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sábado, 8 de junho de 2013

Você sabia? A Terra cheirava a ovo podre há 1,9 bilhão de anos atrás



Pesquisas realizadas em minúsculos fósseis encontrados em rochas ao redor do Lago Superior, na América do Norte, revelaram algo surpreendente.
Segundo os cientistas, o cheiro que a Terra tinha há de 1,9 bilhão de anos era de ovo podre. A pesquisa foi liderada pelo Dr. David Wacey, da Universidade da Austrália Ocidental e da Universidade de Bergen, na Noruega; eles descobriram fósseis preservados em “Gunflintchert”, um grupo de rochas situados em volta do Lago Superior, encontrados no norte de Minnesota e no noroeste de Ontário, EUA. Foram encontrados organismos minúsculos que comiam uns aos outros, influenciando o cheiro do planeta.

Os fósseis microscópicos avaliados variavam de cerca de 3-15 micrômetros de diâmetro, e continham micróbios antigos congelados que se alimentavam de cianobactérias, incluindo a “Gunflintia”, conhecida por ser umas das primeiras produtoras de oxigênio. Na pesquisa, foi identificado que os micróbios antigos preferiam se alimentar da Gunflintia, ao invés da bactériaHuroniospora. Essa alimentação de matéria orgânica é chamada de “heterotrofia”, a mesma realizada por seres humanos onde as bactérias em nossos intestinos quebram matéria orgânica.

Fonte: https://www2.bc.edu/


No caso, dos micróbios estudados pequenas tiras de Glunflitia eram deixados como restos da refeição, formando o ácido sulfídrico, que tem cheiro de “ovo podre”.

Para o professor Martin Brasier: "Enquanto há evidência química sugerindo que este modo de alimentação remonta a 3,5 bilhões de anos (heterotrofia), neste estudo, pela primeira vez, foi possível identificar o que estava acontecendo e quem estava comendo quem”.

Foi identificado lugares, onde muitos dos minúsculos fósseis haviam sido parcial ou totalmente substituídos por sulfeto de ferro, também conhecido como “ouro de tolo” ou “piritas”. As piritas, apesar de parecer ouro, são compostas de sulfeto de ferro, produto residual de bactérias heterotróficas redutoras de sulfato. Este fato é também uma prova sobre os hábitos alimentares precoces dos primeiros seres vivos na Terra.


O pesquisador David Wacey, disse que: análises geoquímicas recentes "demonstraram que as atividades das bactérias que formavam o enxofre podem ser rastreadas até 3,5 bilhões de anos ou mais. Enquanto os fósseis Gunflint confirmam que essas bactérias eram consumidas há 1,9 bilhão de anos”.

Gunflint chert de 1,9 Bilhões de anos de idade: Fósseis nas zonas negras dão a primeira evidência de organismos comendo uns aos outros segundo cientistas da Oxford University e da Universidade da Austrália Ocidental. Fonte: http://news.nationalpost.com/
Fonte da Informção: http://news.nationalpost.com/
http://www.jornalciencia.com/

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