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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Fóssil de pássaro de 115 milhões de anos é descoberto no Ceará


Ave do tamanho de beija-flor viveu no antigo supercontinente de Gondwana.
Trata-se de um dos fósseis de pássaro mais antigos da América do Sul.


Fóssil de pássaro de 115 milhões milhões de anos foi encontrada na região que hoje equivale ao Nordeste brasileiro (Foto: Ismar Carvalho/Nature Communications)

Pesquisadores descobriram, no Nordeste do Brasil, um fóssil de pássaro excepcionalmente completo do período Cretáceo Inferior. A ave foi encontrada em uma rocha de 115 milhões de anos. Trata-se de um dos fósseis de pássaro mais antigos na América do Sul.



Concepção artística mostra como seria a ave encontrada fossilizada (Foto: Gabriel Lio/
Nature Communications)

O espécime, encontrado na região da Chapada do Araripe, no Ceará, tem o tamanho de um beija-flor. O fóssil ainda conserva grandes penas na cauda, que ainda apresentam traços das cores originais, e plumas ao longo do corpo. Os autores sugerem que as longas penas tinham função sexual ou de reconhecimento de espécie, e não estavam relacionadas ao equilíbrio ou ao voo.

"Apesar de ser um pássaro jovem e pequeno, esse novo fóssil é uma descoberta muito importante para a compreensão da evolução dos pássaros no paleocontinente de Gondwana. Este fóssil é uma verdadeira jóia da paleontologia brasileira", diz o pesquisador Ismar de Souza Carvalho, diretor do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos autores da pesquisa, que foi publicada nesta terça-feira (2) na revista "Nature Communications"

Os pesquisadores observam que, apesar da juventude do pássaro, a estruturas de suas penas são parecidas com as dos pássaros adultos modernos.

A maioria dos fósseis de pássaros do período Cretáceo já descobertos até hoje, segundo os pesquisadores, foram encontrados no nordeste da China.

Foi a partir deles que se obteve o conhecimento sobre como evoluiram as penas dos pássaros. Agora, com o novo fóssil brasileiro, o conhecimento sobre a estrutura e função das penas pode ser ampliado.

Fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/06/fossil-de-passaro-de-150-milhoes-de-anos-e-descoberto-no-brasil.html

segunda-feira, 19 de maio de 2014

paleontólogos acham quatro fósseis em sítio entre Uberaba e Campina Verde, MG






Paleontólogos da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) começaram nesta sexta-feira a temporada de escavações em três sítios arqueológicos dos municípios de Uberaba e Campina Verde. No principal deles, o de Caieira, os pesquisadores fizeram um “ensaio” de escavação de duas horas na quinta-feira. Nesse curto espaço de tempo, foram encontrados quatro fósseis. 

O professor Luiz Carlos Borges Ribeiro explica que os fósseis encontrados são um dente de titanossauro (grupo de dinossauros herbívoros gigantes), uma casca de ovo (provavelmente também de titanossauro), fragmento de osso de dinossauro e um pedaço de quelônio (tartaruga). O pesquisador explica que os achados não são suficientes para grande destaque, como publicação de um artigo científico, mas “mostra que a gente tá no caminho correto, (pois ocorreu) em menos de duas horas, numa fase de limpeza”.


Ribeiro explica que Caieira tem relevância internacional e lá foram descobertas oito novas espécies - três crocodilos, dois dinossauros, duas tartarugas e uma rã. Outros fósseis podem levar à descoberta de duas novas espécies de dinossauro, mas o professor afirma que ainda são muito escassos para caracterizar animais desconhecidos.


O professor informa que as escavações neste ano também vão servir para treinar técnicos em paleontologia que podem trabalhar na região, que é rica em pesquisa e no turismo de fósseis. O professor explica que a temporada de escavações coincide que o período de seca na região, já que com muita chuva o fóssil fica mais frágil e pode ser danificado na hora da retirada.

“Isso mostra que (...) existiu em Uberaba uma paleobiota muito diversificada. São crocodilos, dinossauros, tartarugas, rãs, invertebrados, aves. O sítios de Uberaba são interessantes porque eles são bastante diversificados de forma que permitem diversas linhas de pesquisa”, diz o professor, que explica que o acervo da UFTM tem mais de 4 mil exemplares de fósseis, principalmente de dinossauros.

Fonte da Informação: http://noticias.terra.com.br

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Jurassic Park venezuelano emerge do petróleo


Sob o rico subsolo venezuelano há mais do que petróleo: paleontólogos descobriram vestígios de um tatu do tamanho de um Volskwagen, um crocodilo maior que um ônibus, um mastodonte de seis toneladas e um tigre dente-de-sabre. Agora, procuram um fóssil humano. Foto: AFP/Juan Barreto
Sob o rico subsolo venezuelano há mais do que petróleo: paleontólogos descobriram vestígios de um tatu do tamanho de um Volskwagen, um crocodilo maior que um ônibus, um mastodonte de seis toneladas e um tigre dente-de-sabre. Agora, procuram um fóssil humano. Foto: AFP/Juan Barreto



Sob o rico subsolo venezuelano há mais do que petróleo: paleontólogos descobriram vestígios de um tatu do tamanho de um Volskwagen, um crocodilo maior que um ônibus, um mastodonte de seis toneladas e um tigre dente-de-sabre. Agora, procuram um fóssil humano.


Em meio a rochas e ossos petrificados entre 14.000 e 370 milhões de anos expostos em seu pequeno escritório, Ascanio Rincón, chefe do Laboratório de Paleontologia do Instituto Venezuelano de Pesquisas Científicas (Ivic), explica à AFP o mapa da história geológica do país, com grande riqueza de fósseis.


"Temos 12.000 exemplares catalogados, de diferentes eras. Na Venezuela temos esta riqueza que vem de quando se origina o oceano Atlântico, há 200 milhões de anos, de quando se dá a deriva do rio Orinoco, há 8 milhões, e se fecha o istmo do Panamá, de 5 a 3 milhões", comentou Rincón.


Situada no norte da América do Sul, com uma estrutura geologicamente complexa e nadando em petróleo, a Venezuela tem 102 sítios com fósseis, concentrados nos estados de Falcón e Lara, embora também haja ocorrências em Zulia, Monagas e Mérida, todos ao norte do Orinoco.


O cheiro de petróleo invade o ambiente quando Rincón abre com cuidado a gaveta de um arquivo para mostrar o fêmur preto de um mastodonte gigante de 25.000 anos, do final da Era do Gelo.


As cavernas venezuelanas guardam tesouros para os paleontólogos. Mas em um país de combustíveis fósseis, nos chamados "breales", grandes poças de petróleo com água na superfície, como o Breal de Mene de Inciarte (Zulia) e o Breal de Orocual (Monagas), ficaram presos e preservados por milhões de anos de pequenas aves a exemplares da megafauna.


As prospecções de petróleo têm sido fundamentais. Desta forma foram encontrados fósseis de dinossauros tão pequenos como um frango sem penas com cara de iguana, pelicanos de três metros e 12 milhões de anos e preguiças gigantes tão grandes que eram terrestres, ao contrário de seus parentes modernos que vivem em árvores.

 "Quebra-cabeça de 5.000 peças"


Interpretar um fóssil pode levar anos. Identificar o tigre dente-de-sabre, um dos mimos da coleção, denominado 'Homotherium venezuelensis', levou quatro anos desde que sua descoberta, a primeira da espécie na América Latina.


Em setembro será anunciada a descoberta, em uma região remota do país, de uma nova espécie que começou a ser estudada há 18 anos, diz Rincón, orgulhoso, sem revelar a surpresa.


"Imagine um quebra-cabeças de 5.000 peças e você tem 200 peças que tenta interpretar, tirar uma conclusão confiável que aporte alguma coisa à ciência. Vamos juntando as peças até que tenhamos informação da totalidade", ilustrou.
E montar um quebra-cabeças demanda muita paciência. Uma vez que os especialistas detectam um fóssil, devem extrair o sedimento, transportá-lo, lavá-lo, passá-lo por uma peneira, separá-lo com uma lupa e estabilizá-lo para manipulá-lo durante o estudo e comparação com seus parentes atuais.


O laboratório, que conta com apenas cinco pesquisadores, tem apoio estatal e privado, mas carece de recursos logísticos e tecnológicos. Às vezes, precisam comparar peças com outras encontradas em Estados Unidos, França, Espanha e países da América Latina.


 "Como a música" 


De onde viemos, para onde vamos e o que somos? Parte da resposta à eterna pergunta do ser humano, diz Rincón, está na paleontologia, que ajuda a "entender a evolução da vida na Terra".


Vital para a indústria da mineração, os fósseis determinam a idade das rochas e indicam os depósitos de petróleo, mas Rincón e sua equipe veem na paleontologia uma "missão": criar consciência do que existiu há milhões de anos e não existe mais para cuidar o que existe hoje.


"Estamos extinguindo o pouco que nos resta de florestas, oceanos, desertos, devastando nossos ecossistemas. Estamos forçando a roda para que a extinção se acelere", lamentou.


Para Rincón, a paixão pelo que faz sai pelos poros. "Quis ser paleontólogo desde que tinha oito anos por um programa da National Geographic que adorei, vi uns caras escavando na África procurando fósseis e disse: Quero ser como eles!".


Fonte da Informação: http://www.diariodepernambuco.com.br/

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fóssil de preguiça gigante da ‘Era do Gelo’ é encontrado no interior do Piauí



Pesquisadores encontraram um fóssil de uma preguiça gigante na cidade de Corrente, localizada no extremo Sul do Piauí, a 874 km de Teresina. De acordo com o paleontólogo e professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Juan Carlos Cisneros, o fóssil encontrado é incomum e pertence a um animal que media aproximadamente 5 metros e que viveu no período popularmente conhecido como a ‘Era de Gelo’.



Juan diz que a descoberta do fóssil vai ajudar a compreender melhor como era o ambiente do Nordeste no passado, no período da ‘Era de Gelo’. “Cada fóssil que é descoberto ajuda a reconstruir a história do nosso planeta”, completou.

Segundo o paleontólogo, o fóssil é de um animal que provavelmente pertence ao gênero Eremotherium. “A descoberta desse fóssil é inusual. A maioria de fósseis de animais que viveram no Brasil durante o Quaternário é encontrada no fundo de lagoas ou cacimbas, e no interior de grutas. O novo achado não se enquadra nessas categorias, ele foi encontrado na margem de um grotão, o que chama muito a atenção”, destacou.

As informações sobre o fóssil chegaram até o Prof. Dr. Paulo Auriccio dois anos atrás. Juan explica que na época o docente trabalhava na cidade de Bom Jesus, também na região Sul do estado e durante um congresso ouviu falar de uma pessoa que tinha encontrado um osso de grande porte em Corrente.



Pesquisador afirma que na região podem ser encontradas outras espécies de fósseis (Foto: Juan Cisneros)

“Ele decidiu investigar e entrou em contato com a pessoa que realizou esse achado. O fóssil era conhecido por alguns trabalhadores da região, pois no local do achado era realizada a extração de argila para a fabricação de telhas (agora desativada), no fundo desta argila jaziam os ossos da preguiça gigante. Ele foi até o local e constatou a ocorrência de fósseis”, contou.

Após a fase de limpeza e conservação dos fósseis no laboratório de Paleontologia da UFPI, que deve durar vários meses, serão apresentados resultados em congressos e em revistas técnicas. “Planejamos também exibir os fósseis no Museu de Arqueologia e Paleontologia da UFPI”, disse o professor.

A expedição na cidade de Corrente teve início na semana passada e contou com estudantes do curso de Arqueologia da Universidade Federal do Piauí e da Universidade Federal de Pernambuco. Ainda de acordo com o pesquisador, há possibilidades de mais espécies de fósseis na região e a equipe planeja outras expedições.


Fonte da Informação: http://g1.globo.com/

domingo, 28 de abril de 2013

Seca em Sergipe revela ossos de animais extintos há milhares de anos

Estiagem prolongada secou muitos açudes e revelou um grande tesouro. Muita gente que encontra o material não sabe como conservá-lo.




A estiagem que já dura dois anos levou tudo, lavouras, pastagens e riachos desapareceram. Sem água e alimento, o gado enfraquece a cada dia.

A seca que se mostra cada vez mais dramática, revela um cenário que tem atraído estudiosos da paleontologia.

Moradores que aproveitam para limpar o fundo dos tanques, acabam encontrando verdadeiras preciosidades para a ciência: fósseis de mamíferos gigantes, que viveram há mais de 10 mil anos.

No riacho que secou na propriedade de Joildo da Silva, foram encontrados alguns fósseis. O agricultor conta que se assustou quando viu os fragmentos.

No município de Poço Redondo, sertão de Sergipe, foram encontrados dezenas de fragmentos de fósseis. Em um primeiro momento parecem pedras e por desconhecimento, muitos moradores acabaram quebrando o material.

“Infelizmente a gente não encontra os fósseis como aparece nos filmes, em esqueleto inteiro. A gente encontra só os fragmentos e a partir disso, a gente faz a identificação”, explica o paleontólogo Mário Dantas.

Fonte da informação: 

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Conheça três seres pré-históricos brasileiros



Os dinossauros (palavra que deriva do grego e significa “lagarto terrível”) constituem um grupo de animais que existiu desde o início do período jurássico, há 199 e 155 milhões de anos, até o final do cretáceo, há aproximadamente 145,5 milhões ou 99,6 milhões de anos.


A teoria mais aceita para a extinção destes seres é que um meteorito encontrado no México colidiu com a terra e originou uma grande explosão, carbonizando bilhões de animais instantaneamente e levantando uma nuvem de poeira que bloqueou o calor do sol. Com exceção dos dinossauros emplumados e dos seres mamíferos, os outros dinossauros não conseguiram se adaptar às novas condições climáticas e então desapareceram.


Embora os humanos nunca tenham convivido com os dinossauros, diferente de como mostram alguns filmes sobre o assunto, estes exercem fascínio pela magnitude e hábitos curiosos. Muitos também não sabem que o Brasil teve seus dinossauros, um total de 23 espécies conhecidas, cujos fósseis foram encontrados em território nacional.


Além dos dinossauros, outras espécies pré-históricas também habitaram os estados brasileiros e os fósseis destes animais permitiram maior conhecimento da história natural do País e as mudanças geológicas que ocorreram no mundo.


Mesosaurus brasiliensis


O Mesosaurus recebeu este nome do pesquisador Mac Gregor, que estudava os fósseis de répteis encontrados nos folhelhos pretos betuminosos da Formação Irati, coletados próximos à estação de Iraty, da E.F. São Paulo – Rio Grande, no Paraná.


Este ser é basicamente um pequeno lagarto que mede aproximadamente 1 metro quando adulto, corpo esguio e uma longa cauda deprimida lateralmente. De acordo com a dentição, estima-se que possuía uma dieta carnívora. Segundo o livro Colorindo a História da Vida, possuíam cores verde-claro para uma camuflagem eficiente.


O primeiro Mesosaurus do mundo foi encontrado no sul da África em 1864. O fóssil brasileiro, no entanto, foi descoberto somente em 1864 e nomeado como Mesosaurus tenuidens (embora tenha sido oficializado como Mesosaurus brasiliensis).


Paraphysornis brasiliensis


O Paraphysornis brasiliensis foi uma ave predadora que viveu durante um período chamado Brasil Pliocénico (entre cerca de 5 e 2 milhões de anos atrás). Segundo a análise dos fósseis, os ossos das asas estariam se desenvolvendo para um tipo de mão primitiva (antes da extinção).


O esqueleto deste animal foi quase 100% recuperado dos sedimentos terciários da Bacia de Taubaté por Herculano Alvarenga, em 1982. Atualmente, está exposto na ala de Paleontologia do Museu Nacional do Rio de Janeiro.


Gliptodonte


Este animal foi similar a um tatu-gigante e viveu no Brasil até cerca de 10.000 anos atrás.


O Gliptodonte possuía hábitos herbívoros e tinha 4 metros, mais de 2 metros de cauda dotada de grandes espinhos e uma tonelada e meia de massa corporal – e possuía uma carapaça óssea, que auxiliava na proteção contra predadores.


Fonte da informação: http://www.comunitexto.com.br/

sexta-feira, 15 de março de 2013

Trilobita “gigante”, achado paleontológico, é uma nova espécie

Os trilobitas são organismos conhecidos apenas como fósseis e viveram em toda a Era Paleozóica, tendo aproximadamente 445 milhões de anos.



De hábito exclusivamente marinho, colonizavam todos os ambientes oceânicos, comendo detritos sobre o substrato, enterrados nos sedimentos e até mesmo nadando. As variadas formas que os trilobites desenvolveram refletem os diferentes hábitos de vida e estratégias de sobrevivência adquiridas durante a evolução do grupo.

Em julho de 2011 uma nova espécie de trilobitas – considerada gigante para o gênero da espéciepanderiae, com um tamanho cinco vezes superior às conhecidas até o momento – foi encontrada em Chão de Lopes, Mação; os fósseis são considerados de alto valor patrimonial e relevância para a ciência.

Artur Sá, paleontólogo do Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTDA), responsável pela descoberta, afirma que “apesar dos seus cinco centímetros, esta é uma espécie gigante para este gênero de trilobitas, que são milimétricas, quando muito atingem alguns centímetros. 

Mação é considerado o melhor sítio arqueológico em Portugal para o estudo da glaciação que ocorreu na Terra há 445 milhões de anos – o que hoje é conhecido como Mação, tratava-se de mar profundo e estava quase no Polo Sul -, e que foi responsável pelo desaparecimento de mais de 90% das espécies existentes naquele tempo.

Fonte: http://www.ofitexto.com.br/home

segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Os dinossauros evoluíram para quais bichos?

Tem gente que ainda duvida, mas a comida de domingo mais famosa (o frango assado) é um "dinossauro"! As aves evoluíram de uma espécie de dinossauros terópodes emplumados e carnívoros - os Celurossauros que conseguiram planar e depois voar. O processo foi longo e demorado, mas deu certo e, hoje, falar que todos os dinossauros se extinguiram não é verdade.

Um grupo de dinossauros evoluiu para o que hoje nós conhecemos como AVES.






Fonte:http://www.clickciencia.ufscar

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Estudando os fósseis em camadas rochosas...

AFP/Getty Images 
O professor Fernando Novas demonstra sua teoria de que os pássaros são descendentes diretos
 dos dinossauros durante uma conferência de imprensa 
na National Geographic Society, em Washington, D.C. 



Quando os pesquisadores olham para uma camada de rocha, eles olham para todos os fósseis contidos lá, determinando quais espécies viviam no mesmo período. Ao olhar para as camadas de rochas vizinhas, os pesquisadores podem eventualmente determinar como a vida se desenvolveu durante os bilhões de anos da história da Terra. Todas essas descobertas ajudam a criar o registro fóssil: a coleção total de todos os fósseis conhecidos na Terra.

Esses relacionamentos podem dar aos cientistas muitas pistas sobre como a vida mudou com o tempo. Aqui estão alguns exemplos:
  • um súbito aumento no número de algas fossilizadas pode estar relacionado a uma mudança no clima e nas fontes de alimento disponíveis;
  • pólen fossilizado pode revelar os tipos de árvores e outras plantas que cresciam durante períodos específicos, mesmo se as próprias plantas não foram fossilizadas;
  • diferenças nos tamanhos dos anéis em madeira petrificada podem corresponder a mudanças no clima.


AFP/Getty Images 
O estudante de PhD, Erich Fitzgerald, da Universidade Monash e Pesquisador do Museu Victoria, 
inspeciona o crânio de um fóssil de 25 milhões de anos do sudoeste da Austrália 
 
Os cientistas podem usar os relacionamentos entre fósseis de diferentes períodos para embasar a teoria da evolução. Por exemplo, um paleontólogo poderia estudar os restos fossilizados de cavalos pré-históricos para determinar como eles se relacionam com os cavalos modernos. As similaridades entre alguns ossos de dinossauros e os ossos dos pássaros de hoje sugerem que alguns dinossauros eventualmente evoluíram para pássaros.


Getty Images . Essa réplica de fóssil de uma espécime de folha de 90 milhões
 de anos foi usada para ajudar
 a identificar o pinheiro Woollemi, 
uma antiga e rara espécie de pinheiro

Fósseis transicionais, ou fósseis que exibem características de mais de um tipo de animal, também podem embasar a teoria da evolução. Por exemplo, o crânio mostrado acima é um fóssil de 25 milhões de anos de uma baleia com barbatana. Mas diferentemente das baleias com barbatanas de hoje, essa tinha dentes afiados. Ela parece ser uma etapa intermediária entre as baleias extintas, que tinham pernas e dentes, e as baleias de hoje.

Os cientistas também podem usar os fósseis para identificar espécies de plantas e animais que existem atualmente. Pesquisadores identificaram a espécie de pinheiro mostrada à direita com a ajuda de uma impressão de fóssil de 90 milhões de anos de idade.

E os fósseis podem até ajudar os pesquisadores a compreender a vida humana. As espécimes de fóssil revelam muitos ancestrais parecidos com os humanos que viveram há milhões de anos. Os crânios mostrados acima são de uma variedade de antigos ancestrais humanos, e eles demonstram como o formato do crânio, que se relaciona com o tamanho e estrutura do cérebro, pode ter mudado à medida que os humanos evoluíram.

Esses e outros fósseis fizeram enormes contribuições à vida na Terra, e os cientistas continuam a fazer novas descobertas. Algumas das mais novas descobertas vêm dos recentemente escavados depósitos fossilíferos na China. Um depósito como esse se encontra na Província de Liaoning, no noroeste da China. Em 2005, pesquisadores escavaram amostras de 90 espécies de vertebrados, 300 espécies de invertebrados e 60 espécies de plantas. Algumas dessas descobertas estão preenchendo lacunas no registro fóssil, enquanto outras estão confirmando teorias existentes de cientistas, como a de que alguns dinossauros tinham penas.

AFP/Getty Images 
Uma coleção de fósseis considerada como a série evolucionária do homem desde sua mais remota existência
 há milhões de anos é retratada no Museu Nacional, que tem 75 anos, em Nairóbi
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O que são os fósseis vivos?


Quando uma planta ou animal se parece muito com seus ancestrais no registro fóssil, o que significa que mudou muito pouco durante milhões de anos, ele passa a ser chamado de fóssil vivo. Exemplos de fósseis vivos são os caranguejos-ferradura, a planta ginko biloba e o peixe celecanto.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Os cientistas são capazes de clonar um dinossauro?


Dinosaur model
NORBERT MILLAUER/AFP/Getty Images
No momento, o mais próximo que as pessoas podem chegar de dinossauros realistas é nas telas de cinema. Fósseis e modelos em tamanho natural como este estão expostos no Dinosaur Park, leste da Alemanha.


O filme "Jurassic Park", de 1993, não foi o primeiro a mostrar dinossauros no mundo moderno. Mas seu roteiro garantiu espaço na cultura popular para a idéia de clonar dinossauros. O filme retratava a clonagem de dinossauros de uma maneira que fazia sentido para muita gente e obteve imenso sucesso de bilheteria, com faturamento mundial superior a US$ 900 milhões [fonte: New York Times (em inglês)].
"Jurassic Park" expandiu a idéia de extrair ADN (em inglês) dos ventres de mosquitos preservados em âmbar. Embora isso pareça possível à primeira vista, é altamente improvável que cientistas encontrem em fósseis de mosquitos ADN de dinossauros utilizável. Os cientistas precisariam de um espécime muito específico - um mosquito fêmea que tivesse consumido muito sangue de dinossauro imediatamente antes de ser apanhado pela resina de uma árvore.Como a fossilização em âmbar é um acontecimento relativamente raro, as chances de que isso tenha ocorrido são bastante pequenas.
A falta de espécimes viáveis não seria o único problema. Além disso, a maior parte dos fósseis de insetos encontrados em âmbar são novos demais para conter sangue de dinossauros - os dinossauros já estavam extintos quando os insetos foram aprisionados. Muitos insetos decaem de dentro para fora quando capturados, o que não deixa nada em seu interior para que os cientistas procurem extrair. Por fim, a amostra teria de ser muito seca, já que o ADN se rompe facilmente na presença de água.
Mas, caso os pesquisadores encontrassem um mosquito perfeitamente preservado, com um corpo repleto de sangue de dinossauro, recuperar seu ADN ainda assim seria difícil. O sangue com o ADN do dinossauro estaria cercado pelo corpo de um inseto, que tem seu próprio ADN. Também poderia existir ADN de outras células aprisionadas no âmbar e capazes de contaminar a amostra. Por fim, é claro, haveria o ADN existente no laboratório e nos corpos dos pesquisadores encarregados da extração.

O ADN em âmbar

A idéia de extrair ADN do âmbar não se limita ao cinema. O primeiro sucesso registrado com essa técnica no mundo real surgiu em 1992, quando cientistas relataram ter descoberto o ADN de uma abelha extinta em uma porção de âmbar encontrada na República Dominicana. Outros anúncios de extrações bem sucedidas se seguiram. Mas existem algumas controvérsias quanto a essas descobertas. Em alguns casos, novas pesquisas negaram a afirmação inicial; em outros, os pesquisadores simplesmente não conseguiram reproduzir a extração original do ADN.


Os cientistas fictícios de "Jurassic Park" tentam superar essa dificuldade combinando o ADN de dinossauros ao de rãs. Mas isso seria como tentar montar um quebra-cabeças de bilhões de peças usando peças de dois jogos diferentes. Além disso, as rãs provavelmente não seriam as melhores candidatas a fornecer ADN substituto. Hoje, uma das teorias dominantes sobre o destino dos dinossauros é que eles tenham evoluído em forma de aves, não de rãs.
Além de tudo isso, a forma mais comum de clonagem usada hoje em animais é a transferência nuclear. Os cientistas inserem o núcleo de uma célula em uma segunda célula da mesma espécie, depois de destruir o núcleo da célula receptora. Não existem células de dinossauros ou ovos de dinossauros que pudessem hospedar o novo conjunto de ADN. Os pesquisadores teriam de descobrir uma nova maneira de permitir que o ADN crescesse em forma de dinossauro vivo.
Assim, o método de "Jurassic Park" não funcionaria.
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/

segunda-feira, 11 de junho de 2012

quarta-feira, 4 de abril de 2012

GAIA-GIPE recebe doação de réplica de Ictiólitos

O Professor Paulo Afrânio Sant´Anna, da UFVJM, doou réplica de ictiólitos para fins educacionais para o Núcleo de Paleontologia. A réplica contém três fósseis de peixes e vem sendo um sucesso para as turmas das escolas que visitam o GAIA.
Caro Paulo, a equipe GAIA agradece a atenção e ajuda na formação do acervo!

Foto: Cecília Serra Macedo

segunda-feira, 2 de abril de 2012

GAIA recebe alunos do Colégio Diamantinense

Nesta segunda feira, dia 02 de abril,  pela manhã, o Projeto GAIA recebeu a turma de 8 ano (24 alunos) e sua professora de geografia, Maria José Macedo Campos, além do  Diretor do Colégio Diamantinense,  Professor Hermes Pimenta Werneck Machado , para visitação dos nichos de exposição.
A Equipe GAIA agradece esta visita!





Fotos: Cecília Serra Macedo