O índice de desenvolvimento humano – IDH – é a taxa que mede como um país se desenvolve na saúde e na educação e se tem renda para um padrão digno de vida. Quanto mais um país crescer nessas áreas, maior o seu IDH.
Diferente do ano passado, o Relatório de Desenvolvimento Humano está usando uma classificação na qual a lista de países se divide em quatro categorias de desenvolvimento humano: muito alto (25%), alto (25%), médio (25%) e baixo (25%).
Estudantes em aula no Brasil
O Brasil, em 2011, avançou da 85ª para a 84ª posição e faz parte do segundo grupo, com alta de 0,41% (foi de 0,715 para 0,718, em uma escala que mede de 0 a 1). Essa diferença positiva se deve ao aumento na expectativa de vida do brasileiro (de 73,1 para 73,5 anos) e no aumento da renda per capita (de R$ 9.812 para R$ 10.162). Infelizmente a educação (anos de escolaridade) se manteve na mesma média: 7,2, número igual ao do Zimbábue, último lugar da lista em 2010.
Além de o relatório trazer o IDH de 187 países, desde 2010 traz também, para alguns países, três indicadores complementares: o IDH Ajustado à Desigualdade (IDHAD), o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG) e o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM).
O IDH Ajustado à Desigualdade (IDHAD) leva em consideração a desigualdade nas três esferas, fazendo um “desconto” do valor médio de cada uma, de acordo com seu nível de desigualdade. Nesse caso, o IDH brasileiro cairia de 0,718 para 0,519. Isso significa que um cidadão corre quase 30% de risco de não conseguir alcançar o potencial de desenvolvimento que o país tem a oferecer.
De qualquer forma, há muitos elogios pelos esforços de mudanças dos últimos anos, fato que não deve acomodar ninguém, pois ainda estamos abaixo do ideal, principalmente no que diz respeito à educação de qualidade.
Dados retirados do site do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Se quiser saber mais sobre o tema, acesse a matéria divulgada nele, que está completa.
Fonte: http://www.comunitexto.com.br/
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