Geólogos afirmam que a rachadura pode alcançar o Mar Vermelho, isolando a Etiópia e a Eritréia do resto da África. A rachadura atravessa Etiópia e a Eritréia e foi sentida em setembro de 2005 por um terremoto que sacudiu a região.
O monitoramento da fenda revelou que ela está aumentando numa velocidade sem precedentes, como sustenta estudo publicado na última edição da revista "Nature".
A movimentação das placas vem acontecendo há dois milhões de anos. Eventualmente, erupções vulcânicas e terremotos - como o de setembro de 2005 - aceleram o processo.
À medida que o vale vai se abrindo rochas fundidas chegam à superfície, onde se solidificam, formando um leito de oceano. Os especialistas calculam que 2,5 km cúbicos de magma já foram lançados - um volume suficiente para encher um estádio de futebol cerca de duas mil vezes.
Na região esta localizado o Vale do Rift que é um complexo de falhas tectónicas criado há cerca de 35 milhões de anos com a separação das placas tectónicas africana e arábica. No Quênia, o vale é mais profundo e exibe lagos pouco profundos, mas com elevado conteúdo mineral, extremamente alcalinos. Segundo especialistas e geólogos, continuando a separação das placas, dentro de alguns milhões de anos, a África Oriental será inundada pelo Oceano Índico e surgirá uma grande ilha na região leste da costa africana.
Texto enviado pelo Rogério Adriano Cruz, aluno do Bacharelado em Humanidades da UFVJM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário