A aurora polar é um fenômeno ótico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares. Na região do hemisfério norte é conhecido como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1.619, referente à deusa romana do amanhecer Aurora e de seu filho Bóreas, representante dos ventos do norte) e no hemisfério sul é conhecido como aurora austral (nome batizado por James Cook, referência direta pelo fato de estar no sul).
Tudo começa com uma explosão na superfície do Sol, capaz de mandar um pouco de partículas pelo espaço. São os ventos solares. Se eles rumarem na direção da Terra, vão acabar sendo refletidos pelo nosso campo magnético. Só que tem uma parte dessa energia que acaba sendo canalizada para os polos do planeta e acabam invadindo a atmosfera. Ao entrar em contato com o ar, essa radiação sofre uma mudança de direção. Em vez de ir exatamente para o polo norte e para o polo sul magnético, ela se espalha por uma região meio ovalada que fica em volta dos polos (o cinturão de Aurora). O contato dos ventos solares com os gases da atmosfera libera as diversas cores que vemos nas Auroras.
De um modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigénio em altas camadas atmosféricas (em torno de 200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde. Quando a tempestade é forte, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude), produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos de azoto (predominante) e oxigénio. Átomos de oxigênio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o verde.
O fenómeno também pode ser observado com uma iluminação ultravioleta, violeta ou azul, originada por átomos de azoto, sendo que a primeira é um bom meio para observá-lo do espaço (mas não em terra firme, pois a atmosfera absorve os raios UV). O satélite da NASA Polar já observou o efeito em raios X, sendo que a imagem mostra precipitações de eletrons de alta energia.
Aurora Austral - Nova Zelândia
Texto enviado pela Priscilla Monique, Aluna do Bacharelado em Humanidades da UFVJM.
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Aurora_polar
http://www.explicatorium.com/quimica/Aurora-polar.php
http://andarilhosdomundo.com.br/2013/03/como-ver-a-aurora-boreal/
http://profshdn.blogspot.com.br/2010/11/aurora-boreal-austral.html
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSzssH3cJU6vbO3MPmXxvl34iNyIlXkFAiAcd0vRSDkekfdhXYdTj1TScY3wUWhsfJNyP50XUmZ5nUHY1I0lhdga0BLl6dRHxk-cwYSXPxRhWFOl1evceBwBAZFN_yTAVBmTLI4hJwNJ8/s1600/auroraustral.jpg https://www.google.com.br/search?q=auroras+boreal+e+austral&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=sR2WUpXqLvjIsAST2YLgAQ&sqi=2&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=676#q=auroras+boreal+e+austral&tbm=isch
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