Visitas ao Blog do GAIA

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Ganimedes: A maior Lua conhecida do Sistema Solar


Ganimedes é a maior lua de Júpiter e é a maior em nosso sistema solar, com um diâmetro de 5.262 km (3.280 miles). Se Ganimedes orbitasse o Sol no lugar de Júpiter, poderia ser classificado como um planeta. Como Calisto, Ganimedes é provavelmente composto de um núcleo rochoso com um manto de água/gelo e uma crosta de rocha e gelo. Sua baixa densidade, de 1,94 g/cm3, indica que o núcleo ocupa cerca de 50% do diâmetro do satélite. O manto de Ganimedes é provavelmente composto de gelo e silicatos, e sua crosta é provavelmente uma grossa camada de água congelada.

Ganimedes não possui atmosfera conhecida, mas recentemente o Telescópio Espacial Hubble detectou ozônio em sua superfície. O total de ozônio é pequeno se comparado com a Terra. Ele é produzido quando partículas carregadas capturadas no campo magnético de Júpiter chovem na superfície de Ganimedes. Conforme as partículas carregadas penetram na superfície gelada, partículas de água são rompidas, levando à produção de ozônio. Este processo químico indica que Ganimedes provavelmente tem uma tênue e fina atmosfera de oxigênio tal qual detectada em Europa.
Onde está o resto do círculo? A maior lua de Júpiter, Ganimedes, tem um terreno verdadeiramente invulgar, que inclui o meio-círculo na imagem do lado, cortado por curvas paralelas vizinhas. Os círculos completos podem ser explicados por crateras de impacto, mas os parciais implicam que possa ter ocorrido alguma sobreposição de material no impacto original. O diâmetro do semi-círculo é de aproximadamente 32 km. Também é interessante notar uma densa e linear cadeia de crateras que corta o topo do círculo. Estes mistérios são regularmente resolvidos através do trabalho árduo de reconstrução da sequência das ocorrências naturais, que neste caso pode providenciar uma melhor compreensão do interessante passado de Ganimedes.

Ganimedes tem tido uma complexa história geológica. Tem montanhas, vales, crateras e fluxos de lava. Ganimedes é manchada tanto por regiões escuras quanto claras. Ele é extremamente cheio de crateras, especialmente nas regiões escuras, implicando uma origem antiga. As regiões brilhantes mostram um diferente tipo de terreno - um que é entalhado com gargandas e cordilheiras. Estas formações constituem complexos padrões e tem um relevo vertical de poucas centenas de metros e estendem-se por milhares de quilômetros. As formações entalhadas foram aparentemente formadas mais recentemente que a da área escura, cheia de crateras, por causa da tensão dos processos tectônicos globais. A verdadeira razão é desconhecida; entretanto, a expansão local da crosta parece ter realmente ocorrido, fazendo com que a crosta cisalhasse e separasse.

A superfície de Ganimedes está lentamente a ser quebrada. Esta foto de Ganimedes foi registada pela sonda Galileu. A Junho de 1996, passou a 10,000 quilómetros da superfície gelada de Ganimedes, e tirou imagens que mostram complexos detalhes. As características lineares desta foto são escarpas que sobem acima das planícies geladas de Ganimedes. As características circulares são crateras de impacto. Ganimedes é a maior lua de Júpiter e do Sistema Solar.
Crédito: Projecto Galileu, JPL, NASA
Fonte: http://www.ccvalg.pt/
http://www.if.ufrgs.br/ast/solar/portug/ganymede.htm

Nenhum comentário:

Postar um comentário