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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Quer ver a Aurora Boreal de perto?


O belo fenômeno de cores que acontece nas regiões polares do planeta Terra e pode ser visto em vários lugares. Abaixo listamos os 10 lugares mais prováveis de se ver a Aurora Boreal.  Se você tiver um mapa mundi ou um globo terrestre verá que todos eles encontram-se próximos ao Pólo Norte:
- Noruega
- Canadá 
- Suécia
- Groenlândia
- Finlândia
- Escócia
- Islândia
- Rússia
- Alasca
- Ilhas Faroe (Norte da Escócia)




Encarar as noites gélidas do inverno russo pode ser recompensado por esse belo espetáculo...


Texto enviado pela aluna do Bacharelado em Humanidades da UFVJM:  Maria de Lourdes Faria Resende

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Um novo oceano pode dividir a África


Já aconteceu, milhões de anos atrás e poderá acontecer novamente: uma parte do continente africano vai se separar, surgindo um novo continente ou uma grande ilha. Desde de 2005 uma fenda ou rachadura na litosfera, causada por um terremoto, está aumentando em grande proporção. 

Geólogos afirmam que a rachadura pode alcançar o Mar Vermelho, isolando a Etiópia e a Eritréia do resto da África. A rachadura atravessa Etiópia e a Eritréia e foi sentida em setembro de 2005 por um terremoto que sacudiu a região. 

O monitoramento da fenda revelou que ela está aumentando numa velocidade sem precedentes, como sustenta estudo publicado na última edição da revista "Nature".





O movimento denuncia fenômenos em andamento nas profundezas da Terra, onde algumas das placas tectônicas que formam o continente africano estão gradualmente se afastando da placa árabe, fazendo com que a fenda fique cada vez mais longa.

A movimentação das placas vem acontecendo há dois milhões de anos. Eventualmente, erupções vulcânicas e terremotos - como o de setembro de 2005 - aceleram o processo.

À medida que o vale vai se abrindo rochas fundidas chegam à superfície, onde se solidificam, formando um leito de oceano. Os especialistas calculam que 2,5 km cúbicos de magma já foram lançados - um volume suficiente para encher um estádio de futebol cerca de duas mil vezes.

Na região esta localizado o Vale do Rift que é um complexo de falhas tectónicas criado há cerca de 35 milhões de anos com a separação das placas tectónicas africana e arábica. No Quênia, o vale é mais profundo e exibe lagos pouco profundos, mas com elevado conteúdo mineral, extremamente alcalinos. Segundo especialistas e geólogos, continuando a separação das placas, dentro de alguns milhões de anos, a África Oriental será inundada pelo Oceano Índico e surgirá uma grande ilha na região leste da costa africana.


Texto enviado pelo Rogério Adriano Cruz, aluno do Bacharelado em Humanidades da UFVJM.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

GEOLOGIA ANTES DA ESCRITA


Ao alimentarem-se de frutos, raízes e animais que, de início, colectavam e, mais tarde, cultivavam ou apascentavam, os nossos antepassados pré-históricos interagiram de muito perto com a biodiversidade dos ambientes que foram ocupando. Interagiram igualmente com a geodiversidade entendida como o conjunto de todas as ocorrências de natureza geológica, com destaque para rochas, minerais e fósseis, cavernas e grutas, montanhas e vulcões, bem como dos ambientes naturais (mares, lagos e pântanos, rios, geleiras e dunas) e processos que lhe dão origem. Alastrando a todas as latitudes, longitudes e altitudes, a superfície do planeta foi-se abrindo à sua observação e, neste domínio, ainda que de forma muito embrionária, podemos aceitar que se iniciaram na geologia.



Estabeleceram relações de causa-efeito entre os objectos e os mecanismos que lhes foram dado observar, no mundo físico que foi o seu. Experimentaram o que puderam experimentar, deduziram, inferiram e transmitiram, aos descendentes, os conhecimentos que foram acumulando, servindo-se para tal das linguagens de que dispunham, nomeadamente o gesto e, mais tarde e progressivamente, a fala.

Presenciaram a chuva e os seus efeitos como poderoso agente de erosão, desde a simples e inofensiva escorrência às grandes enxurradas, e aluimentos de terras. Assistiram a catastróficas cheias próprias das planícies aluviais dos grandes rios e suportaram secas intermináveis. Andaram sobre as dunas e relacionaram-nas com o vento. Enfrentaram frios imensos e subiram e desceram montanhas, num acumular de experiências que lhes permitiram sobreviver. Procuraram grutas e abrigos para se protegerem das intempéries e das feras e conheceram os pigmentos minerais com que pintaram algumas delas, numa demonstração de criatividade artística da sua condição humana.


Viram a lava incandescente a fluir e transformar-se em rocha e deixaram as suas pegadas sobre as cinzas vulcânicas. Sentiram a terra tremer debaixo dos pés e ouviram o som cavo e assustador dos sismos. Conheceram o sílex e a sua característica fractura conchoidal, aprenderam a encontrá-lo nas suas jazidas e tiraram partido desses conhecimentos para produzir utensílios e armas. Verificaram idênticas características no quartzo macrocristalino (em especial, o hialino e o defumado) e nos vidros vulcânicos (obsidiana, taquilito e outros) e deram-lhes a mesma utilização.


Conheceram a argila, a sua plasticidade quando misturada com a água e o seu endurecimento pelo fogo. Usaram o betume (asfalto) como combustível e, talvez, como fonte de iluminação, e prospectaram o ouro, a prata, os minerais de cobre e os de estanho, milhares de anos antes de a ciência lhes ter prestado atenção e lhes ter dado nomes. Aprenderam a explorá-los e ensaiaram as metalurgias, primeiro, a do bronze, há mais de 5000 anos e, cerca de mil anos depois, a do ferro.


Fizeram tudo isto e muito mais antes dos sumérios, chineses e egípcios terem iniciado a arte de escrever.


Fonte: Galopim de Carvalho, do site Rerum Natura

IV Semana de Biologia da UFVJM




A IV Semana da Biologia - UFVJM-  ocorrerá esse ano de 18 a 22 de novembro de 2013. As inscrições pelo site acontecerão entre 15 de outubro até 13 de novembro de 2013. Depois desta data somente no local, 18 de novembro de 2013. 

Há diversos temas de interesse comum. Notem que na palestra de abertura o prof. Eugênio Goulart falará sobre Saint Hilaire...

 Visite o site regularmente para atualizações sobre datas e atividades a serem oferecidas: http://sbufvjm.wix.com/iv-semana-biologia




segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Astrônomos descobriram um raro sistema planetário com um número de planetas que se assemelha ao do sistema solar






Duas equipes diferentes de pesquisadores apontaram para a recente descoberta de um sétimo planeta ao redor da estrela anã KIC 11442793.

O sistema solar foi descrito em dois estudos colocados no Arxiv.org, um arquivo eletrônico para artigos científicos que ainda não foram publicados em um periódico cientifico.

O sistema tem similaridades com o nosso sistema solar — que tem oito planetas —, mas todos os seus sete planetas orbitam muito mais próximos de sua estrela, que está localizada a cerca de 2.500 anos luz da Terra.

Duas pesquisas

Uma das identificações foi feita por voluntários usando o site Planet Hunters. O site foi criado para permitir que voluntários tivessem acesso a dados públicos enviados pelo telescópio espacial Kepler da Nasa, que foi lançado para procurar os chamados exoplanetas – planetas que orbitam estrelas distantes.

Kepler usa o método de "trânsito" para descobrir novos planetas, o que significa procurar pelas curvas de luz deixadas por um planeta quando este passa em frente à sua estrela hospedeira. Mas a grande quantidade de dados existentes não permite que os cientistas examinem cada curva de luz, e por isso eles desenvolveram programas de computador para procurar a assinatura de um trânsito planetário.

"Este é o primeiro sistema de sete planetas registrado pelo Kepler. Nós acreditamos que a identificação é segura," disse Chris Lintott, da Universidade de Oxford, coautor do artigo do Planet Hunters.

O time de Lintott submeteu sua pesquisa ao Astronomical Journal para ser revisada. Outro time de astrônomos de vários países europeus submeteu um segundo estudo registrando sua descoberta do sétimo planeta à outra publicação científica, o Astrophysical Jounal.

Semelhanças

Todos os sete planetas estão bem mais próximo de sua estrela mãe em uma comparação com as distâncias dos planetas do Sistema Solar. Na verdade, todos caberiam dentro da distância entra a Terra e o Sol — mostrando um espaço bastante "lotado".
"Esta é uma das razões pelas quais eles são fáceis de ver, porque quanto mais perto eles estão de seu sol, mais frequentemente ele giram ao seu redor", disse Simpson.

O novo planeta é o quinto mais distante de sua estrela mãe, e leva quase 125 dias para completar uma órbita.
Com um raio 2,8 vezes maior que o da Terra, ele faz parte de um grupo que inclui dois planetas com praticamente o mesmo porte da Terra, três "super-Terras" e dois corpos maiores."De certa forma, ele realmente se parece com o nosso Sistema Solar, com todos os pequenos planetas no interior e os grandes planetas na parte de fora. E isso não é necessariamente o que vemos normalmente", disse o coautor Robert Simpson, também da Universidade de Oxford.

Acredita-se que outra estrela, a HD 10180, tenha sete ou nove sinais planetários. Um sol distante chamado GJ 887C também pode ter uma família de sete planetas.