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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Os núcleos da terra estão em movimento? Como os cientistas comprovam?








A rotação do núcleo da Terra é oposta a rotação do planeta, dizem cientistas. 
Imagem Retirada do site: http://omundouniverso.blogspot.com.br/2013_11_01_archive.html

O campo magnético da Terra controla a direção e a velocidade com que os núcleos interior e exterior da Terra além de indicar que os núcleos giram em direções opostas. 

Os cientistas já suspeitavam que o campo magnético da Terra que protege a vida da radiação espacial prejudicial, move-se numa direção ligeiramente oeste. Essa teoria foi criada na década de 1690, quando geofísico Edmund Halley (o mesmo Halley que viu o cometa homónimo) navegou a bordo de um navio de pesquisa através do Oceano Atlântico Sul e recolheu leituras de bússola suficientes para identificar essa mudança. 

Em meados do século 20, os geólogos reuniram mais evidências para esta deriva e determinaram que a rotação oeste do campo magnético exerce uma força sobre o núcleo externo líquido, composto por uma mistura de fundição de ferro e níquel, que faz com que ele gire na direção oeste. Décadas mais tarde, geofísicos utilizaram dados sísmicos profundos para determinar que o núcleo interno uma liga de ferro-níquel sólida, que tem aproximadamente o tamanho da lua, gira no sentido leste, a uma velocidade maior do que a rotação da própria Terra. Porém, até agora, os cientistas têm considerado estas rotações dentro das duas camadas do núcleo, em separado, sem qualquer relação entre si. Agora, pesquisadores da Universidade de Leeds, na Inglaterra, descobriram um elo comum entre as duas rotações. 

Através da criação de um modelo de computador, os cientistas conseguiram mostrar como a rotação do campo magnético da Terra pode tanto puxar o núcleo externo líquido na direção oeste como, ao mesmo tempo, exercer forças opostas sobre o núcleo interno, provocando uma rotação de leste. O campo magnético da Terra criado pela convecção de metal líquido quente dentro do núcleo externo sofre ligeiras flutuações mais ou menos a cada década. A taxa de rotação do núcleo interno também parece flutuar numa escala de tempo semelhante. Estes novos resultados ajudam a explicar por que esses dois fenómenos ocorrem na mesma escala de tempo, já que um parece afetar o outro, dizem os pesquisadores.




Enviado por Wemerson dos Santos, aluno de Fisiologia da Terra do BHu da UFVJM
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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O que são os terremotos?



Terremotos, também chamados de abalos sísmicos, são tremores passageiros que ocorrem na superfície terrestre. Esse fenômeno natural pode ser desencadeado por fatores como atividade vulcânica, falhas geológicas e, principalmente, pelo encontro de diferentes placas tectônicas. 

Conforme a teoria da Tectônica de Placas, a crosta terrestre é uma camada rochosa fragmentada, ou seja, ela é formada por vários blocos, denominados placas litosféricas ou placas tectônicas. Esses gigantescos blocos estão em constante movimento, podendo se afastar (zona de divergência) ou se aproximar (originando uma zona de convergência). 

Nas zonas de convergência pode ocorrer o encontro (colisão) entre diferentes placas tectônicas ou a subducção (uma placa mais densa “mergulha” sob uma menos densa). Esses fatos produzem acúmulo de pressão e descarga de energia, que se propaga em forma de ondas sísmicas, caracterizando o terremoto. 

O local onde há o encontro entre as placas tectônicas é chamado de hipocentro (no interior da Terra) e o epicentro é o ponto da superfície acima do hipocentro. As consequências podem ser sentidas a quilômetros de distância, dependendo da proximidade da superfície que ocorreu a colisão (hipocentro) e da magnitude do terremoto. 

A magnitude é a quantidade de energia liberada no foco do terremoto, sendo medida a partir de uma escala denominada Escala Richter. A intensidade é a consequência causada pela ação do sismo, a destruição provocada por esse fenômeno. A escala mais utilizada para se classificar a intensidade é a de Mercalli. 

Entre os efeitos de um terremoto de grande magnitude em áreas povoadas estão a destruição da infraestrutura (ruas, estradas, pontes, casas, etc.), além de mortes. Os sismos nos oceanos provocam a formação de ondas gigantes (tsunamis). Essas ondas podem atingir as áreas continentais, gerando grande destruição. 

Milhares de terremotos ocorrem diariamente no mundo. No entanto, a maioria apresenta baixa intensidade e tem hipocentro muito profundo, sendo assim, os terremotos são pouco percebidos na superfície terrestre. O Japão, localizado em uma zona muito sísmica, é atingido por centenas de terremotos por dia. 

Tabela de escala de destruição causada por terremotos - A Escala Richter

Descrição
Magnitude
Efeitos
Frequência
Micro
< 2,0
Micro tremor de terra, não se sente .
~8000 por dia
Muito pequeno
2,0-2,9
Geralmente não se sente mas é detectado/registrado.
~1000 por dia
Pequeno
3,0-3,9
Frequentemente sentido, mas raramente causa danos.
~49000 por ano
Ligeiro
4,0-4,9
Tremor notório de objetos no interior de habitações, ruídos de choque entre objetos. Danos importantes pouco comuns.
~6200 por ano
Moderado
5,0-5,9
Pode causar danos maiores em edifícios mal concebidos em zonas restritas. Provoca danos ligeiros nos edifícios bem construídos.
800 por ano
Forte
6,0-6,9
Pode ser destruidor em zonas num raio de até 180 quilômetros em áreas habitadas.
120 por ano
Grande
7,0-7,9
Pode provocar danos graves em zonas mais vastas.
18 por ano
Importante
8,0-8,9
Pode causar danos sérios em zonas num raio de centenas de quilômetros.
1 por ano
Excepcional
9,0-9,9
Devasta zonas num raio de milhares de quilômetros.
1 a cada 20 anos
Extremo
>10,0
Desconhecido
Extremamente raro (desconhecido)


Fonte: Wikipedia

Enviado pela Keytlin Spinosa, aluna de Fisiologia da Terra da UFVJM.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

POR QUE AS AURORAS BOREAL E AUSTRAL POSSUEM CORES DIFERENTES?



A aurora polar é um fenômeno ótico composto de um brilho observado nos céus noturnos nas regiões polares. Na região do hemisfério norte é conhecido como aurora boreal (nome batizado por Galileu Galilei em 1.619, referente à deusa romana do amanhecer Aurora e de seu filho Bóreas, representante dos ventos do norte) e no hemisfério sul é conhecido como aurora austral (nome batizado por James Cook, referência direta pelo fato de estar no sul). 

Tudo começa com uma explosão na superfície do Sol, capaz de mandar um pouco de partículas pelo espaço. São os ventos solares. Se eles rumarem na direção da Terra, vão acabar sendo refletidos pelo nosso campo magnético. Só que tem uma parte dessa energia que acaba sendo canalizada para os polos do planeta e acabam invadindo a atmosfera. Ao entrar em contato com o ar, essa radiação sofre uma mudança de direção. Em vez de ir exatamente para o polo norte e para o polo sul magnético, ela se espalha por uma região meio ovalada que fica em volta dos polos (o cinturão de Aurora). O contato dos ventos solares com os gases da atmosfera libera as diversas cores que vemos nas Auroras. 

De um modo geral, o efeito luminoso é dominado pela emissão de átomos de oxigénio em altas camadas atmosféricas (em torno de 200 km de altitude), o que produz a tonalidade verde. Quando a tempestade é forte, camadas mais baixas da atmosfera são atingidas pelo vento solar (em torno de 100 km de altitude), produzindo a tonalidade vermelho escura pela emissão de átomos de azoto (predominante) e oxigénio. Átomos de oxigênio emitem tonalidades de cores bastante variadas, mas as predominantes são o vermelho e o verde. 

O fenómeno também pode ser observado com uma iluminação ultravioleta, violeta ou azul, originada por átomos de azoto, sendo que a primeira é um bom meio para observá-lo do espaço (mas não em terra firme, pois a atmosfera absorve os raios UV). O satélite da NASA Polar já observou o efeito em raios X, sendo que a imagem mostra precipitações de eletrons de alta energia.


Aurora boreal (Alasca)





Aurora Austral - Nova Zelândia



Texto enviado pela Priscilla Monique, Aluna do Bacharelado em Humanidades da UFVJM.

Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Aurora_polar

http://www.explicatorium.com/quimica/Aurora-polar.php

http://andarilhosdomundo.com.br/2013/03/como-ver-a-aurora-boreal/

http://profshdn.blogspot.com.br/2010/11/aurora-boreal-austral.html

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSzssH3cJU6vbO3MPmXxvl34iNyIlXkFAiAcd0vRSDkekfdhXYdTj1TScY3wUWhsfJNyP50XUmZ5nUHY1I0lhdga0BLl6dRHxk-cwYSXPxRhWFOl1evceBwBAZFN_yTAVBmTLI4hJwNJ8/s1600/auroraustral.jpg https://www.google.com.br/search?q=auroras+boreal+e+austral&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=sR2WUpXqLvjIsAST2YLgAQ&sqi=2&ved=0CAcQ_AUoAQ&biw=1366&bih=676#q=auroras+boreal+e+austral&tbm=isch

domingo, 8 de dezembro de 2013

MITOS DOS POVOS ANTIGOS SOBRE AS AURORAS BOREAIS

A expressão Aurora Boreal foi dada por Galileu em 1619, em referência à deusa romana do amanhecer, Aurora e ao seu filho, Bóreas representante dos ventos norte. Esse Fenômeno ocorre normalmente nas épocas de Setembro a Outubro e de Março a Abril. 

Deusa Aurora. Fonte: http://comocualquiera.com/wp-content
/uploads/2012/10/Francesco-de-Mura_Aurora-y-Titono.jpg


Os povos da Antiguidade tinham outras explicações para esse espetáculo: os gregos o descreviam como “chuva de sangue”; os povos Inuit (da Groenlândia) atribuíam o fenômeno aos “habitantes do céu”; e os Sami (da Lapônia) acreditavam que a aurora boreal era causada por uma raposa gigante sacudindo seu rabo por sobre a tundra do Ártico.

A Aurora Boreal é algo que sempre esteve presente. Mas os povos antigos reagiam a ela como algo diabólico. No passado, os Esquimós carregavam facas para mantê-la longe deles. Os Indígenas  achavam que as luzes eram um presságio de guerra. Para eles, as luzes eram fantasmas dos seus inimigos que, famintos por vingança, tentavam voltar.
Outros interpretavam as luzes do norte como espíritos humanos dançantes.

Alguns esquimós acreditavam que a Aurora era a dança de um espírito de um animal..A maioria dos esquimós achavam que as luzes do norte eram espíritos jogando bola com crânio humano. Outros esquimós achavam que a Aurora era espíritos de crianças que haviam morrido no nascimento.

Assim como tudo na natureza, a aurora boreal pode ser inconstante e certamente não ocorre todas as noites. Para avistá-la, é necessária pelo menos uma noite sem nuvens e bem fria além de uma pequena ajuda dos céus, é claro.


Enviado por JOSÉ DÁRIO DOS SANTOS, aluno do Bacharelado em Humanidades.


sábado, 7 de dezembro de 2013

O que são planetas interiores e exteriores?


No Sistema Solar, os planetas são geralmente divididos em dois tipos principais: 

Planetas interiores (próximos ao sol): Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. Eles são menores e rochosos. 

Planetas exteriores gigantes: Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Eles são gasosos com núcleos rochosos. 

Quando os planetas se formam, os que se encontram com proximidade do Sol desenvolvem-se de maneira diferente daqueles com órbitas mais afastadas. Dessa forma a composição dos planetas interiores é muito diferente daquelas dos planetas exteriores. Os planetas interiores estruturam-se a partir de múltiplas colisões e acrescimento de planetesimais ocasionados pela atração gravitacional. Os planetas gigantes exteriores aumentaram por acrescimento de gás. Veja a ilustração do Sistema Solar:




Fonte: fonte da figura: 


Texto enviado pela Luana Flávia Pereira Duarte, aluna de Fisiologia da Terra, do Bacharelado em Humanidades da UFVJM.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Porque o Brasil não sofre com eventos geológicos catastróficos?



http://www.geografiaparatodos.com.br/capitulo_4_geologia%20_evolucao_da_terra_e_fenomenos_geologicos_files/
capitulo_4_geologia%20_evolucao_da_terra_e_fenomenos_geologicos_clip_image010.gif


Texto enviado por Luiz Felipe Coelho, aluno de Fisiologia da Terra do Bacharelado em Humanidades.



Catástrofes como vulcanismo, maremotos e terremotos estão ligadas a movimentos na crosta terrestre. A superfície da Terra está dividida em placas tectônicas, que se movimentam vagarosamente com o tempo geológico. 

É no encontro dessas placas que ocorrem a maioria desses eventos geológicos. 

No Brasil não há desastres tão destruidores, devido ao fato de o país se encontrar bem no meio de uma grande placa (placa Sul-Americana) e esses eventos ocorrem nas bordas das placas. Mesmo assim, movimentações comuns da crosta e encontro de placas próximas podem gerar abalos de pequena intensidade.