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quinta-feira, 4 de junho de 2015

Metamorfismo de combustão






O Metamorfismo é o processo que envolve mudanças no conteúdo/ composição mineral e/ou na microestrutura de uma rocha, predominantemente no estado sólido. Esse processo ocorre principalmente devido à adaptação da rocha a condições físicas diferentes daquelas em que se formou e que também diferem das condições físicas que ocorrem normalmente na superfície da Terra e na zona da diagênese.

O processo pode coexistir com fusão parcial e também envolver alterações na composição química da rocha. A principal classificação de metamorfismo do ponto de vista da extensão, das características geológicas e da causa é mostrada abaixo:

Principais tipos de metamorfismo. Essa gráfico não inclui todos os termos conhecidos da literatura. Fonte: “Rochas Metamórficas: classificação e glossário” Ed. Oficina de Textos 2014

O uso de alguns nomes em petrologia metamórfica evoluiu de forma distinta em diferentes países e uma gama especializada de termos de rochas tem sido aplicada regionalmente.

A Subcomissão de Sistematização das Rochas Metamórficas (SSRM) da IUGS tem como objetivo prover uma sistematização das definições e da nomenclatura de rochas metamórficas, para ser amplamente adequada e aceita internacionalmente. Os resultados finais deste trabalho foram consolidados no livro Metamorphic Rocks: A Classification and Glossary of Terms, que agora chega ao Brasil pela Editora Oficina de Textos com o título Rochas Metamórficas: classificação e glossário.

Metamorfismo de combustão

Segundo a SSRM a definição de metamorfismo de combustão é: um tipo de metamorfismo de âmbito local produzido pela combustão espontânea de substâncias naturais, como rochas betuminosas, carvão ou óleo. Na literatura, o processo tem sido considerado há muito tempo um tipo distinto de metamorfismo.

A SSRM prefere o termo metamorfismo de combustão para o processo de combustão (queima) de rochas, como um nome coletivo para os diversos tipos de rochas (porcelanitos, buchitos, paralavas), formadas próximas a leitos incinerados de carvão, petróleo, fontes de gás ou folhelhos betuminosos. Auréolas de metamorfismo produzidas por combustão geralmente não ultrapassam alguns metros de espessura, a título excepcional, podem chegar a algumas dezenas de metros. Em alguns casos, o metamorfismo de combustão tem sido descrito impropriamente como pirometamorfismo.

Fonte: http://www.comunitexto.com.br/

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