Visitas ao Blog do GAIA

Mostrando postagens com marcador diamante. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador diamante. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 13 de março de 2013

Novas jazidas de diamantes no Brasil

Oito especialistas do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), órgão vinculado ao Ministério das Minas e Energia, mapearam e identificaram dezenas de novas áreas potencialmente ricas em diamantes no País, especialmente no Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e Pará.

Essa iniciativa faz parte do projeto Diamante Brasil, cujas pesquisas de campo começaram em 2010. Desde então, os geólogos visitaram cerca de 800 localidades em diversos estados, recolheram amostras de rochas e efetuaram perfurações para descobrir mais informações sobre as gemas de cada um dos pontos.

O ponto de partida para as expedições foi uma lista deixada ao governo pela empresa De Beers, gigante multinacional do setor de diamantes que prestava serviços para o Brasil na área de mineração. Neste documento, constavam as coordenadas geográficas de 1.250 pontos, entre os quais muitoskimberlitos*. Apesar das informações sobre as possíveis localidades dessas jazidas, não havia detalhes sobre quantidades, qualidade e características das pedras, impulsionando o trabalho de campo dos geólogos.

O objetivo principal dos pesquisadores era fazer uma espécie de tomografia das áreas diamantíferas no território brasileiro, visando atrair investimentos de mineradoras e eventualmente ajudar a mobilizar garimpeiros em cooperativas. Essas medidas podem trazer um aumento na produção de diamantes em território nacional e coibir as práticas ilegais relacionadas a essas pedras preciosas.

Atualmente, o Brasil conta principalmente com reservas dos chamados diamantes industriais e de gemas (para uso em jóias). Os de gemas são os que fazem girar mais dinheiro, considerando que um diamante desses pode ser vendido em um garimpo do Brasil por R$ 2 milhões. Já o valor da pedra lapidada pode chegar à R$ 20 milhões.

Os detalhes dos achados ainda são mantidos em sigilo. Com o fim do trabalho de campo, os geólogos do Diamante Brasil darão início à descrição dos minerais encontrados e as análises das perfurações feitas pelas sondas. A intenção dos pesquisadores é divulgar todos os dados em 2014.

*O que é um Kimberlito?

Kimberlitos são rochas híbridas, ígneas ultramáficas, potássicas e ricas em voláteis, com origem a mais de 150km de profundidade e que chegam a superfície por meio de pequenas chaminés vulcânicas ou diques. Normalmente, os diamantes são encontrados neste tipo de rocha. Confira uma foto:


Os cinco maiores diamantes lapidados do mundo


1) Cullinan I

Essa pedra foi encontrada em 1905 na África e recebeu o nome de Cullinan em homenagem ao dono da mina, Thomas Cullinan. É considerado o maior diamante já encontrado e pesa 3.106 quilates. Atualmente, adorna o Cetro do Soberano, propriedade real da Inglaterra.


2) Incomparable

O Incomparable, ou Imcomparável, tem uma história curiosa: foi encontrado em 1984 por uma garota em uma pilha de cascalho próxima à mina MIBA Diamond, no Congo. Considerado inútil pela administração da mina, o cascalho foi descartado com a pedra, e a menina acabou descobrindo o segundo maior diamante bruto do mundo, com 890 quilates. O corte do diamante gerou 14 gemas menores e o Incomparável, um diamante dourado com 407,48 quilates.


3) Cullinan II

O Cullinan II, conhecido como Pequena Estrela da África, foi encontrado no mesmo ano e local que oCullinan I. Com 317.4 quilates (63.48 g) é o terceiro maior diamante lapidado do mundo, e foi colocado na coroa imperial, também pertencente à realeza da Inglaterra.


4) Grão Mogol

Encontrado na Índia em 1550, pesa 793 quilates. A pedra deu nome a um município em Minas Gerais. O paradeiro atual desta preciosidade é desconhecido.


5) Nizam

O Nizam é o diamante mais antigo desta lista e foi descoberto na Índia em 1830. A pedra tem 227 quilates e já adornou coroas e joias reais (Elizabeth). Atualmente ninguém sabe ao certo qual foi o seu último destino.



*Lista baseada no livro publicado em 2003, portanto, pode ter sofrido modificações.

Para Ler mais sobre os diamantes:





Fonte: http://www.ofitexto.com.br/home

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Como se formam os diamantes?


Os diamantes são formados por um único elemento químico: o carbono. Devido à estrutura e às condições em que são formados, o diamante é a substância natural mais dura conhecida pelo homem. Na verdade, diamante é uma palavra de origem grega, derivada da palavra adamas, que significa indestrutível.

Muitos acreditam que os diamantes são originados do carvão. No entanto, ao contrário dessa crença popular, o carvão raramente tem algum papel na formação dos diamantes. Na verdade, na história da Terra, os diamantes surgiram antes do carvão.

Quatro processos respondem por praticamente todos os diamantes já encontrados na Terra.



Formação de Diamantes no Manto Terrestre

Geólogos acreditam que todos os diamantes em depósitos que são explorados comercialmente se formaram no manto terrestre e ascenderam à superfície por meio de erupções vulcânicas.

São formados sob enorme pressão e temperatura, aproximadamente a 160 km da superfície em rochas chamada Peridotitos, Lherzolitos e Wehrlitos. Nessa região do manto, a temperatura é de aproximadamente 1050 C°.


Os diamantes formados no manto são estocados em uma zona de estabilidade de diamantes. Erupções vulcânicas muito profundas levam os diamantes à superfície da Terra. Esse tipo de evento é muito raro, sendo que nenhuma erupção desse tipo foi observada, desde que a ciência se tornou capaz de detectá-las. À medida que a mistura de magma, minerais e fragmentos de rocha se aproximam da superfície, uma estrutura de cano começa a se formar. Essa estrutura se chama Kimberlito. Eles são a fonte que os grandes mineradores diamante procuram.

Segundo estudos, os primeiros diamantes se formaram há aproximadamente 2,5 bilhões de anos. Então, a famosa frase “diamantes são eternos” faz algum sentido!

Após milhares de anos, ações da natureza podem carregar alguns poucos diamantes para o fundo de rios e mares. Das fontes de diamante conhecidas, esses são os locais mais acessíveis ao ser humano. A extração de diamantes em rios e mares ficou conhecida como exploração de aluvião, prática comercial muito comum no passado. Atualmente, os Kimberlitos são responsáveis por quase toda oferta de diamantes.

Formação de Diamantes em Depressão Tectônica

A depressão tectônica ou zona de subducção é uma área onde uma placa tectônica é forçada para baixo de outra. As placas ficam sujeitas à temperatura e pressão muito elevadas. Diamantes já foram encontrados em placas que já estiveram por baixo de outra e, posteriormente, voltaram à superfície. No entanto, a quantidade encontrada nesse tipo de rocha é muito pequena e pouco conveniente para exploração comercial.


Formação de Diamante sem Zonas de Impacto de Asteroides

A Terra já foi – e ainda será – atingida repetidas vezes por grandes asteroides. A ciência acredita que a extinção dos dinossauros, por exemplo, tenha sido causada pela colisão de um asteroide na Terra.

Esse tipo de evento cria temperatura e pressão altíssimas: condições ideais para formação de diamantes. De fato, pequenos diamantes já foram encontrados próximos a zonas de impacto. No entanto, a quantidade ofertada por esse tipo de fonte é praticamente desprezível.

Formação de Diamantes no Espaço

O universo é, sem dúvida, um fornecedor dos mais diversos tipos de materiais e elementos químicos.Diamantes também estão perdidos por aí, no espaço. Existem enormes estrelas de diamantes, como a estrela Lucy, por exemplo.

A NASA já encontrou micro diamantes – pequenos demais para uso na joalheria – em alguns meteoritos que chegaram à Terra.


Para ler mais sobre os diamantes e outros minerais:

O que são quilates?

Fazendo magnetita

5 minerais mais raros que os diamantes


Fonte: http://blog.poesie.com.br

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

5 Minerais Mais Raros do que os Diamantes


Os diamantes são muito valiosos, mas, apesar de sua raridade, há uma confortável oferta dessa pedra preciosa para a confecção de belas joias. No entanto, esse não é o caso de outros minerais, que podem ser muito escassos. Alguns estão em vias de esgotamento.

Painita



A painita foi descoberta em 1950 por Arthur C. D. Pain. Em 2005, o Guiness Book of World Records declarou a painita o mineral mais raro do mundo. Até então, só existiam 25 exemplares no mundo.

No entanto, foram descobertas novas minas de painita, onde foram encontrados milhares de exemplares. Apesar disso, o mineral ainda é um dos mais raros do mundo.

Alexandrita



A Alexandrita é uma gema incrível, já que muda de cor de acordo com luz. Sob a luz do sol ela parece verde, ao passo que sob uma lâmpada incandescente a gema fica avermelhada.

Acredita-se que o filandês Nils Gustaf Nordenskiöld tenha descoberto a alexandrita. Ele batizou a gema em homenagem ao futuro Czar Alexandre II da Rússia.

Tanzanita



Se um dia você for comprar uma joia com tanzanita, provavelmente ouvirá a seguinte frase: “as tanzanitas são mil vezes mais raras do que um diamante”. Talvez isso seja verdade, já que a oferta de tanzanita é muito limitada. Ela só é encontrada em algumas regiões próximas ao Monte Kilimanjaro.

A tanzanita é o apelido de um mineral chamado zoisite azul. A Tiffany & Co teve papel fundamental no batismo da gema. Buscando explorar a raridade da pedra preciosa, a Tiffany & Co começou a fabricar joias com o mineral. No entanto, como zoisite azul não soava muito bem, passou a comercializar a gema como tanzanita, já que, na época, só era encontrada na Tanzânia.

Esmeralda Vermelha



O berilo vermelho ou esmeralda vermelha foi descrito pela primeira vez em 1904. Embora faça parte do mesmo grupo químico da água marinha e da esmeralda, é considerada bem mais rara.

A esmeralda vermelha pode ser encontrada em poucas partes de Utah e do Novo México. É um mineral extremamente difícil de se explorar. Assim, alguns cientistas estimam que a esmeralda vermelha seja 8000 vezes mais rara do que os rubis de melhor qualidade.

Turmalina Paraíba



Em 1989, foi descoberta, em São José da Batalha, Paraiba, a turmalina Paraíba, com uma cor verde ou verde-azulada, bem diferente das variedade conhecidas de turmalina. Hoje, a turmalina paraíba é variedade mais cara de todas e encanta o mundo com seu aspecto neon.

Mais rara do que os diamantes, a turmalina paraíba tem oferta limitada e as jazidas estão em vias de esgotamento. Ela pode ser encontrada em São José da Batalha, no Rio Grande do Norte, Moçambique e Nigéria.

Fonte: http://blog.poesie.com.br/

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O que são quilates?

Foto de mais de quinhentos quilates de pequenos diamantes da região de Diamantina,
MG. Fotografia de Juvenal Pereira do Livro Minerais e Pedras Preciosas do Brasil.


Um quilate é uma unidade de peso para diamantes e outras pedras preciosas. Um quilate é igual a 200 miligramas (0,200 grama, o que equivale a dizer que 1 grama = 5 quilates). Além disso, é importante saber que no mercado de diamantes, principalmente, o termo “ponto” é muito utilizado. 1 quilate equivale a 100 pontos (1ct = 100 pontos ou 1 ponto = 0,01 ct).



Por outro lado, o quilate simbolizado pela letra “K” tem outro sentido. Ele é utilizado como medida de pureza para o ouro. Nesse caso, o quilate expressa a quantidade de ouro em determinada liga. O ouro 24K é o ouro puro – ouro fino –, ou seja, 24 de 24 partes são ouro. Como o ouro puro é muito frágil e mole, ele geralmente é fundido a outros metais. Então, o ouro 18K, por exemplo, é composto por 18 partes de ouro e 6 partes de outros metais (75% de ouro e 25% outros metais). Portanto, 24K é a medida referência, que significa, teoricamente, um produto com 100% de ouro.
O termo em inglês para o quilate como medida de pureza é o karat.

Em suma:
Quilate = carat = ct Nesse caso, o quilate é uma medida de peso.
Quilate = karat = K  Nesse caso, o quilate é uma medida relativa de pureza do ouro.


De onde veio essa unidade de pureza tão engraçada? Acontece que uma moeda de ouro alemã chamada marco era comum há cerca de mil anos. Ela pesava 24 quilates (4,8 gramas). A pureza do ouro na moeda foi expressa com o número de quilates de ouro presente nessa moeda de 24 quilates.


Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br
http://blog.poesie.com.br/diamantes/o-que-e-quilate/