismos conhecidos apenas como fósseis e viveram em toda a Era Paleozóica, tendo aproximadamente 445 milhões de anos.



De hábito exclusivamente marinho, colonizavam todos os ambientes oceânicos, comendo detritos sobre o substrato, enterrados nos sedimentos e até mesmo nadando. As variadas formas que os trilobites desenvolveram refletem os diferentes hábitos de vida e estratégias de sobrevivência adquiridas durante a evolução do grupo.

Em julho de 2011 uma nova espécie de trilobitas – considerada gigante para o gênero da espéciepanderiae, com um tamanho cinco vezes superior às conhecidas até o momento – foi encontrada em Chão de Lopes, Mação; os fósseis são considerados de alto valor patrimonial e relevância para a ciência.

Artur Sá, paleontólogo do Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTDA), responsável pela descoberta, afirma que “apesar dos seus cinco centímetros, esta é uma espécie gigante para este gênero de trilobitas, que são milimétricas, quando muito atingem alguns centímetros. 

Mação é considerado o melhor sítio arqueológico em Portugal para o estudo da glaciação que ocorreu na Terra há 445 milhões de anos – o que hoje é conhecido como Mação, tratava-se de mar profundo e estava quase no Polo Sul -, e que foi responsável pelo desaparecimento de mais de 90% das espécies existentes naquele tempo.

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quarta-feira, 13 de março de 2013

Novas jazidas de diamantes no Brasil

Oito especialistas do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia, mapearam e identificaram dezenas de novas áreas potencialmente ricas em diamantes no País, especialmente no Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará.

Essa iniciativa faz parte do projeto Diamante Brasil, cujas pesquisas de campo começaram em 2010. Desde então, os geólogos visitaram cerca de 800 localidades em diversos estados, recolheram amostras de rochas e efetuaram perfurações para descobrir mais informações sobre as gemas de cada um dos pontos.

O ponto de partida para as expedições foi uma lista deixada ao governo pela empresa De Beers, gigante multinacional do setor de diamantes que prestava serviços para o Brasil na área de mineração. Neste documento, constavam as coordenadas geográficas de 1.250 pontos, entre os quais muitoskimberlitos*. Apesar das informações sobre as possíveis localidades dessas jazidas, não havia detalhes sobre quantidades, qualidade e características das pedras, impulsionando o trabalho de campo dos geólogos.

O objetivo principal dos pesquisadores era fazer uma espécie de tomografia das áreas diamantíferas no território brasileiro, visando atrair investimentos de mineradoras e eventualmente ajudar a mobilizar garimpeiros em cooperativas. Essas medidas podem trazer um aumento na produção de diamantes em território nacional e coibir as práticas ilegais relacionadas a essas pedras preciosas.

Atualmente, o Brasil conta principalmente com reservas dos chamados diamantes industriais e de gemas (para uso em jóias). Os de gemas são os que fazem girar mais dinheiro, considerando que um diamante desses pode ser vendido em um garimpo do Brasil por R$ 2 milhões. Já o valor da pedra lapidada pode chegar à R$ 20 milhões.

Os detalhes dos achados ainda são mantidos em sigilo. Com o fim do trabalho de campo, os geólogos do Diamante Brasil darão início à descrição dos minerais encontrados e as análises das perfurações feitas pelas sondas. A intenção dos pesquisadores é divulgar todos os dados em 2014.

*O que é um Kimberlito?

Kimberlitos são rochas híbridas, ígneas ultramáficas, potássicas e ricas em voláteis, com origem a mais de 150km de profundidade e que chegam a superfície por meio de pequenas chaminés vulcânicas ou diques. Normalmente, os diamantes são encontrados neste tipo de rocha. Confira uma foto:


Os cinco maiores diamantes lapidados do mundo


1) Cullinan I

Essa pedra foi encontrada em 1905 na África e recebeu o nome de Cullinan em homenagem ao dono da mina, Thomas Cullinan. É considerado o maior diamante já encontrado e pesa 3.106 quilates. Atualmente, adorna o Cetro do Soberano, propriedade real da Inglaterra.


2) Incomparable

O Incomparable, ou Imcomparável, tem uma história curiosa: foi encontrado em 1984 por uma garota em uma pilha de cascalho próxima à mina MIBA Diamond, no Congo. Considerado inútil pela administração da mina, o cascalho foi descartado com a pedra, e a menina acabou descobrindo o segundo maior diamante bruto do mundo, com 890 quilates. O corte do diamante gerou 14 gemas menores e o Incomparável, um diamante dourado com 407,48 quilates.


3) Cullinan II

O Cullinan II, conhecido como Pequena Estrela da África, foi encontrado no mesmo ano e local que oCullinan I. Com 317.4 quilates (63.48 g) é o terceiro maior diamante lapidado do mundo, e foi colocado na coroa imperial, também pertencente à realeza da Inglaterra.


4) Grão Mogol

Encontrado na Índia em 1550, pesa 793 quilates. A pedra deu nome a um município em Minas Gerais. O paradeiro atual desta preciosidade é desconhecido.


5) Nizam

O Nizam é o diamante mais antigo desta lista e foi descoberto na Índia em 1830. A pedra tem 227 quilates e já adornou coroas e joias reais (Elizabeth). Atualmente ninguém sabe ao certo qual foi o seu último destino.



*Lista baseada no livro publicado em 2003, portanto, pode ter sofrido modificações.

Para Ler mais sobre os diamantes:





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terça-feira, 12 de março de 2013

Raios em vulcões


A formação de raios na atmosfera ainda é um enigma para muitos cientistas, mas existe um fenômeno ainda mais curioso que foi capturado por diversos fotógrafos ao redor do mundo: raios que se formam na boca de vulcões ativos.

Até o momento, muitos pesquisadores concordam que este processo tem início quando as partículas se separam, seja após uma colisão ou quando partículas maiores se partem.

Uma das hipóteses para a formação destes raios está na possibilidade de uma diferença aerodinâmica entre essas partículas levar as que possuem carga positiva a se afastarem das negativamente carregadas. Quando a separação da carga é tão alta que supera a resistência do ar, a eletricidade flui entre as partículas. Os raios são este fluxo de eletricidade.

Outra hipótese envolve as bolhas de magma ou as cinzas do vulcão, que possuem cargas elétricas e, com o movimento, conseguem criar áreas separadas de cargas elétricas opostas – a condição para a criação dos arcos voltaicos. Embora a erupção vulcânica em si seja incapaz de gerar carga elétrica suficiente para acender relâmpagos, os cientistas acreditam que as cargas elétricas são geradas quando fragmentos de rochas, cinzas e partículas de gelo na nuvem colidem para produzir cargas estáticas, da mesma maneira que as partículas de gelo colidem para criar trovoadas regulares.

O raro espetáculo recebeu o nome de “tempestade suja” e até agora já foram registradas as incidências de raios vulcânicos com até 3,5 km de comprimento. Veja algumas das fotografias:


Vulcão Chaitén


Onde fica: Chile
Altitude: 1.122 m
Última vez que entrou em erupção: 2008, após aproximadamente 8.000 anos.




Vulcão Eyjafjallajökull
Onde fica: Islândia
Altitude: 1.666 m
Última vez que entrou em erupção: 21 de março de 2010, fazendo com que o espaço aéreo de diversos países da Europa fossem fechados por conta da fumaça.



Vulcão Grímsvötn
Onde fica: Islândia
Altitude: 1.725 m
Última vez que entrou em erupção: 21 de maio de 2011, que foi considerada uma das piores erupções deste vulcão (que também é o mais ativo da Islândia).




Vulcão Shinmoe-dake
Onde fica: Japão
Altitude: 1.420 m
Última vez que entrou em erupção: janeiro de 2011, após 52 anos em repouso. O vulcão voltou a se tornar ativo após o terremoto e tsunami que afetaram as regiões próximas.



Vulcão Puyehue
Onde fica: Chile
Altitude: 2.440 m
Última vez que entrou em erupção: 2011, na qual explodiu uma nuvem de cinzas para o ar que prejudicou vôos de aeroportos na Argentina, Uruguai e Paraguai. No Brasil, a nuvem causou cancelamentos principalmente no aeroporto de Porto Alegre.



Vulcão Arenal
Onde fica: Costa Rica
Altitude: 1.663 m
Última vez que entrou em erupção: 2012, derramando lavas, cinzas e gases, o que provocou a evacuação do parque nacional onde está localizado.


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segunda-feira, 11 de março de 2013

Alemanha bate recorde em energia solar



Segundo dados da Associação da Indústria Solar Alemã (BSW, na sigla em alemão), publicados no início de janeiro de 2013, a produção de energia elétrica por meio de placas fotovoltaicas aumentou 45% no ano passado em comparação com 2011.

Em 2012 a Alemanha gerou aproximadamente 28 bilhões de quilowatt-hora (kWh), utilizando 1,3 milhões de sistemas fotovoltaicos e fornecendo energia elétrica para oito milhões de casas. Isso significa que a parcela no fornecimento energético do país quadruplicou nos últimos três anos.

Entre os benefícios do investimento em energia solar estão a queda dos custos na compra de painéis em até 50%, e a possibilidade de incrementar o uso de baterias para o armazenamento, além de sistemas de administração, deixando esta forma de energia disponível durante todo o dia.

A associação também estabeleceu a meta de aumentar a participação no mercado de energia solar para 10% até 2020 e pelo menos 20% até o ano de 2030.

Apesar dos investimentos, o consumidor alemão deverá pagar mais pela energia elétrica este ano. Para financiar o custo da mudança energética do país para uma matriz renovável, cada quilowatt-hora passou de 3,59 para 5,30 centavos de euro, que custará por ano aproximadamente 185 euros a mais para cada família do País.




Enquanto isso, no Brasil…

Embora tenha sido considerado o 10° país com maior potencial para investir em energias renováveis, o Brasil ainda tem poucos projetos no setor. Apesar da recente regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que permite o pleno funcionamento do sistema fotovoltaico conectado à rede, assim como o sistema de compensação energético, poucos consumidores adotaram esses métodos para produzir energia. Uma das vantagens oferecidas pela empresa foi a permissão para os pequenos produtores pagarem apenas uma taxa mínima em sua conta de luz, referente a acessibilidade a rede de distribuição elétrica. Até 2011, a produção energética por meio de sistemas fotovoltaicos era de 40 e 60 MWh, dos quais 50% destinados para os sistemas de telecomunicações e 50% para os sistemas de energia rural, segundo dados da ANEEL.

Fontes: Energy Market Price/Terra

Fonte: http://www.ofitexto.com.br

sábado, 9 de março de 2013

Quais são os tipos de nuvens?


As nuvens sempre despertaram interesse e curiosidade, já que sem elas não existiriam fenômenos belos como a neve ou o arco-íris e os assustadores trovões e relâmpagos. Essas formações, que por vezes se assemelham a algodões no céu, são um conjunto visível de partículas diminutas de água em estado líquido ou sólido, ou de ambos ao mesmo tempo, que estão em suspensão na atmosfera após terem se condensado ou liquefeito.

Entre as diversas formas que as nuvens podem assumir (as mesmas que inspiram brincadeiras imaginativas entre as crianças), existem basicamente 10 tipos. Confira abaixo quais são esses tipos e saiba mais sobre cada nuvem e o que ela indica sobre o tempo. As informações foram extraídas da obra Meteorologia prática.



Fonte: Blog Trilhas do Mar

Cumuliformes: Formam-se em atmosfera instável, na qual o ar aquecido sobe e o resfriado, desce. Elas tendem a uma forma irregular, semelhante a um algodão. Nessas nuvens o ar é descendente, em razão de sua subsidência. Normalmente estão associadas ao bom tempo.

Cúmulos-nimbos: Formam-se em atmosfera instável com ar em ascensão, o que provoca nas nuvens um grande desenvolvimento vertical. Em casos extremos, alcançam grandes altitudes e os ventos dos altos níveis provocam um esgarçamento em sua bigorna (topo). São essas nuvens que causam ventos fortes (rajadas), granizo, chuvas intensas e tornados.

Cirriformes: Compostas por cristais de gelo, formam-se nos níveis altos, nos quais as temperaturas são muito frias. Têm uma aparência fibrosa e delgada, delineada pelos fortes ventos em altitude. Estão associadas a regiões onde o escoamento é anticiclônico e indicam tempo agradável.

Cirros-cúmulos: Possuem estruturas celulares tão pequenas que quase não podem ser identificadas por satélites meteorológicos. Indicam base de corrente de jato e turbulência.

Cirros-estratos: São nuvens altas com aparência estratiforme, ou seja, lisas com topos uniformes que formam longas bandas ou lençóis. Esse tipo de nuvem está associado à formação de bigornas nos cúmulos-nimbos.

Altos-cúmulos: Exibem um padrão de onda parecido com as nuvens estratos-cúmulos, embora sejam um pouco mais altas e possuam o topo mais frio. São relativamente brilhantes e lisas e projetam sombras nas nuvens mais baixas. Constituem o chamado “céu encarneirado”. A presença dessas nuvens indica o surgimento posterior de cúmulos-nimbos.

Estratiformes: São formações lisas ou em camadas uniformes e suaves, normalmente de cor cinza-escuro ou cinza-médio. Podem ser acompanhadas de chuva leve e contínua, chuvisco ou pequenos grãos de neve.

Estratos-cúmulos: São nuvens cúmulos com camadas estratificadas. Normalmente aparecem em padrões de escudo, linhas ou ruas, especialmente sobre as superfícies oceânicas. Têm grande concentração de gotículas de água e, normalmente, são responsáveis por turbulências durante os voos de avião.

Estratos-nimbos: Podem chegar a 4 mil metros de altitude. São pesadas e causam até furacões, mas podem ser desfeitas em temporais muito fortes com neve e granizo.

Altos-estratos: São as responsáveis pela maior parte das chuvas contínuas e estão normalmente associadas a sistemas frontais nas latitudes médias. Têm aspecto mais espesso e difuso e suas cores pendem para o cinza-claro.


Para ver mais: 

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sexta-feira, 8 de março de 2013

Plantas melhoram a qualidade do ar


A capacidade das plantas em absorver e transformar substâncias nocivas existentes no ar chamou a atenção da comunidade científica em 1970, graças ao resultado de pesquisas da Nasa que mostraram que os compostos tóxicos que se acumulavam nas naves e estações espaciais podiam ser amenizados com a presença de plantas.

Segundo a obra Fitorremediação, de Claudio Mahler,  Julio Cesar da Matta e Andrade, e Sílvio Roberto de Lucena Tavares,o resultado destes estudos tem sido aplicado com eficácia em outros ambientes.

No interior de prédios com pouca circulação de ar, por exemplo, pode ocorrer a formação de ambientes com acúmulo de substâncias tóxicas originadas de adesivos, produtos de limpeza, tintas, materiais elétricos, fumo de tabaco e impressoras. O contato com essas substâncias pode levar ao desenvolvimento de diversas doenças nos habitantes ou frequentadores destes espaços, mas a presença de alguns tipos específicos de plantas diminui a incidência dos compostos nos espaços residenciais ou de trabalho.

E para você que deseja aplicar os conceitos de fitorremediação em sua casa ou escritório, ao site da Comunitexto preparou uma tabela interativa com algumas das plantas que você pode utilizar. Confira 10 plantas clicando aqui!




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quinta-feira, 7 de março de 2013

O que são as cavernas?


As Cavernas são cavidades naturais rochosas que possuem um conduto de circulação de água entre a entrada (sumidouro) e a saída (fonte ou exutório). Embora as cavernas possam ser classificadas de forma diferente, todas têm alguma importância científica e parte delas também representa um grande papel no turismo de aventura.

Segundo o livro Geologia do Quaternário, escrito pelo Professor Kenitiro Suguio, livre-docente pela Universidade de São Paulo, membro da Sociedade Brasileira de Geologia desde 1963 e sócio fundador e honorário da Associação Brasileira de Estudos do Quaternário, o conjunto de processos que originam uma caverna são corrosão, erosão e colapso. A abertura inicial dos condutos também pode ser atribuída à acidez do ambiente. Já a erosão acontece principalmente nas cavernas atravessadas por rios alogênicos, fator que modifica os condutos subterrâneos.

Outros fatores que influenciam na transformação da caverna são os planos de estratificações, as dilacerações, as corrosões, as dissoluções químicas e abrasões mecânicas. Todo o processo de formação gera um tipo diferente de caverna, sendo as mais comuns de rochas carbonáticas, vulcânica ou marinha.

Confira abaixo uma breve descrição destas cavernas, retiradas da obra Geologia do Quartenário:

Cavernas de rochas carbonáticas


Caverna do Diabo, em São Paulo

São conhecidas também como cavernas cársticas e surgem como diminutas cavidades ao longo dos planos de fraqueza das rochas do substrato, abaixo do lençol freático. O sistema desta caverna é acessível para homens e animais a partir de aberturas superficiais.

Cavernas de lavas vulcânicas


Caverna Casa da Pedra, situada no Paraná

Quando um derrame de lava vulcânica de baixa viscosidade é resfriado, a superfície se solidifica e dá origem a um teto rígido com lava em seu interior. Após o fim das atividades vulcânicas, a lava é drenada e origina-se uma caverna pseudocárstica.

Cavernas marinhas


Caverna do Lago General Carrera, no Chile

São afeiçoadas pela energia das ondas, que atuam por meio de fragmentos de rochas de vários tamanhos, arremessados contra a porção basal da falésia marinha e causando o processo erosivo. Como as cavernas vulcânicas, estas formações são pseudocrásticas e desenvolvem-se ao longo de planos de fraqueza. Normalmente, constituem nichos habitacionais para seres marinhos.



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quarta-feira, 6 de março de 2013

O que são as ilhas de calor?


As lhas de calor são fenômenos climáticos que ocorrem principalmente em áreas urbanas e suburbanas, nas quais o ar e a temperatura superficial costumam ser mais quentes do que nas regiões rurais próximas. A primeira documentação de calor urbano foi feita em 1918 por Luke Howard, que publicou um estudo sobre o clima de Londres e apontou um “excesso de calor artificial” nas cidades.

As ilhas de calor se formam porque muitos materiais de construção comuns são impermeáveis e feitos de estanque, retendo mais calor do sol e não deixando umidade disponível para dissipar o calor. Além disso, o calor antropogênico, ou produzido pelo homem, menores velocidades do vento e a poluição também são responsáveis por agravar este problema.

De acordo com a obra Ilhas de Calor, escrita por Lisa Gartland e traduzida por Silvia Helena Gonçalves, estes fenômenos apresentam cinco características comuns, confira:

1) Normalmente são mais quentes em áreas urbanizadas após o pôr-do-sol, quando comparadas a áreas rurais, e mais frescas após o amanhecer;

2) As temperaturas do ar são elevadas em conseqüência do aquecimento de superfícies urbanas graças a ausência de vegetação;

3) As diferenças na temperatura e no ar são realçadas quando o dia está calmo e claro;

4) Áreas com menos vegetação e mais desenvolvidas tendem a ser mais quentes e, quanto maior os crescimentos das cidades, mais quentes ficam.

5) Apresentam um ar mais quente na camada limite e criam colunas de ar mais quente sobre as cidades e inversões de temperatura.

Sua formação traz problemas para o meio ambiente e para a saúde dos habitantes das cidades. Lisa Garland cita os problemas respiratórios como os mais comuns e aponta a intensificação do fenômeno do aquecimento global e dos gastos excessivos de energia como alguns dos pontos prejudiciais destas ilhas.

Veja abaixo algumas soluções para tornar a temperatura térmica dos ambientes mais agradáveis:



Fonte da Informação: http://www.comunitexto.com.br/

Cometas ou Asteroides - De onde veio a água da Terra?

Muitos cientistas acreditam que a água que veio parar na Terra foi formada nos confins do Sistema Solar, além de Netuno. Contudo, um estudo divulgado em Julho de 2012 publicado na Revista Science indica que a substância veio de um região muito mais próxima - o Cinturão de Asteroides (entre Marte e Júpiter) - através de meteoritos e asteroides, o que contradiz algumas das principais teorias sobre a evolução do Sistema Solar.



Cinturão de asteroides, situado entre Marte e Júpiter

Pesquisadores afirmam que nosso planeta era quente demais nos seus primórdios para ter água (temperatura seria tão alta que as moléculas teriam sido "expulsas para o espaço") e, portanto, a substância deve ter vindo de fora. Uma das hipóteses afirma que ela se formou na região transneptuniana (que fica além de Netuno, o último planeta conhecido do sistema) e depois se moveu para mais perto do Sol, junto com cometas, meteoritos e asteroides. Contudo, é possível saber a distância em que as moléculas de água se formaram em relação ao Sol ao analisar os isótopos de hidrogênio presentes. Quanto mais longe da estrela, haverá menos radiação e, portanto, mais deutério (o átomo de hidrogênio "pesado", que tem um próton, um nêutron e um elétron, ao contrário do mais comum, que tem apenas um próton e um elétron).

O novo estudo comparou a presença de deutério no gelo trazido por condritos (um tipo de meteorito) e indicou que ela foi formada muito mais próxima de nós, no Cinturão de Asteroides (esses meteoritos não contêm mais água, mas a substância fica registrada através de um tipo de mineral chamado de silicato hidratado, e é o hidrogênio presente nele que é investigado). Além disso, comparando com os isótopos de cometas, a pesquisa indica que esses corpos se formaram em regiões diferentes dos asteroides e meteoritos e, portanto, não atuaram na origem da água no nosso planeta.

"Dois modelos dinâmicos têm os cometas e os meteoritos condritos se formando na mesma região, e alguns destes objetos devem ter sido injetados na região em que a Terra se formava. Contudo, a composição da água de cometa é inconsistente com nossos dados de meteoritos condritos. O que realmente deixa apenas os asteroides como fonte da água na Terra", diz ao Terra Conel Alexander, do Instituto Carnegie, líder do estudo.


Debate reaquecido



Nuvem de Oort, local de grande
concentração de cometas no Sistema Solar

Em 2011, a hipótese de que os cometas tiveram pouca importância na origem da água na Terra já estava com pouca força. Mas um estudo divulgado na revista Nature usou o telescópio Herschel, da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), para descobrir que a composição do cometa Hartley 2 tem uma quantidade de deutérios similar à encontrada no oceano. Foi o primeiro cometa com essa composição, já que outros seis analisados anteriormente tinham uma quantidade de deutério muito diferente dos mares da Terra.

Contudo, o novo estudo também refuta essa possibilidade. Segundo os pesquisadores, o cometa não traz apenas água, mas também outras substâncias (inclusive orgânicas) que contêm hidrogênio. E a quantidade de deutério presente nos cometas ainda fica acima daquela observada no nosso planeta, o que impede que esses corpos sejam considerados como uma importante fonte de água.

"A recente medição do cometa Hartley 2 tem uma composição isotópica de hidrogênio parecida com a da Terra, mas nós argumentamos que todo o cometa, incluindo a matéria orgânica, é provavelmente rica demais em deutério para ser uma fonte da água da Terra", diz Alexander.
Sobram duas possíveis fontes, que devem ter atuado juntas: rochas do Cinturão de Asteroides e gases (hidrogênio e o oxigênio) que existiam na nebulosa na qual o Sistema Solar se formou. O estudo foi conduzido por pesquisadores do Instituto Carnegie (EUA), Universidade da Cidade de Nova York, Museu de História Natural de Londres e da Universidade de Alberta, no Canadá.




Nossa água provavelmente se formou nos primórdios do Sistema Solar



Fonte da informação: http://caronteiff.blogspot.com.br

terça-feira, 5 de março de 2013

Tabela periódica: ordenando o Universo



Os elementos químicos constituem tudo o que existe: o vivo, o morto e o não vivo, o que vemos, o que não vemos... Oxigênio, Ferro, Ouro... Todos conhecem sua importância. Mas Tungstênio, Cádmio, Gálio ... O que é isso? E se falarmos de lâmpadas incandescentes, baterias recarregáveis, leds azuis?

Ao conhecermos os elementos, descobrimos que são as palavras que formam o vocabulário do Universo. E na Tabela Periódica eles estão organizados em grupos com características comuns. Dos metais aos não metais e chegando aos gases nobres, cada uma das divisões servem para esperarmos similaridades e nos surpreendermos com as diferenças.

Clique e Explore a tabela periódica e descubra os elementos clicando sobre cada um. É muito bacana!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Viagem ao interior da Terra



Todos os anos milhares de pessoas realizam viagens ao redor do mundo para conhecer os vulcões. E a curiosidade sobre os vulcões vem de muito tempo: o nome vulcão está associado ao latim Vulcanus, Deus Vulcano, deus do fogo, criador de relâmpagos, na mitologia Greco-romana. Filmes retratam vulcões em erupção, com lava escorrendo, terremotos associados e fragmentos sendo expelidos a enormes distâncias.

O vulcão "Piton de la Fournaise", considerado um dos mais ativos do mundo, oferece aos habitantes
 e turistas das Ilhas Reunião, na África, um exuberante espetáculo natural. Apesar de não expelir muita
 lava, a erupção continua intensa no sudeste da cratera do Dolomieu. Fonte: http://oglobo.globo.com



Muito além disto, os vulcões exercem um papel muito importante na natureza. Milhares de vulcões ativos, há mais de quatro bilhões de anos, liberaram enormes volumes de água que formaram os primeiros oceanos. Os gases encontrados na primitiva atmosfera terrestre também se originaram de emanações vulcânicas. Além disso, o calor, os elementos químicos, a água, o surgimento de uma atmosfera, proporcionados na atividade vulcânica, forneceram alguns elementos necessários para a surgimento da vida.

Vulcão nada mais é do que uma abertura no solo. Uma comunicação dos focos magmáticos do interior da crosta com a superfície da Terra, por onde são expelidos gases, cinzas, fragmentos, lavas etc. Tornando-se também uma importante fonte de observação científica, já que a maior profundidade alcançada, por meio de estudos, foi de apenas 11km e o raio da Terra é de 6370km.

Quando se pensa em vulcão, imagina-se uma forma cônica, constituída pela acumulação dos produtos ejetados, mas existem formas variadas, de acordo com o tipo de vulcanismo. Mas o que causa a atividade vulcânica?

A maior parte das atividades vulcânicas é resultado do movimento das Placas Tectônicas (palavra originada de construção, em grego). Os continentes não são estacionários. Se o mapa-mundi for observado, pode-se perceber um “encaixe” entre a costa oriental da América do Sul e costa ocidental da África. Este processo foi conhecido inicialmente como Deriva Continental e hoje é chamado de Teoria da Tectônica de Placas. Segundo esta teoria, a crosta terrestre é dividida em diversas placas, blocos rígidos imensos, que estão em constante movimento sobre o manto derretido da Terra.

Quando as placas tectônicas se colidem, movendo-se uma embaixo da outra, ou quando se afastam, o magma tende a subir, pois o calor sobe. Este material aquecido pode subir através de fissuras, ou pelas bordas de uma placa, originando os vulcões.


Cerca de 5% dos vulcões ativos da Terra não se situam nem ao longo, nem no limite das placas, mas sim no interior de uma delas. Isto ocorre devido ao hot spot ( ponto quente). Estes pontos quentes são colunas fixas de material rochoso superaquecido, que sobe até a superfície, dissipando o calor interno terrestre. As Ilhas Havaianas são um exemplo de complexo vulcânico formado sobre um hot spot. O ponto quente vai alimentando a existência de um vulcão durante milhões de anos, até que a placa se afasta deste ponto quente fixo, tornando o vulcão anterior inativo e iniciando o processo de formação de um novo, através da continuidade de ascensão de material.


Vulcanismo & ambiente

Os vulcões representam um dos fatores de alteração climática em curtos períodos de tempo e em alterações mais extensas, como o aquecimento global. Duas ou três erupções vulcânicas têm o potencial de aumentar a temperatura da terra mais do que dezenas de anos de atividade industrial. Os vulcões produzem cerca de 110 milhões de toneladas de CO2 por ano, além da liberação de cinzas e SO2. A maioria dos minerais metálicos, como ouro, por exemplo, está associada a magmas encontrados perto de vulcões extintos.

Sem os vulcões, não haveria atmosfera, nem água livre na Terra, cuja água inicial, chamada de água juvenil, vem dos vapores do vulcão. Existe todo um Ciclo de Água na Terra, incluindo chuvas e evaporações, mas ocorrem perdas de água na atmosfera através de vapor. Sem a constante adição de água juvenil promovida pelos vulcões, nosso planeta acabaria por secar ao longo do tempo geológico. Esta água também funciona como meio de transporte e solvente para materiais químicos.


Anak Krakatau. Photo: Thomas Schiet/Wikipedia

Relatos da explosão em Krakatoa revelam, por exemplo, a liberação de uma energia aproximadamente 5000 vezes maior do que a bomba de Hiroshima. A explosão foi ouvida na Austrália, a mais de 2000km, ocasionou tsunamis ( ondas com mais de 40 metros de altura), produziu cores exóticas no alvorecer e entardecer, devido ao material restante acumulado e espalhado na atmosfera, além de bloquear parte da luz solar.


Em 1927, a atividade vulcânica recomeçou, com erupções submaronas. Pouco depois, uma nova ilha surgiu do mar - Anak Krakatau ou Filho de Krakatoa. Desde a década de 1950, o vulcão vem crescendo em média 6,8m por ano. Extremamente ativo, alterna alguns dias de calma com pequenas erupções quase contínuas e, eventualmente, erupções maiores.

Com o tempo, os bilhões de toneladas de lava e cinza vulcânica se transformam em solos férteis. Outros produtos emitidos são utilizados como ingredientes da indústria farmacêutica e de materiais de limpeza, além do aproveitamento dos campos geotérmicos.

O vulcanismo é mais um fator de influência no ambiente e o seu estudo pode trazer respostas para importantes questões relativas à vida e à Terra

Descubra mais sobre o assunto:










Fontes de informações:



FABIO TOLI, M Cristina Motia de Toledo, Thomas Rich Farchild, Wilson Teixeira. Decifrando a Terra.Oficina de Textos/USP

Fotos retiradas em:



Agradecimentos:

Fonte da informação: http://www.invivo.fiocruz.br/