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domingo, 7 de fevereiro de 2016

Ganimedes: A maior Lua conhecida do Sistema Solar


Ganimedes é a maior lua de Júpiter e é a maior em nosso sistema solar, com um diâmetro de 5.262 km (3.280 miles). Se Ganimedes orbitasse o Sol no lugar de Júpiter, poderia ser classificado como um planeta. Como Calisto, Ganimedes é provavelmente composto de um núcleo rochoso com um manto de água/gelo e uma crosta de rocha e gelo. Sua baixa densidade, de 1,94 g/cm3, indica que o núcleo ocupa cerca de 50% do diâmetro do satélite. O manto de Ganimedes é provavelmente composto de gelo e silicatos, e sua crosta é provavelmente uma grossa camada de água congelada.

Ganimedes não possui atmosfera conhecida, mas recentemente o Telescópio Espacial Hubble detectou ozônio em sua superfície. O total de ozônio é pequeno se comparado com a Terra. Ele é produzido quando partículas carregadas capturadas no campo magnético de Júpiter chovem na superfície de Ganimedes. Conforme as partículas carregadas penetram na superfície gelada, partículas de água são rompidas, levando à produção de ozônio. Este processo químico indica que Ganimedes provavelmente tem uma tênue e fina atmosfera de oxigênio tal qual detectada em Europa.
Onde está o resto do círculo? A maior lua de Júpiter, Ganimedes, tem um terreno verdadeiramente invulgar, que inclui o meio-círculo na imagem do lado, cortado por curvas paralelas vizinhas. Os círculos completos podem ser explicados por crateras de impacto, mas os parciais implicam que possa ter ocorrido alguma sobreposição de material no impacto original. O diâmetro do semi-círculo é de aproximadamente 32 km. Também é interessante notar uma densa e linear cadeia de crateras que corta o topo do círculo. Estes mistérios são regularmente resolvidos através do trabalho árduo de reconstrução da sequência das ocorrências naturais, que neste caso pode providenciar uma melhor compreensão do interessante passado de Ganimedes.

Ganimedes tem tido uma complexa história geológica. Tem montanhas, vales, crateras e fluxos de lava. Ganimedes é manchada tanto por regiões escuras quanto claras. Ele é extremamente cheio de crateras, especialmente nas regiões escuras, implicando uma origem antiga. As regiões brilhantes mostram um diferente tipo de terreno - um que é entalhado com gargandas e cordilheiras. Estas formações constituem complexos padrões e tem um relevo vertical de poucas centenas de metros e estendem-se por milhares de quilômetros. As formações entalhadas foram aparentemente formadas mais recentemente que a da área escura, cheia de crateras, por causa da tensão dos processos tectônicos globais. A verdadeira razão é desconhecida; entretanto, a expansão local da crosta parece ter realmente ocorrido, fazendo com que a crosta cisalhasse e separasse.

A superfície de Ganimedes está lentamente a ser quebrada. Esta foto de Ganimedes foi registada pela sonda Galileu. A Junho de 1996, passou a 10,000 quilómetros da superfície gelada de Ganimedes, e tirou imagens que mostram complexos detalhes. As características lineares desta foto são escarpas que sobem acima das planícies geladas de Ganimedes. As características circulares são crateras de impacto. Ganimedes é a maior lua de Júpiter e do Sistema Solar.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA
Fonte: http://www.ccvalg.pt/
http://www.if.ufrgs.br/ast/solar/portug/ganymede.htm

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Nasa divulga imagem detalhada de lua de Júpiter: A lua Europa é uma das principais apostas de cientistas para abrigar vida fora da Terra

Imagem detalhada da lua Europa, do planeta Júpiter(NASA/JPL-Caltech/SETI Institute/VEJA)

A Nasa divulgou uma versão nova e mais detalhada de uma imagem da superfície da lua Europa, de Júpiter, na sexta-feira. Um pouco menor do que a Lua da Terra, o satélite é considerado por muitos pesquisadores como a principal aposta para abrigar vida fora da Terra, devido ao extenso oceano que se encontra abaixo da superfície congelada deste corpo celeste.

A imagem original era composta por fotografias obtidas no fim da década de 1990, pela missão Galileo, e publicada em 2001, em baixa resolução. Ela foi reprocessada utilizando tecnologia moderna e, além de alta resolução, tem agora cores mais próximas ao que o olho humano seria capaz de ver.

A existência do oceano na lua Europa é sustentada pelos pesquisadores com base em observações realizadas por telescópios da Terra e por sondas que já passaram pelo satélite. Ela teria de duas a três vezes a quantidade de água do nosso planeta, e poderia reunir as condições necessárias para o surgimento da vida - que, no caso da Terra, teria vindo dos oceanos.

"Nós costumávamos pensar que para um mundo ser habitável ele teria que estar a determinada distância de sua estrela, de modo que fosse possível existir um oceano liquido na superfície", afirma Kevin Hand, estudioso da astrobiologia, área que busca por formas de vida fora da Terra, em vídeo divulgado pela Nasa.

Apesar de estar longe do Sol, os cientistas acreditam que a Europa tenha água liquida devido à "força da maré", isto é, a atração gravitacional entre ela e Júpiter, que gera calor para manter a água nesse estado. O contato desse oceano salgado, em constante movimentação, com as rochas do corpo celeste pode, segundo os pesquisadores, criar as condições favoráveis ao desenvolvimento da vida.

Missões futuras - A Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês) tem planejada uma missão para explorar o planeta Júpiter e três de suas maiores luas, Ganímedes, Calisto e Europa. Denominada Juice (JUpiter ICy moons Explorer ou Exploração das luas congeladas de Júpiter, em tradução livre), a missão tem previsão de lançamento em 2022 e chegaria ao planeta apenas em 2030, onde ficaria três anos fazendo observações detalhadas do gigante gasoso e de seus satélites.

A Nasa tem em seus planos a missão Europa Clipper, com o objetivo de analisar as condições de esse satélite dar suporte à vida, mas ainda sem data definida.

Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nasa-divulga-imagem-detalhada-de-lua-de-jupiter/

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Nasa revela vídeo com imagens impressionantes de Júpiter



Um vídeo divulgado pela Nasa mostra Júpiter em resolução altíssima resolução, a 4k. As imagens foram capturadas pelo Telescópio Hubble e revelam detalhes impressionantes do maior planeta do sistema solar.

A intenção da Nasa é fazer uma série de retratos anuais dos planetas do sistema, com mapas de ventos, nuvens, tempestades e químicas atmosféricas.

Focado em Júpiter telescópio fez com que os cientistas percebessem algumas mudanças no planeta. Basta esperar e apreciar estas belas e inéditas imagens.

 



sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

NASA divulga imagens inéditas de Encélado, lua de Saturno


IMAGEM MOSTRA DETALHES DO TERRENO DE ENCÉLADO, LUA GELADA DE SATURNO (FOTO: NASA)

A nave Cassini da NASA começou a enviar a primeira leva de imagens captadas dos extremos do norte de Encélado, lua de Saturno. Os registros foram tirados na última quarta-feira (14) a uma distância de 1839 quilômetros acima da superfície do satélite. Segundo a agência espacial americana, podemos esperar mais dados e imagens da lua nos próximos dias

Os cientistas esperavam que a região polar de Encélado fosse cheia de crateras, mas as imagens da Cassini mostram que a superfície é complexa e possui vários constrastes. "A região norte é entrecortada por rachaduras tão finas quanto teias de aranha e elas passam pelas crateras", diz Paul Helfenstein, da Universidade de Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos. "Essas rachaduras finais são onipresentes em Encélado, e agora vemos que elas se estendem pelos terrenos do polo norte também."

A nave da NASA ainda tem mais dois encontros marcados com Encélado. O próximo será no dia 28 de outubro, quando Cassini ficará a 49 quilômetros de distância da região polar do satélite. O objetivo é que sejam colhidas informações a respeito do oceano que se encontra por baixo do gelo da superfície da lua. O último voo nas proximidades de Encélado será a 4,9 quilômetros de distância e ocorrerá no dia 19 de dezembro, quando a nave calculará a quantidade de calor vinda do interior do satélite.



DETALHES INCRÍVEIS DO POLO NORTE DA LUA (FOTO: NASA)


Via NASA
Fonte da Informação: http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/10/nasa-divulga-imagens-ineditas-de-encelado-lua-de-saturno.html

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Espaçonave chega a Plutão dia 14 de julho nos confins do Sistema Solar



A grande expectativa da Nasa, nos próximos 75 dias, é a chegada da espaçonave New Horizons (Novos Horizontes) a Plutão no dia 14 de julho de 2015, que possibilitará, pela primeira vez, imagens e observações científicas muito mais precisas feitas nas proximidades desse gélido planeta-anão.

Aliás, nesse aspecto, 2015 tem tudo para ser um ano muito especial para a astronomia, pois, entre muitos outros eventos positivos, a humanidade conseguirá explorar com sucesso os dois pontos extremos do Sistema Solar. De um lado, Mercúrio, com o trabalho da sonda Messenger. De outro lado, Plutão, planeta-anão, o mais distante do Sol, cujos mistérios os astrônomos poderão desvendar, a partir de julho.

O encontro da nave New Horizons com Plutão marcará um momento histórico, numa data histórica, 14 de julho, consagrado à Revolução Francesa. A espaçonave se aproximará de Plutão e poderá mostrar, então, muito mais detalhes sobre esse planeta-anão e seus satélites.

Depois de nove anos de viagem à velocidade de 52.800 mil km/hora, rumo aos confins do Sistema Solar, a espaçonave fará sua aproximação histórica de Plutão no dia 14 de julho, o que deverá ser considerado um dos grandes feitos astronômicos do século 21, segundo a avaliação de cientistas de diversos países.

“A literatura científica está repleta de artigos sobre as características de Plutão e suas luas, baseadas em observações feitas daqui da Terra” – diz o astronauta e administrador associado da Diretoria de Missões Científicas da Nasa, John Grunsfeld. “Agora poderemos ter muito certeza sobre a realidade de Plutão: vamos estudá-lo de um jeito bem diferente: cara a cara e de perto. A partir do um voo de aproximação sem precedente da espaçonave New Horizons, previsto para o dia 14 de julho, poderemos ampliar de forma exponencial nosso conhecimento sobre Plutão. E não tenho dúvida de que haverá descobertas fascinantes.”

Plutão foi descoberto em 1930 pelo astrônomo norte-americano Clyde Tombaugh (1906-1997). Esse planeta-anão é esférico e orbita o Sol, como os oito principais planetas. Mas, diferentemente de um planeta, Plutão não tem suficiente gravidade para atrair toda a poeira espacial e objetos minúsculos que encontra em sua rota. Além de ser muito menor do que um planeta, o planeta-anão não chega a ser uma lua ou satélite.

É bom lembrar que Plutão é o segundo planeta-anão em tamanho. O maior é Éris, um objeto transnetuniano (TNO, sigla de Trans-Neptunian Object) descoberto em 2005 pela equipe liderada por Mike Brown, astrônomo do Observatório de Monte Palomar, na Califórnia. Éris tem uma massa 27% superior à de Plutão.

Plutão está a uma distância de 39,5 unidades astronômicas (UA) do Sol. Uma UA equivale à distância que separa a Terra do Sol (149,5 milhões de km). Por ser sua órbita excessivamente elíptica, seu ponto mais próximo do Sol (periélio) fica a 29,7 UA (4,437 bilhões de km) – nesse ponto, Plutão está mais próximo do Sol do que Netuno. No outro extremo de sua órbita, o ponto mais distante do Sol (afélio), o planeta-anão está a 49,7 UA ou 7,311 bilhões de km (numa região chamada de Kuiper Belt (ou KY-per), uma grande faixa de milhares de pequenos objetos de gelo que orbitam o Sol, além de Netuno.

Plutão é muito, muito frio. Sua menor temperatura pode chegar a menos 230 graus Celsius. A gravidade nesse planeta-anão equivale a 1/15 da gravidade terrestre, o que significa que um ser humano que pesa 100 kg na Terra pesará apenas 6,66 kg em Plutão.



Fonte: Por Ethevaldo Siqueira, http://cbn.globoradio.globo.com/

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Mercúrio tem o campo magnético mais antigo do Sistema Solar



O campo magnético que rodeia o planeta Mercúrio é, provavelmente, o mais antigo ainda em atividade em toda a galáxia. Ele surgiu há 3,9 bilhões de anos, cerca de 600 milhões de anos depois da formação do planeta, de acordo com um estudo publicado nesta quinta-feira na revista Science. Mercúrio é o único planeta, além da Terra, a apresentar um campo magnético ativo no Sistema Solar. No entanto, os traços mais antigos do nosso não passam de 3,45 bilhões de anos.

Estudos da última década sugerem que o campo de um planeta é uma proteção necessária contra a radiação solar intensa que pode eliminar a atmosfera, evaporar toda a água e acabar com qualquer chance de vida na superfície. Por isso, ele é um importante indício de vida presente ou passada. Algumas evidências indicam que Marte também foi cercado por magnetismo, mas o campo desapareceu há cerca de 4 bilhões de anos.

"Mercúrio é o planeta com o mais longo campo magnético ao menos no Sistema Solar. Ele teve magnetismo há 3,9 bilhões de anos e possui atualmente. Entretanto, ele pode ter sido 'desligado' e 'religado' em algum momento. A explicação mais simples é que ele esteve presente de alguma forma por esse tempo", afirmou ao site de VEJA a astrônoma canadense Catherine Johnson, professora da Universidade British Columbia, no Canadá, e líder do estudo. "É importante notar, contudo, que mesmo assim não há nenhuma evidência de uma atmosfera tão antiga por lá e as condições de sua superfície provavelmente sempre foram inóspitas para qualquer tipo de vida", completou.

Missão Messenger - As informações vieram da nave Messenger, missão da Nasa que foi encerrada na última semana com a queda da sonda no planeta. Voos muito próximos da superfície, com distâncias de no máximo 15 quilômetros, entre abril do ano passado e desde ano, forneceram os dados que permitiram a análise. Até então, a nave que deixou a Terra em 2004 ficava a uma altitude de 200 a 400 quilômetros de Mercúrio. As novas informações ajudaram os cientistas a descobrir a idade do campo magnético do planeta.

Com os sobrevoos perto da crosta, os pesquisadores coletaram detalhes sobre rochas que registram a força e a direção do magnetismo presente na formação do planeta. Os dados confirmaram que o campo magnético é fraco (cerca de 1% da força do da Terra), está deslocado próximo ao polo Norte (diferente do terrestre, irradiado a partir do centro) e se origina de seu núcleo repleto de ferro em estado líquido.

Magnetismo planetário - Até que os dados da missão Messenger chegassem aos cientistas, um campo magnético em atividade era tido como uma condição exclusiva da Terra no Sistema Solar. O fraco magnetismo de Mercúrio ainda intriga os cientistas. Não se sabe a causa de seu deslocamento para a parte norte do planeta, se ajudou a reter água no solo ou se ele se manteve constante em toda a sua história.

"Para fazer sentido como protetor da vida, não basta um planeta ter campo magnético, ele precisa manter esse campo de maneira estável na superfície por bilhões de anos. As evidências do estudo mostram que, em Mercúrio, o campo provavelmente diminuiu rápido sua força devido ao tamanho do planeta e seu resfriamento rápido, enquanto na Terra ele ainda perdura", explica o astrônomo brasileiro Douglas Galante, pesquisador do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron, em Campinas, e do Núcleo de Pesquisa em Astrobiologia da USP. "O desafio lançado por esse artigo é para explicar a origem desse campo em Mercurio tão cedo em sua história, contradizendo muitos dos modelos atuais de evolução planetária. Um dado novo e não esperado que pode reformular a visão que temos do Sistema Solar", concluiu Galante.

Fonte: http://www.acritica.net/

domingo, 7 de setembro de 2014

Sunday (Domingo): Dia do Sol






Crédito da Imagem: ESA/NASA/SOHO

Extreme Ultraviolet Telescope Imaging  (IET) apresenta em detalhe a  enorme alça na porção direita superior da figura, tomada em setembro de 1999. Tais  proeminências são enormes nuvens de plasma relativamente frias densas suspensas na coroa do Sol, quente e  fina. Às vezes, elas podem entrar em erupção, escapando da atmosfera do Sol. Emissão nesta linha espectral mostra a cromosfera superior, a uma temperatura de cerca de 60.000 graus.  As áreas mais quentes aparecem quase branco, enquanto as áreas mais escuras vermelhas indicam temperaturas mais baixas.



Voce pode ler as informações que o GAIA possui em sua página do Observatório do Sistema Solar: http://gaiaufvjm.blogspot.com.br/p/observatorio-do-sistema-solar_12.html 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Viernes (sexta feira): Dia de Vênus

Vista global da superfície de Vênus, através de radar, pela sonda Magalhães. A cor simulada serve para evidenciar estruturas de pequena escala.
Crédito: NASA; projeto Magalhães

Vênus (Grécia: Afrodite) é a deusa do amor e da beleza. O planeta tem este nome provavelmente porque é o mais brilhante dos planetas conhecidos na Antiguidade.
Vênus é conhecido desde tempos pré-históricos. É o objeto natural mais brilhante do céu, além do Sol e da Lua.
A primeira sonda a visitar Vênus foi a Mariner 2, em 1962. Foi subsequentemente visitada por muitas outras (mais de 20 até agora), incluindo as famosas Pioneer Venus, a soviética Venera 7, a primeira sonda a aterrar noutro planeta e a Venera 9, que enviou as primeiras fotografias da superfície de Vênus. Mais recentemente, a sonda americana Magalhães produziu mapas detalhados da superfície de Vénus utilizando radar e atualmente a sonda Venus Express orbita o planeta.




Mapa com legenda das características da superfície de Vênus. Embora seja similar em tamanho e massa à Terra, Vênus tem um clima muito diferente do nosso planeta. 
Crédito: NASA; projecto Magalhães; Enciclopédia do Espaço e do Universo, DK Multimedia.




Voce pode ler as informações que o GAIA possui em sua página do Observatório do Sistema Solar: http://gaiaufvjm.blogspot.com.br/p/observatorio-do-sistema-solar_12.html

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Jueves (Quinta feira): Dia de Júpiter

Crédito: Projeto Cassini, NASA/ESA



Todos os dias são nublados em Júpiter, o rei gasoso dos planetas do Sistema Solar. Os topos rodopiantes das nuvens é o que observamos nesta incrivelmente detalhada imagem a cores reais, uma porção de um grande mosaico digital de Júpiter, registado pela sonda Cassini durante o seu voo rasante em Dezembro de 2000. As características visíveis mais pequenas têm aproximadamente 60 km de diâmetro. A composição de Júpiter é dominada por hidrogênio e as nuvens contêm compostos deste elemento, tais como o amoníaco, o sulfeto de hidrogênio e até água. Verdadeiramente um planeta gigante, o diâmetro de Júpiter é mais de 11 vezes o da Terra e as tempestades mais pequenas visíveis pela Cassini são semelhantes em tamanho a grandes furacões terrestres.


A família jupiteriana, o grande Júpiter e seus maiores satélites Io, Europa, Ganimedes
e Calisto
, observados pela primeira vez por Galileu.
Crédito: Projeto Galileu, Projeto Voyager, JPL, NASA.


Voce pode ler as informações que o GAIA possui em sua página do Observatório do Sistema Solar: http://gaiaufvjm.blogspot.com.br/p/observatorio-do-sistema-solar_12.html

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O campo magnético da Terra e as auroras

A aurora polar, fenômeno natural caracterizado por luzes coloridas no céu, é causada pela interação de partículas carregadas de energia provenientes do vento solar -  que são partículas subatômicas de alta energia -  com a camada magnética da terra.

Algumas partículas são desviadas, enquanto outras interagem com as linhas do campo magnético da Terra - as correntes das partículas dentro dos campos magnéticos se dirigem aos pólos. Essas correntes são chamadas "correntes de Birkeland", em homenagem ao físico norueguês Kristian Birkeland, que as descobriu no início do século 20.

Uma aurora polar normalmente é observada à noite e ocorre na ionosfera, onde as partículas colidem nos íons de oxigênio e nitrogênio e transferem para eles sua carga de energia. Ao voltar para suas orbitas originais, os elétrons nos átomos de oxigênio e de nitrogênio irradiam energia em forma de luz. Essa luz produz a aurora, e as diferentes cores provêm da irradiação dos diferentes íons.

Em latitudes do norte, o fenômeno é chamado de "aurora boreal". O nome vem da deusa romana do amanhecer, Aurora, e de Boreas, o deus grego dos ventos norte. O povo indígena Cree chamava a aparição das luzes de "Dança dos Deuses", enquanto na Idade Média as auroras eram consideradas sinais divinos.

Nas altas latitudes sul, o fenômeno é muito semelhante ao que ocorre no norte, porém recebe o nome de "aurora austral". Só é visível em locais como a Antártida, o sul da América do Sul ou Austrália.
A aurora não é exclusividade da Terra. Como é um fenômeno externo, ela pode ocorrer em outros planetas próximos ao Sol, como Vênus e Marte. Saturno e Júpiter também possuem campos magnéticos e grandes cintos de radiação. O efeito da aurora vem sendo observado em ambos, mais claramente com as descobertas feitas pelo telescópio Hubble.

Fonte: http://www.windows2universe.org/saturn/images/rg.sp.jpg
Texto enviado por Jefferson Lopes, aluno de Fisiologia da Terra, UFVJM.


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Astrônomos descobriram um raro sistema planetário com um número de planetas que se assemelha ao do sistema solar






Duas equipes diferentes de pesquisadores apontaram para a recente descoberta de um sétimo planeta ao redor da estrela anã KIC 11442793.

O sistema solar foi descrito em dois estudos colocados no Arxiv.org, um arquivo eletrônico para artigos científicos que ainda não foram publicados em um periódico cientifico.

O sistema tem similaridades com o nosso sistema solar — que tem oito planetas —, mas todos os seus sete planetas orbitam muito mais próximos de sua estrela, que está localizada a cerca de 2.500 anos luz da Terra.

Duas pesquisas

Uma das identificações foi feita por voluntários usando o site Planet Hunters. O site foi criado para permitir que voluntários tivessem acesso a dados públicos enviados pelo telescópio espacial Kepler da Nasa, que foi lançado para procurar os chamados exoplanetas – planetas que orbitam estrelas distantes.

Kepler usa o método de "trânsito" para descobrir novos planetas, o que significa procurar pelas curvas de luz deixadas por um planeta quando este passa em frente à sua estrela hospedeira. Mas a grande quantidade de dados existentes não permite que os cientistas examinem cada curva de luz, e por isso eles desenvolveram programas de computador para procurar a assinatura de um trânsito planetário.

"Este é o primeiro sistema de sete planetas registrado pelo Kepler. Nós acreditamos que a identificação é segura," disse Chris Lintott, da Universidade de Oxford, coautor do artigo do Planet Hunters.

O time de Lintott submeteu sua pesquisa ao Astronomical Journal para ser revisada. Outro time de astrônomos de vários países europeus submeteu um segundo estudo registrando sua descoberta do sétimo planeta à outra publicação científica, o Astrophysical Jounal.

Semelhanças

Todos os sete planetas estão bem mais próximo de sua estrela mãe em uma comparação com as distâncias dos planetas do Sistema Solar. Na verdade, todos caberiam dentro da distância entra a Terra e o Sol — mostrando um espaço bastante "lotado".
"Esta é uma das razões pelas quais eles são fáceis de ver, porque quanto mais perto eles estão de seu sol, mais frequentemente ele giram ao seu redor", disse Simpson.

O novo planeta é o quinto mais distante de sua estrela mãe, e leva quase 125 dias para completar uma órbita.
Com um raio 2,8 vezes maior que o da Terra, ele faz parte de um grupo que inclui dois planetas com praticamente o mesmo porte da Terra, três "super-Terras" e dois corpos maiores."De certa forma, ele realmente se parece com o nosso Sistema Solar, com todos os pequenos planetas no interior e os grandes planetas na parte de fora. E isso não é necessariamente o que vemos normalmente", disse o coautor Robert Simpson, também da Universidade de Oxford.

Acredita-se que outra estrela, a HD 10180, tenha sete ou nove sinais planetários. Um sol distante chamado GJ 887C também pode ter uma família de sete planetas.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sonda espacial mostra enormes tempestades em Saturno


Quando você está com viagem marcada para passar um final de semana na praia com a família, é sempre bom dar uma olhadinha na previsão do tempo, não é? Se as tardes forem de chuva, você já leva na bagagem o jogo de tabuleiro favorito para passar o tempo…

Pois bem. Já pensou se, em um futuro distante, fosse possível viajar pelo espaço e conhecer outros planetas? Olhar a previsão do tempo ia ser mais importante ainda!

Por exemplo, se o destino fosse Saturno, o turista espacial teria muito com que se preocupar. É que, atualmente, o clima do planeta é bastante instável nas áreas próximas aos polos, e a previsão é de enormes furacões – quem dá o aviso é a sonda espacial Cassini, que orbita o planeta desde 2004.






A imagem mostra uma enorme tempestade próxima ao polo norte de Saturno (Foto: Cassini Imaging Team, SSI, JPL, ESA, NASA)



Para você ter uma ideia, o olho da tempestade chega a cerca de dois mil quilômetros de extensão e as nuvens externas atingem a velocidade de 500 quilômetros por hora. Aqui na Terra, nunca se viu nada igual…

Já em Saturno, furacões gigantescos parecem comuns. Em 2006, a Cassini também registrou um enorme sistema de tempestade no sul do planeta. Os cientistas estimam que ele esteja em atividade há bilhões de anos, já imaginou? Pelo visto, o clima por lá não é muito convidativo para os turistas…


Fonte da informação: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/previsao-furacoes/
Texto de Marcelo Garcia

sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Sol, nossa estrela do sistema

O Sol está no centro do Sistema Solar e todos os planetas giram a seu redor, cada um com um período diferente. Ele é o responsável pelo suprimento da luz e da energia necessárias para a existência de vida na Terra.



Ele é uma estrela, como todas as outras que vemos no céu à noite. Só que as outras estão a muitos anos-luz e, por isso, que parecem pontinhos no céu. Já o Sol está milhares de vezes mais próximo (a apenas oito minutos-luz de distância).

Conheça outros fatos incríveis sobre a grande estrela do Sistema Solar.

FOGO? NADA DISSO
Ele parece sempre em chamas, mas não existe qualquer sinal de fogo no Sol. O que acontece lá é que a atmosfera solar é formada por gases que causam explosões e geram calor e luz.

MUITOS GASES
O Sol tem uma massa 332.900 vezes maior do que a da Terra e um volume 1.300.000 vezes maior que o do nosso planeta. Ele é composto basicamente de hidrogênio (74% de sua massa, ou 92% de seu volume) e hélio (24% da massa solar, 7% do volume solar), a outros elementos, incluindo ferro, níquel, oxigênio, silício, enxofre, magnésio, néon, cálcio e crômio.

LÁ LONGE
O Sol está tão distante, mas tão distante da Terra, que a sua luz demora oito minutos e 18 segundos para chegar aqui. O astro-rei, aliás, é só mais uma estrela no meio de outras 200 bilhões que existem na nossa galáxia.

BEM VELHINHO
O Sol tem cerca de 4,5 bilhões de anos de idade e, como toda estrela, um dia ele vai apagar. Calma, aí, isso só vai acontecer daqui uns 4,5 bilhões de anos. Aí, ele vai se tornar uma nebulosa, depois uma anã-branca até virar uma estrela anã-negra. Ou seja, sua luz vai ficar tão fraca que o calor que ele emite não vai chegar mais em nosso planeta e toda a vida por aqui vai desaparecer.

QUEM APAGOU A LUZ?
Quando a Lua fica entre a Terra e o Sol, ocorre um eclipse solar. Nessa hora, a Lua vai cobre parcialmente ou totalmente o Sol, podendo escurecer o céu e o dia fica parecendo noite. Esse fenômeno pode ocorrer de duas a cinco vezes por ano. Para os povos do passado, as eclipses eram um sinal de que os deuses estavam zangados com os humanos.

SAI DE BAIXO!
Quando o Sol chegar ao final de sua vida, sua temperatura aumentará bastante e as camadas exteriores irão se crescer de tamanho. Essa expansão provavelmente engolirá os planetas Mercúrio e Vênus - e possivelmente até a Terra. Mesmo se nosso planeta mudar sua órbita e conseguir escapar de ser engolido, ele ficará tão, tão gelado que não haverá chance de ter vida por aqui.

TEMPESTADE SEM CHUVA
Há épocas em que as explosões na superfície do Sol são bem fortes, as chamadas de tempestades solares. O grande astro libera muita energia e radiação, causando desastres como destruição de satélites artificiais em órbita da Terra, interferência nos serviços de telefonia e até queda de energia elétrica.

GRAVIDADE EM AÇÃO
O Sol também como função manter o Sistema Solar em ordem. Ele tem uma gravidade 28 vezes maior do que a Terra e é essa força que atrai os planetas, luas e asteroides, mantendo cada corpo celeste em seu devido lugar.

NA MEDIDA CERTA
A distância entre a Terra e o Sol é um fator fundamental, pois permite criar um ambiente de temperatura e luminosidade adequado para a manutenção da vida. Nenhum outro planeta do Sistema Solar, com exceção de Marte, possui as condições ideais de vida semelhante às da Terra; uns são muito quentes, outros muito frios. Por falar em temperatura, também fica óbvio que sem o Sol, a Terra seria um lugar incrivelmente gelado.

CORES MÁGICAS
Partículas de material solar lançadas no espaço causam o vento solar, um fenômeno que forma arcos luminosos nos polos da Terra, conhecido como aurora boreal (região norte) ou aurora austral (região sul).

SUPERPODEROSO
Os antigos consideravam o Sol um deus. Para os gregos, por exemplo, ele era Hélios, que percorria o céu em sua carruagem e levando calor e luz para os humanos. Hoje sabemos que ele é uma estrela, mas tem como negar poder: sem ele, não existiria vida no planeta Terra.



AS CAMADAS DO SOL
- Núcleo (1) - Há grande concentração de gases como hidrogênio e hélio, responsáveis pelas reações químicas que produzem a energia solar.
- Zona de radiação (2) - As reações químicas continuam e a energia é transportada para fora.
- Zona de convecção (3) - Os gases se movem e liberam muita energia para a superfície.
- Fotosfera (4) - É a superfície visível do Sol. A olho nu, ela parece bem uniforme. Na verdade, ela é formada pequenas estruturas hexagonais, os grânulos, separadas por zonas mais escuras.
- Cromofesra (5) - Região que fica para fora da superfície solar, formada por gases.
- Corona (6) - Camada gasosa, também externa, onde acontecem os ventos solares.


VOCÊ SABIA QUE...
- O Sol tem 1.390.000 quilômetros de diâmetro? É tão grande que, dentro dele, caberiam um milhão de planetas do tamanho da Terra. E, acredite, existem no universo estrelas muito maiores do que o nosso astro.
- A Nasa e a Agência Espacial Europeia tem monitorado constantemente as atividades do Sol? Esses estudos e observações têm por objetivo aumentar os conhecimentos sobre essa importante estrela e melhorar a vida em nosso planeta.
- Em várias línguas, a palavra domingo significa "dia do sol"? Por exemplo, em inglês (Sunday) e em alemão (Soontag).
- Não se deve olhar diretamente para o Sol? A luz é tão forte que pode machucar os olhos. Além disso, alguns de seus raios podem queimar a pele e causar doenças.
- A luz solar viaja mais ou menos 150 milhões de quilômetros em apenas 8 minutos para chegar à Terra? Velocidade turbo!

Fonte da Informação: http://planetasustentavel.abril.com.br/planetinha/

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Super Lua de Junho de 2013


Dizemos que acontece uma super lua quando a lua está passando por sua posição mais próxima da Terra durante uma lua cheia ou lua nova. Isso acontecerá no próximo 23 de junho.
A Lua estará na constelação do Sagitário e entrará em sua fase cheia às 11h32m do Tempo Universal Coordenado (UTC), que corresponde a 8h32m de Brasília, ou 12h32m de Lisboa (capital de Portugal, considerando o horário de verão) e Luanda. (capital de Angola), e 13h32m de Maputo (capital de Moçambique).
Nesse momento, ela terá passado pelo seu perigeu somente 23 minutos antes, estando apenas a cerca de 357 mil quilômetros de distância de nós.
Todo astro que gira em torno de outro numa órbita regular ora está mais próximo, ora mais afastado do objeto central. Isso acontece com a Terra em relação ao Sol, com a Lua em relação à Terra, e com todos os pares desse tipo que você conseguir imaginar. A posição em que um astro está mais próximo do corpo em torno do qual gira é chamada perigeu, e a posição em que está mais afastado de apogeu.
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Esquema mostrando o perigeu e apogeu da Lua (Imagem fora de escala de tamanho e distância. A excentricidade da órbita da Lua está exagerada para facilitar a visualização.)
Durante a super lua, a imagem da Lua que vemos no céu pode ficar até 14% maior e 30% mais brilhante. Não é muita coisa para se perceber com os olhos, mas a diferença pode ser notada comparando fotografia de uma lua cheia comum com uma lua cheia na super lua. A super lua não é um evento raro, pode acontecer algumas vezes por ano, e não há absolutamente nenhum efeito sobre a Terra.
Uma recente e notável super lua ocorreu em 2011, quando foi tirada essa fotografia, que mostra a variação no tamanho aparente da Lua:
Comparação entre o tamanho aparente da Lua cheia comum e o tamanho da Super Lua de março de 2011. Perceptível com uma máquina fotográfica, mas imperceptível à vista desarmada (foto de Marcoaliaslama)
Comparação entre o tamanho aparente da Lua cheia comum e o tamanho da Super Lua de março de 2011. Perceptível com uma máquina fotográfica, mas imperceptível à vista desarmada (foto de Marcoaliaslama)
A expressão “super lua” não nasceu da Astronomia, e parece ter sido criada pelo astrólogo Richard Nolle em 1979. Apesar do nome dramático, repito que nenhuma influência gravitacional ou de qualquer outra natureza é esperada.
Dia 23 de junho é um domingo e, mesmo que não se consiga perceber qualquer mudança na aparência da Lua, vale a pena dar uma olhada nela. Você estará vendo a Lua sabendo que ela está bem próxima do ponto de sua órbita em que mai se aproxima da Terra.
Fonte: http://astronomia.blog.br/

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Passagem de meteoro no Sistema Solar formará nuvens azuis na Terra



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Pesquisador Paul Wiegert fez a simulação da passagem do meteoro no Sistema Solar
Foto: UOL

Em sua jornada em direção ao Sol, o cometa Ison deixará de lembrança para a Terra uma nuvem de poeira, o que deve provocar a formação de nuvens azuis e brilhantes nos pólos do planeta. Apesar dos números - seu tamanho é maior que o da Autrália, despejando mais de 50 toneladas de poeira no espaço por minuto - o material que se desprender do meteoro não formará estrelas cadentes.

Segundo Paul Wiegert, pesquisador da Universidade de Western Ontario, a expectativa é que a poeira comece a cair sobre a Terra em janeiro de 2014, mas não será percebida. Segundo o pesquisador, o diferencial da "chuva de meteoros" será as propriedades de atração do Sol e da Terra sobre as partículas.

Como as partes que se desprendem do cometa são pequenas, menores até que uma célula de sangue humano, sofrerão a pressão dos raios solares ao mesmo tempo que serão puxadas pela gravidade da Terra. 

Mas justamente por serem tão pequenas, essas partículas não formarão estrelas-cadentes e nem chegarão a ultrapassar a atmosfera do planeta, depositando-se nas camadas superiores da atmosfera da Terra. 

A única forma de perceber o rastro deixado pelo Ison será a formação de nuvens azuis brilhantes nos dois pólos da Terra.

Fonte: http://ne10.uol.com.br/

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Qual é a origem dos nomes dos planetas?


A mitologia greco-romana domina o Sistema Solar porque o céu era associado a deuses na Antiguidade. E porque isso ajuda a evitar possíveis polêmicas religiosas ou políticas.

Cinco planetas podem ser vistos a olho nu e são conhecidos desde a Antiguidade: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno. Os nomes são uma homenagem a deuses da mitologia greco-romana e atravessaram os séculos sendo chamados assim em todo o Ocidente, herdeiro cultural da Grécia e da Roma antigas. Mas, para outros povos, os planetas tinham nomes diferentes (veja abaixo). Só em 1919 a situação ficou mais organizada, com a criação da União Internacional dos Astrônomos (IAU), cujo objetivo é promover a cooperação entre astrônomos de todo o mundo e, entre outras coisas, regulamentar os nomes das novas descobertas. E há uma série de regras para isso. Por exemplo, estrelas são nomeadas com siglas (uma exceção é Cor Caroli, da constelação Cães de Caça). Planetas-anões têm nomes pronunciáveis e sem caráter comercial. Essas definições servem para evitar lambanças intergaláticas. No Sistema Solar, já teve gente que quis dar nome de rei a um planeta ou homenagear colegas astrônomos. A entidade evita isso, pois ela barra associações à política ou à religião.


SOL
Na Antiguidade, muitos povos consideravam a estrela uma divindade. Os gregos o chamavam de Hélio e os egípcios, de Rá. Os romanos deram o nome definitivo, mas a razão é desconhecida.

VÊNUS
Homenageia a deusa romana do amor e da beleza. Teria esse nome pois era o que mais brilhava quando observado por astrônomos da Antiguidade. A olho nu, é claro, pois o telescópio é do século 17.

MERCÚRIO
É o planeta mais próximo do Sol e, por isso, o que dá a volta nele mais rápido. Por isso, na Grécia era chamado Hermes, o veloz mensageiro do Olimpo. O nome atual é a versão romana do deus.

MARTE
Devido à cor vermelha, tem o nome do deus romano da guerra. Os astrônomos associaram a cor ao sangue. Já os egípcios o chamavam de O Vermelho. Na Ásia, Marte era Estrela de Fogo.

TERRA
O nome tem mais de mil anos e significa "solo" mesmo. Gregos chamavam o planeta de Gaia, entidade titânica que representa a terra. Romanos a chamavam de Telo (sem acento, por favor).

SATURNO
É um dos titãs e pai de Júpiter. Como o planeta está mais longe que Júpiter em relação à Terra, acredita-se que isso tenha determinado seu nome, como uma representação de pai e filho.

JÚPITER
O maior planeta do Sistema Solar tem o nome da principal divindade romana. Para os gregos não era diferente. Júpiter chamava-se Zeus. Já os orientais o chamavam de Estrela da Madeira.

NETUNO
Quase se chamou Le Verrier, em homenagem a Urbain Le Verrier, um de seus descobridores. A comunidade astronômica não aceitou e em 1846 o nomeou em homenagem ao deus romano dos mares, devido à cor azul.

PLUTÃO
Rebaixado a planeta-anão em 2006, hoje se chama 134340 Plutão. Foi descoberto em 1930 por Clyde Tombaugh. Como fica bem longe do Sol, Plutão seria uma homenagem ao deus romano dos mortos.

URANO
Homenagem ao deus grego do céu. Seu descobridor, William Herschel, batizou-o de Georgian Sidus, em homenagem ao rei inglês Jorge III. O nome não pegou fora do Reino Unido e mudou em 1850.

Fontes - Agência Espacial Americana (Nasa); Enos Picazzio, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP; União Astronômica Internacional (IAU)
Retirado de: http://super.abril.com.br/

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Como diferenciar uma estrela de um planeta?


Olhando para o céu a noite, a maioria das pessoas acha que os astros presentes, além da Lua, são as estrelas. Ledo engano!
Além da Lua e das estrelas, estão presentes também os planetas do nosso sistema solar, sendo que os mais visíveis são Vênus e Marte.
Mas como diferenciar um planeta de uma estrela?
Ao olharmos o céu noturno com atenção, conseguimos observar: estrelas que parecem "piscar" e outras com brilho fixo. 

As estrelas "piscantes" são estrelas mesmo. A "estrelas" com brilho fixo são planetas.

O pisca-pisca das estrelas no céu noturno é causado por turbulências na atmosfera da Terra. 
A imagem de uma estrela é basicamente um ponto de luz no céu. Quando a atmosfera se agita, a luz emitida por uma estrela sofre um efeito de refração e é desviada em diversas direções. Por isso, a imagem da estrela sofre leves alterações de brilho e posição, e ela fica “piscando”.



Fonte: http://fisicanossa.blogspot.com.br/

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Para Nasa, Voyager ainda não deixou Sistema Solar



A possibilidade de que a sonda Voyager-1 tenha deixado o sistema solar, como chegou a ser divulgado, passou a ser questionada, após a Nasa (agência espacial americana), que controla a sonda, ter discordado da opinião de cientistas.

Para a Nasa, a Voyager ainda permanece no sistema solar, apesar de pesquisadores terem afirmado que a sonda já estaria fora da influência do Sol.

Lançada em 1977, a sonda foi criada inicialmente para estudar os planetas mais afastados da Terra, mas continuou viajando pelo espaço. Calcula-se que a região interestelar esteja a mais de 18 bilhões de quilômetros da Terra, ou 123 vezes a distância entre nosso planeta e o Sol. Atualmente, as mensagens de rádio da Voyager-1 levam 16 horas para chegar ao nosso planeta.


A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar (Foto: Nasa/BBC)


A Voyager-1 caminha para se aproximar de uma estrela chamada AC +793888, mas só chegará a dois anos luz de distância da estrela - e levará cerca de 40 mil anos para fazê-lo.
Na terça-feira (19), a União Geofísica Americana confirmou que a sonda teria deixado a heliosfera - a bolha de gás e campos magnéticos que têm origem no Sol.

Detecção de raios cósmicos
A Voyager-1 vinha monitorando mudanças no ambiente ao seu redor que sugeriam a proximidade da fronteira do Sistema Solar - a chamada heliopausa. A sonda havia detectado um aumento no número de partículas de raios cósmicos vindo do espaço interestelar em sua direção e, ao mesmo tempo, um declínio da intensidade de partículas energéticas vindo do Sol.

Uma grande mudança, que os cientistas chamaram de "heliopenhasco", aconteceu em 25 de agosto de 2012.

"Em poucos dias, a intensidade heliosférica da radiação caiu e a intensidade de raios cósmicos subiu, como era de se esperar quando se sai da heliosfera", explicou o professor Bill Webber da Universidade Estadual do Novo México, em Las Cruces.

A Voyager-1 foi lançada em 5 de setembro de 1977 e sua "sonda irmã", a Voyager-2, em agosto do mesmo ano. O objetivo inicial das duas sondas era investigar os planetas Júpiter, Saturno, Urano e Netuno - tarefa que completaram em 1989.

Em seguida, elas foram enviadas para mais além no espaço, na direção do centro da Via Láctea. No entanto, suas fontes de energia, feitas de plutônio, devem parar de produzir eletricidade em cerca de 10 a 15 anos, quando seus instrumentos e transmissores irão parar de funcionar.

As Voyagers se tornarão "embaixadores silenciosos" da Terra enquanto se movem pela galáxia. Ambas transportam discos de cobre banhados a ouro com gravações de saudações em 60 línguas, amostras de música de diferentes culturas e épocas, sons naturais da Terra e outros sons produzidos pelo homem.

Fonte: G1

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Como construímos o Sistema Solar do Projeto GAIA


Apresentamos aqui a forma como elaboramos o material representativo do núcleo “Observatório do Sistema Solar” para que possa ser “replicado” em laboratórios de escolas do ensino básico e médio pelos professores de uma forma interdisciplinar. Por exemplo: as escalas de representação de astros (matemática e ciências), suas composições químicas (química, física e ciências), os nomes dos astros e sua ligação com a mitologia (filosofia, história, línguas) e por fim a correlação de todos os astros e o Planeta Terra e todas suas geosferas que permitem a vida o âmbito planetário (geografia e ciências).


núcleo do Observatório do Sistema solar do projeto GAIA foi construído em uma sala de 2,80 por 6,00 metros que foi pintada de cinza chumbo. Neste espaço confeccionamos em e folhas de papel cartão preto coladas formando um retângulo de 2,00 por 1,40 metros a representação da Via Láctea. Para sua representação usamos foram utilizados tinta acrílica preta, siena, branco, azul, vermelha e amarela. 


Para uma representação do núcleo (saliência central) da Via Láctea, mais brilhante, assim como de toda sua borda espiralada (braços), foi usado cola e glitter dourado, prata e vermelho. Esta composição foi presa a uma moldura interna de madeira que posteriormente foi plastificada com papel contact. Este quadro foi preso no teto do núcleo do Observatório e a representação do Sistema solar ocupa a porção periférica de um dos braços da galáxia. Para a representação do sistema solar em si, usamos um eixo metálico, vazado, de 2,36 metros de altura, preso ao chão e teto por uma base de isopor colada em pedaço de compensado que pode ser fixado ao teto. A base inferior foi fixada com cola. 


As bases de isopor foram utilizadas para que o eixo central possa rotacionar. A posição que eixo do sistema dólar foi estratégica e proposital próxima ao um ponto de eletricidade (uma boquilha) no qual a lâmpada e boquilha foram retiradas e substituídas por um conector de cerâmica que plugou uma extensão com um interruptor de abajur e uma boquilha de cerâmica. A extensão foi passada por dentro do eixo principal para iluminação do sol utilizando uma lâmpada de X watts de potencia. que está posicionada a 70 cm do chão. 









O Sol foi confeccionado em uma bola de isopor de 50 cm de diâmetro, oca, que foi pintada em tinta para tecido amarelo ouro depois adicionado cola para aplicação de gliter dourado e vermelho além de cola em alto relevo dourada. As manchas vermelhas foram adicionadas para ilustrar as manchas solares (indicadores de energia liberadas). A bola foi partida verticalmente com o intuito de proporcionar maior facilidade para sua retirada para retoques artísticos e seus pólos foram perfurados para o encaixe no eixo metálico principal.







Uma vez estabelecida a altura do Sol, a aproximadamente 1 metro a partir do chão foi que baseada na melhor visualização pelos observadores, o eixo central foi perfurado para encaixe das hastes dos planetas do Sistema Solar. As perfurações foram feitas em diagonal, sendo que os furos possuem uma distância média de 12 cm entre si verticalmente e o afastamento horizontal em média de 2 cm entre os furos. As hastes são metálicas, como grandes parafusos, e seus comprimentos dependem da distancia dos planetas em relação ao sol. Portanto, a maior haste é a de Netuno com comprimento de 1 metro e a menor haste a de Mercúrio, com comprimento de 28 cm. As hastes encaixam-se no eixo e os planetas são sustentados por fios de nylon na ponta oposta das hastes, com exceção de Mercúrio, que é sustentado por um palito por causa de seu pequeno peso. 

Todos os planetas interiores (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) foram confeccionados com bolas de isopor maciças e os planetas exteriores (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) foram confeccionados em bolas de isopor ocas, de tamanhos variados. Buscou-se uma melhor aproximação em escala com as suas verdadeiras dimensões. Mercúrio (3 cm de diâmetro) foi representado pela cor laranja, siena e branco. Vênus (4 cm) foi representada pela cor laranja. Terra (5 cm ) foi pintada de azul, verde e branco e Marte (4 cm ) foi pintado de vermelho. As bolas de isopor de Vênus e Terra possuem o mesmo tamanho dada a similaridade de suas verdadeiras dimensões. 


Júpiter (22 cm ) foi representada pelas cores azul, laranja, prata além de ter, em seu hemisfério inferior uma mancha elíptica nas cores vermelho e laranja que identificam a “tempestade eterna”. Saturno (18 cm ) foi representado pelas cores do arco-íris porem, em tons pastéis com predominância do amarelo. Os anéis de saturno foram representados por um circulo de E.V.A. de aproximadamente 30 cm de diâmetro, fino, sustentado por tiras de papelão e pintado de cinza metálico. Este disco foi colado entre as duas metades da bola de isopor.

Para a coloração azul representativa de Urano (8 cm) foi colado na superfície da bola de isopor um papel azul metálico reciclado de embalagem de ovo de páscoa. Netuno (10 cm) foi pintado com tinta azul escuro e branca. A tinta branca foi usada para representar uma grande tempestade de curta duração que ocorrera quando da passagem de sondas como afirma a NASA. Todas as luas conhecidas nos planetas do Sistema Solar foram representadas por alfinetes de cabeça colorida que foram espetados às superfícies dos planetas.

O que precisamos para a construção do Sistema Solar:
Furadeira e brocas para metal; 
Chave de fenda Philips e reta; 
Alicate (emborrachado de preferência);
Estilete; 
Serrilha 

Material: Um ferro de cortina dque precisa ter a altura do ambiente onde será instalado o sistema, oco para que possa ter fios passando por dentro; 
Fio elétrico antichamas ; 
Conector elétrico de cerâmica; 
Boquilha de cerâmica; 
Fita isolante; 
Parafuso de metro;
Náilon; 
Palito de churrasco; 
Brocal dourado, prateado e vermelho;
Cola de Isopor; 
Isopor 0,12 m; 
Interruptor ( de abajur); 
Percevejos coloridos para representação das luas dos planetas; 
Bolas de isopor para representação dos planetas e do Sol (50 cm);  Mercurio (3 cm); Venus (5 cm); Terra (5 cm); Marte (4 cm); Júpiter (22 cm); Saturno (18 cm); Urano (8 cm) e Netuno (10 cm). 
Cores de tintas utilizadas:- Tinta para tecido –Verde oliva; Amarelo ouro; Sépia; Marron; Vermelho; Rosa; Cinza lunar; Azul marinho; Branco; Clareador; Laranja; Panos e solvente; 
Pincéis variados para pinturas dos planetas 




Sistema Solar do Projeto GAIA. Foto: Danielle Piuzana