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O professor Fernando Novas demonstra sua teoria de que os pássaros são descendentes diretos
dos dinossauros durante uma conferência de imprensa
na National Geographic Society, em Washington, D.C.
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Quando os pesquisadores olham para uma camada de rocha, eles olham para todos os fósseis contidos lá, determinando quais espécies viviam no mesmo período. Ao olhar para as camadas de rochas vizinhas, os pesquisadores podem eventualmente determinar como a vida se desenvolveu durante os bilhões de anos da história da Terra. Todas essas descobertas ajudam a criar o registro fóssil: a coleção total de todos os fósseis conhecidos na Terra.
Esses relacionamentos podem dar aos cientistas muitas pistas sobre como a vida mudou com o tempo. Aqui estão alguns exemplos:
- um súbito aumento no número de algas fossilizadas pode estar relacionado a uma mudança no clima e nas fontes de alimento disponíveis;
- pólen fossilizado pode revelar os tipos de árvores e outras plantas que cresciam durante períodos específicos, mesmo se as próprias plantas não foram fossilizadas;
- diferenças nos tamanhos dos anéis em madeira petrificada podem corresponder a mudanças no clima.
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O estudante de PhD, Erich Fitzgerald, da Universidade Monash e Pesquisador do Museu Victoria,
inspeciona o crânio de um fóssil de 25 milhões de anos do sudoeste da Austrália
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Os cientistas podem usar os relacionamentos entre fósseis de diferentes períodos para embasar a teoria da evolução. Por exemplo, um paleontólogo poderia estudar os restos fossilizados de cavalos pré-históricos para determinar como eles se relacionam com os cavalos modernos. As similaridades entre alguns ossos de dinossauros e os ossos dos pássaros de hoje sugerem que alguns dinossauros eventualmente evoluíram para pássaros.
Getty Images . Essa réplica de fóssil de uma espécime de folha de 90 milhões
de anos foi usada para ajudar
a identificar o pinheiro Woollemi,
uma antiga e rara espécie de pinheiro
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Fósseis transicionais, ou fósseis que exibem características de mais de um tipo de animal, também podem embasar a teoria da evolução. Por exemplo, o crânio mostrado acima é um fóssil de 25 milhões de anos de uma baleia com barbatana. Mas diferentemente das baleias com barbatanas de hoje, essa tinha dentes afiados. Ela parece ser uma etapa intermediária entre as baleias extintas, que tinham pernas e dentes, e as baleias de hoje.
Os cientistas também podem usar os fósseis para identificar espécies de plantas e animais que existem atualmente. Pesquisadores identificaram a espécie de pinheiro mostrada à direita com a ajuda de uma impressão de fóssil de 90 milhões de anos de idade.
E os fósseis podem até ajudar os pesquisadores a compreender a vida humana. As espécimes de fóssil revelam muitos ancestrais parecidos com os humanos que viveram há milhões de anos. Os crânios mostrados acima são de uma variedade de antigos ancestrais humanos, e eles demonstram como o formato do crânio, que se relaciona com o tamanho e estrutura do cérebro, pode ter mudado à medida que os humanos evoluíram.
Esses e outros fósseis fizeram enormes contribuições à vida na Terra, e os cientistas continuam a fazer novas descobertas. Algumas das mais novas descobertas vêm dos recentemente escavados depósitos fossilíferos na China. Um depósito como esse se encontra na Província de Liaoning, no noroeste da China. Em 2005, pesquisadores escavaram amostras de 90 espécies de vertebrados, 300 espécies de invertebrados e 60 espécies de plantas. Algumas dessas descobertas estão preenchendo lacunas no registro fóssil, enquanto outras estão confirmando teorias existentes de cientistas, como a de que alguns dinossauros tinham penas.
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Uma coleção de fósseis considerada como a série evolucionária do homem desde sua mais remota existência
há milhões de anos é retratada no Museu Nacional, que tem 75 anos, em Nairóbi
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Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br
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