Visitas ao Blog do GAIA

Mostrando postagens com marcador NASA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador NASA. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Kepler acha 3 planetas que podem abrigar vida fora do Sistema Solar





O telescópio espacial Kepler, da Nasa (Agência Espacial Norte-Americana), identificou dois sistemas planetários que podem abrigar vida fora do Sistema Solar. Dos cinco corpos que orbitam a estrela Kepler-62, que fica a 1.200 anos-luz de distância, há chances de dois deles terem água líquida na superfície, destaca artigo publicado no site da revista Science nesta quinta-feira (18).


Já o segundo sistema planetário - que não foi descrito na pesquisa - tem dois planetas ao redor da estrela Kepler-69, mas só um deles oferece possibilidades para abrigar vida a 2.700 anos-luz da Terra, na constelação do Cisne, anunciou a Nasa - um ano-luz, que é a distância percorrida pela luz em um ano no vácuo, equivale a cerca de 9,5 trilhões de quilômetros.


Os exoplanetas mais distantes da estrela Kepler-62, o Kepler-62e e o Kepler-62f, são candidatos em potencial à vida fora da Terra por estarem na zona habitável do sistema. Já o exoplaneta Kepler-69c, que é 70% maior do que o nosso planeta, está na "borda" da zona habitável de sua estrela.


Isso significa que esses três planetas estão em uma região nem tão próxima nem muito distante de suas estrelas, favorecendo a existência de atmosfera e temperatura adequadas e bastante disponibilidade de água (a ponto de ser encontrada na fase líquida em grande parte da superfície), fatores essenciais para a formação da vida.


Semelhança com a Terra


O estudo coordenado por William Borucki, pesquisador da Nasa, ressalta ainda que a dupla "habitável" do sistema ao redor da estrela Kepler-62 tem massas bem próximas às da Terra - o Kepler-62e é 60% maior que a Terra e Kepler-62f, 40% maior. Além disso, o artigo sugere que a densidade do Kepler-62f é sólida, outra semelhança com o nosso planeta.


"Ou eles têm uma composição rochosa, ou os volumes são compostos, principalmente, por água sólida", escrevem os pesquisadores no artigo da Science.


Lançado em 2009, o Kepler observa uma parte fixa do céu para medir de forma contínua e simultânea o brilho de cerca de 170 mil estrelas a cada meia hora. Seu objetivo é descobrir planetas fora do Sistema Solar que são parecidos com a Terra e estão orbitando estrelas massivas. Já são mais de 2.740 candidatos a planeta fora do Sistema Solar.


O telescópio espacial encontra os planetas observando as pequenas reduções na luz de uma estrela, que ocorrem devido à passagem de um corpo no seu campo de visão. As medições do sistema Kepler-62 foram feitas entre 13 de maio de 2009 e 28 de março de 2012, mas os resultados só foram divulgados em 2013.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Campo magnético terrestre e suas anomalias

O campo magnético da Terra funciona como uma proteção da radiação espacial, interagindo com as mesmas e desviando-as de sua trajetória inicial. Por isso, pode-se dizer que a Terra se comporta como um ímã gigante.

De acordo com o livro Geofísica de Exploração, nas vizinhanças de uma barra magnética desenvolve-se um fluxo magnético que flui de uma extremidade a outra, sendo estas extremidades conhecidas também como pólos. Na Terra, o pólo do magneto que tende a apontar na direção do pólo norte é chamado de norte magnético ou pólo positivo. Este pólo é balanceado por um sul magnético, ou pólo negativo de força idêntica, que fica na extremidade oposta do magneto. Confira na imagem abaixo:



Este fluxo magnético observado acima descreve a estrutura do campo magnético. A agulha da bússola aponta ao longo de uma linha de campo. Quanto mais próximas as linhas de campo, maior será a intensidade do mesmo e quanto mais afastado, mais fracos os campos magnéticos.

A força destes campos pode ser definida por constantes correspondentes a permeabilidade magnética do vácuo e a permeabilidade magnética relativa do meio que separa os pólos. Com isso, as forças podem ser atrativas se os pólos forem de sinais diferentes, ou repulsivas se forem do mesmo sinal.

Embora ainda não exista uma hipótese concreta para a origem do campo magnético terrestre, a teoria mais aceita diz que o campo magnético terrestre se origina das intensas correntes elétricas que circulam seu interior e não da existência de grande quantidade de ferro magnetizado também em seu interior.

Porque o campo magnético é importante para a geofísica?

Os geofísicos estudam o comportamento do campo geomagnético da terra, que consiste em um conjunto de fenômenos que resultam das propriedades magnéticas das rochas. Estas pesquisas são necessárias tanto para a redução de dados magnéticos para um datum apropriado quanto para a interpretação das anomalias resultantes dos processos. Além disso, o campo geomagnético é geometricamente mais complexo que o campo gravitacional da Terra, exibindo variações irregulares que precisam ser melhor compreendidas.

Anomalia Magnética do Atlântico Sul

O fenômeno, que acontece na região Sul do oceano Atlântico, passou a ser visível a partir da década de 1940 com o início da elaboração de mapas magnéticos. Apesar disto, as causas desta anomalia permaneceram desconhecidas até 2006, quando um estudo do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG) da USP mostrou que um fluxo reverso no núcleo da Terra é o responsável pelo fenômeno.

A pesquisa foi elaborada pelo geofísico Gelvam Hartmann que detectou pontos na região de encontro do manto e do núcleo terrestre, do fluxo reverso que se reflete na área da anomalia. De acordo com a pesquisa divulgada pela FAPESP, essas áreas de campo magnético de intensidade muito baixa comportam-se como janelas, falhas na teia magnética que protege a Terra do fluxo de partículas do Sol e do universo. Por isso, nessas regiões os astronautas ficam mais expostos à radiação, e há maior chance de ocorrer interferências nas ondas de rádio e problemas na transmissão de energia elétrica.

Apesar da descoberta, ainda não se sabe por que este fenômeno acontece somente no Atlântico Sul. Atualmente, o Brasil está completamente dentro da área de abrangência da Anomalia, e o seu centro encontra-se no Paraguai, mas, de acordo com Hartmann, há 400 anos ela se localizava no Sul do continente africano e apresentava intensidades maiores.

Você sabia…

… Que a NASA divulgou a descoberta de portais no campo magnético terrestre?

Segundo o portal da agência americana, Jack Scudder, cientista da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, conseguiu identificar a presença destas passagens no campo magnético terrestre por meio da análise de dados coletados pelas espaçonaves Themis e Polar da NASA e sondas espaciais da agência espacial européia. O cientista observou cinco combinações simples entre campo magnético e executou a medição de partículas que indicam a presença de portais, que de acordo com Scudder, são pontos nos quais o campo magnético terrestre se conecta ao do Sol, criando uma passagem ininterrupta entre o nosso planeta e a atmosfera solar, que se encontra a 150 milhões de quilômetros.

Ainda de acordo com as observações, estes portais possuem diferentes tamanhos e se abrem e fecham diversas vezes por dia. As passagens permitem a entrada de partículas capazes de aquecer as camadas mais externas da atmosfera do planeta, podendo desencadear tempestades geomagnéticas e dar origem às auroras boreais.

A agência espacial norte-americana pretende lançar uma missão em 2014 para estudar as passagens. 


Fonte da informação: http://www.comunitexto.com.br/

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Martes (terça feira): Dia do Planeta Vermelho Marte


Crédito: J. Bell (Univ. Cornell), M. Wolff (SSI), STScI, NASA
Marte (Grécia: Ares) é o deus da Guerra. O planeta provavelmente recebeu este nome devido à sua cor; é por vezes conhecido como o Planeta Vermelho. O nome do mês Março também  deriva de Marte.

Esta imagem foi adquirida pelo Telescópio Espacial Hubble aquando da aproximação máxima dos últimos 60,000 anos de Marte com a Terra em Agosto de 2003. É a visão mais detalhada do Planeta Vermelho jamais tirada da Terra. São visíveis na superfície algumas caracterísitcas, tais como: a calote polar Sul na parte de baixo, a cratera circular Huygens (`a direita do centro), a bacia de impacto Hellas na parte clara na área mais baixa `a direita do centro.


Vista panorâmica da superfície de Marte mostra formações geológicas do planeta vermelho MARTE
Crédito da Imagem: NASA/JPL-Caltech/Cornell/Arizona State Univ.

Esta cena em paisagem  combina imagens 817 tiradas pela câmera panorâmica (Pancam) em Marte por meio de um   jipe-robô denominado Opportunity, de 21 de dezembro de 2011 a 8 de maio de 2012, durante missão de inverno de Marte, conhecido por planeta vermelho.
Opportunity  trabalha em Marte desde Janeiro de 2004 e passou esses últimos meses em um afloramento norte inclinado, "Greeley Haven" -  que na tradução ao pé da letra significaria Refúgio de Greeley. O Nome informal do afloramento é uma homenagem a Ronald Greeley (1939-2011), que era um membro da equipe de missão e que ensinou gerações de cientistas planetários na Arizona State University. O local é perto da ponta norte da "Cape York" segmento da borda ocidental da cratera Endeavour.

A imagem panorâmica combina exposições tomadas através de filtros Pancam centradas em comprimentos de onda de 753 nanômetros (infravermelho próximo), 535 nanômetros (verde) e 432 nanômetros (violeta). A vista é apresentado em cor falsa para fazer algumas diferenças entre os materiais mais fáceis de ver.

Este texto foi parcialmente traduzido e para ver o texto na integra acesse o site:
http://photojournal.jpl.nasa.gov/catalog/PIA15689


Voce pode ler as informações que o GAIA possui em sua página do Observatório do Sistema Solar: http://gaiaufvjm.blogspot.com.br/p/observatorio-do-sistema-solar_12.html