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quarta-feira, 20 de março de 2013

Aquecimento ou Esfriamento Global?


Muita gente se confunde com os termos Aquecimento Global e Efeito Estufa, por isso montamos um texto explicativo abordando também o Protocolo de Quioto e um contraponto científico.

O efeito estufa é um fenômeno natural que tem por função evitar a fuga do calor da radiação solar. Os responsáveis em desempenhar esse papel são os chamados “gases estufa”: o vapor d’água, o CO2 e o metano da atmosfera. Apesar de o nitrogênio e o oxigênio ocuparem um volume de 99% na atmosfera, eles não atuam nessa “manta” de calor.

O Aquecimento Global, por sua vez, segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) seria o aumento do efeito estufa causado por ações humanas, como as emissões desenfreadas de CO2. Para frear as emissões, foi criado em 1997 o Protocolo de Quioto, cujo objetivo é o compromisso dos países na redução desses de gases, mas só em fevereiro de 2005 o projeto começou a vigorar.

Durante o mês de dezembro de 2011, houve diversas reuniões para discussão do protocolo e os representantes de 194 países concordaram em renová-lo, pelo menos até 2017, e iniciaram um novo pacto global sobre o clima, que deve valer apenas a partir de 2020. O novo protocolo terá a participação reduzida de países, com a saída da Rússia, do Japão e do Canadá.




Foi aprovada também a estrutura que possibilitará projetos de redução de emissões por desmatamento e degradação, o chamado REDD – Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. A proposta permite que países possam captar verbas pelas emissões evitadas graças à preservação de florestas. O desmatamento de florestas em todo o planeta destrói aproximadamente 7 milhões de hectares ao ano.

Como tudo isso foi descoberto? No que é baseado?

Para explicar e prever futuros acidentes e fenômenos ecológicos, em 2007 o IPCC lançou o documento Climate Change, que traz avaliações de mudanças climáticas no mundo. Nos relatórios do documento constam informações de como os gases atuam forte e negativamente no aquecimento global.

Afirmando que a probabilidade dos processos climáticos naturais influenciarem esse fenômeno é menor que 5%, os relatórios foram amplamente divulgados pela mídia como verdade absoluta, e a população começou a se preocupar com as consequências dos gases estufa.


Um contraponto, porém, foi levantado por cientistas: como pode o dióxido de carbono – CO2, ser o grande vilão do aquecimento se, por exemplo, fenômenos naturais como o aumento das nuvens, também fazem ocorrer uma variação na temperatura?

Entre as principais causas conhecidas das mudanças climáticas da Terra estão a intensidade da atividade solar, o campo geomagnético, os raios cósmicos, a mecânica celeste, o vulcanismo e os gases estufa.

Segundo o cientista Shigenori Maruyama, autor do livro “Do not be taken in by the global warming theory”, traduzido brilhantemente pelo fundador da Associação Brasileira de Geologia do Quartenário, Kenitiro Suguio, e publicado pela Editora Oficina de Textos, “o aumento da atividade do Sol aquece a Terra, mas a diminuição do campo magnético enfraquece a função de bloqueio dos raios cósmicos, o que provoca o aumento da nebulosidade e causará o esfriamento”.

Por esse e outros motivos, cientistas afirmam que, na verdade, o que deve acontecer é um esfriamento global. E que mesmo que haja derretimento de geleiras, por exemplo, ele não acontecerá desenfreadamente e na velocidade que dizem. Houve um sensacionalismo muito grande em torno do assunto e as pessoas acreditaram em tudo sem questionar. Por volta de 2035 deveremos ver essas mudanças.

As montanhas do Himalaia são exemplos de que derretimento ocorre, mas não tão rapidamente, e que não é causado somente pelas mudanças climáticas ocasionadas por humanos, pois se sabe que a influência das nuvens sobre a temperatura é muito maior que a dos gases estufa. Apesar de algumas geleiras menores terem diminuído de tamanho ou terem sido extintas, isso dificilmente ocorrerá com todas, pois o fenômeno depende principalmente de sua altitude e de outros fatores naturais.


Assim como o oceano, as geleiras respondem às variações climáticas de maneira atrasada, podendo demorar até décadas para sofrer um efeito. A inconstância e a falta de fundamentação científica dificultam qualquer previsão e considerando ainda o caso do Himalaia, é mais difícil, porque as condições variam em todo o eixo horizontal e vertical.

No fim, o maior risco é para a população, principalmente as que vivem em altitudes médias. No Nepal, apesar de suas grandes altitudes, as constantes e incertas mudanças acabam prejudicando a agricultura local das pequenas comunidades. Sem data para chover, por exemplo, programar a plantação é uma tarefa árdua, e muitas vezes, perdida.

Fonte: http://www.ofitexto.com.br/home

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