Visitas ao Blog do GAIA

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Como identificar um meteorito?


       A maior parte dos meteoritos são atraídos por imãs, porém, há uma pequena parte, e inclusive, a mais rara, que não são (como meteoritos lunares e marcianos por exemplo). Identificar um meteorito e atestar a sua origem é realmente um trabalho difícil. Somente em laboratórios e após testes precisos é que pode-se ter realmente a certeza se tal corpo é de origem extraterrestre ou não.

Na página do André Moutinho - http://www.meteorito.com.br/ - encontramos uma descrição detalhada de como identificar por meios de propriedades físicas um possível meteorito. Segue o texto abaixo: 

O material que constitui o meteorito é em geral três vezes mais denso do que uma rocha terrestre. Um siderito é constituído essencialmente de ferro! Assim o que primeiramente se nota ao segurar um meteorito é seu peso relativamente maior do que uma rocha terrestre. Cerca de 99% dos meteoritos possuem o elemento ferro em sua constituição. Mesmos os condritos ainda possuem ferro, porem em muito menor quantidade que os sideritos. Assim o primeiro teste é verificar se a amostra é atraída por um ímã. Caso a atração seja fraca ou o material seja pequeno, é possível amarrar o imã a uma cordinha e aproximar o material do ímã (não o contrário!). Se houver alguma atração será possível perceber um movimento do ímã em direção ao material. Se o material não atrair o ímã a possibilidade da amostra ser um meteorito cai muito para quase zero, mas ainda existe. Os tipos mais raros de meteoritos como acondritos tem essa característica. Esses também são os mais valiosos!

Se o material não passar no teste do ímã a chance de ainda ser um meteorito é praticamente zero!Se o material atrair um ímã ainda não quer dizer que o mesmo já seja um meteorito. Muitos minerais terrestres têm essa propriedade. O tipo de material que é mais confundido com meteorito é a magnetita, um minério de ferro que atraí muito um ímã (daí vem o nome). Um outro mineral é a hematita, que também pode ser ou não magnético. Para diferenciar esses dois tipos de materiais de meteoritos verdadeiros é possível fazer um teste muito simples riscando o material contra uma superfície áspera. Você pode utilizar um ladrilho de cerâmica para isso utilizando a superfície não acabada da mesma (a superfície onde é colada ao piso). Risque vigorosamente a amostra contra essa superfície e observe se a mesma deixa algum rastro. Se a amostra deixar um rastro preto/cinza (como um lápis), é provável que você tenha uma magnetita. Se o risco originado tiver uma cor avermelhada ou marrom é provável que a amostra seja uma hematita.


Risco avermelhado de hematita




Risco negro de magnetita



Análise da superfície externa

Geralmente a primeira coisa que conseguimos perceber ao tentar identificar um possível meteorito é o seu formato, cor e textura da superfície.

Quando o meteoróide (o material recebe o nome de meteorito somente após ter sobrevivido a reentrada e se encontra na superfície terrestre) faz a sua entrada na atmosfera terrestre a parte externa do mesmo sofre fusão e muito material se perde nesse processo. Em geral o aspecto externo de um meteorito, por ter sofrido essa ação na reentrada, não apresenta pontas agudas ou cavidades, pois essas teriam sido cobertas pelo material fundido. Formatos com ponta, por sua vez, também não iriam sobreviver a reentrada, pois são muito mais frágeis.

O formato externo às vezes pode também assumir aspectos aerodinâmicos logicamente originado no processo de reentrada. Devido a esse processo meteoritos não apresentam aspectos regulares como esferas ou sólidos de revolução.

Em alguns casos também é possível observar pequenas marcas na superfície chamadas de remagliptos. Essas marcas se assemelham a marcas de dedos deixadas em uma massa de vidraceiro. Esses remagliptos são originados porque a superfície do material possui pontos de fusão diferentes. Tanto meteoritos rochosos como ferrosos podem apresentar esses remagliptos, porém essas características são bem mais pronunciadas nos meteoritos ferrosos. Veja essas esruturas em meteoritos forrosos como o Sikhote-Alin:




Quanto à cor da superfície externa, pode haver muita variação. Um meteorito recém caído, condrito ou siderito, vai apresentar uma crosta de fusão preta que vai se perdendo com o tempo.

A figura abaixo mostra um meteorito recém coletado após uma queda onda a crosta preta é facilmente observada:




Um condrito em ambiente terrestre perde a sua crosta escura que vai ficando marrom ligeiramente brilhante. Abaixo uma foto de um meteorito que já sofreu a ação do ambiente terrestre e perdeu boa parte da crosta de fusão preta. Nesses meteoritos também são observadas algumas rachaduras provenientes de dilatações e contrações contínuas ao longo do tempo.






Em relação aos meteoritos forrosos ou sideritos, a grande maioria não teve a queda presenciada e são encontrados muito tempo depois. Em geral estão enterrados e a sua superfície externa já está totalmente oxidada.




Com a finalidade de exibir a constituição interna de um siderito, removi toda a camada externa resultando na seguinte peça:







Análise da região interna

A análise da região interna deve ser feita somente depois que a amostra tenha passado pela análise da superfície externa.

A região interna do meteorito é muito diferente do que se pode ver externamente. Uma análise dessa região é fundamental e muitas pessoas que tentam analisar uma amostra não percebe essa diferença. Para os dois principais grupos de meteoritos (condritos e sideritos) vou descrever o que se espera e como se faz a análise. Em todos os casos é necessário fazer uma janela polida do material. Isso pode ser feito facilmente com uma lima e algumas lixas. Uma mini retifica tipo dremel com um disco adiamantado é muito prática para fazer essa janela. Meteoritos não possuem buracos ou vesiculas em seu interior.

Condrito: Em meteoritos cuja queda foi recente o interior da amostra é claro e vai escurecendo com o tempo. Nesse tipo de meteorito o que se observa em uma janela polida do material são dois tipos de estruturas:

1) Côndrulos: Os condritos são formados por estruturas chamadas côndrulos (o nome condrito vem disso). Dependendo do tipo do meteorito esses côndrulos são mais ou menos visíveis e praticamente invisível em alguns casos. Uma nomenclatura de classificação de meteoritos rochosos ou condritos vem justamente dessa diferenciação dos condrulos. O tipo 3 é o que apresenta os condrulos mais definidos e conseqüentemente mais facilmente visualizados em uma janela polida. Segue abaixo uma foto de uma fatia do meteorito Buzzard Coulee evidenciando as estruturas chamadas côndrulos:




Veja abaixo uma ampliação da fatia com alguns côndrulos assinalados em vermelho:




2) Grãos de metal: Os condritos também contém uma pequena quantidade de ferro em seu interior. É por isso que um ímã também atrai a maioria dos meteoritos rochosos. Isso é facilmente visível através de uma seção polida. Onde é possível verificar a existência de pequenos grãos de ferro. Abaixo uma fatia do meteorito Lamesa (b) da minha coleção. Observe os pontos prateados no interior da seção. Esses pontos são formados de ferro e níquel!




Se o material em análise aparenta uma janela homogênea (sem côndrulos ou grãos metálicos) que não seja metálica, então não é um meteorito!





Siderito:

Uma janela polida de uma amostra candidata a siderito deverá apresentar um aspecto homogêneo brilhante com a cor de aço inox. Removendo a camada externa que pode ser a crosta de fusão ou uma camada oxidada o interior vai ser essencialmente ferro. Ainda é possível encontrar amostras de ferro que não são meteoritos e foram originadas em processos gerados pelo homem como em fundições (escória) ou em artefatos metálicos. Nesse caso uma análise mais profunda do material é necessária. É possível sem grandes dificuldades fazer dois tipos de análises nessa situação:

Teste de Níquel: um siderito é composto de uma liga de Ferro e Níquel. “Meteoritos” suspeitos encontrados e que possam ter origem em algum processo de origem humana dificilmente conteria níquel. Para esse teste é usado um reagente que facilmente indicará a presença de níquel. O teste de níquel pode ser feito facilmente e deveria ser obrigatório em toda analise envolvendo possíveis sideritos.

Estrutura de Widmanstätten: Também chamada de estrutura de Thomson (na verdade o descobridor), são figuras únicas de longos cristais de ferro e níquel encontrados em meteoritos ferrosos octahedritos e alguns palasitos. São constituídos pela sobreposição de bandas de tenita e kamacita (ligas com diferentes constituições de ferro e níquel). Sua formação somente pode ocorrer em ambiente extraterrestre. Para verificar se uma amostra apresenta a estrutura de Thomson, deve-se primeiramente preparar uma superfície bem polida. Após aplicar uma solução de acido nítrico e ferro chamada NITOL. A solução ácida irá atacar as ligas de ferro-niquel de maneira diferente. Parte da liga menos resistente irá ser removida com a solução ácida e alguns padrões serão formados.





Resumo

Segue algumas perguntas que podem dar um forte indicativo para uma amostra em analise ser um meteorito:

1) A amostra é pesada? Um meteorito é cerca de duas ou três vezes mais pesado do que uma rocha terrestre com tamanho similar.

2) A amostra é sólida e compacta?

3) A amostra é atraída por ímã? Cerca de 95% dos meteoritos são atraídos por ímã.

4) A amostra é preta ou marrom e apresenta uma superfície homogênea? A crosta de um meteorito recém caído é escura. O ambiente terrestre irá fazer essa crosta preta ficar marrom.

5) A amostra apresenta partículas prateadas em uma superfície cortada e polida ? Essas particulas são compostas de ferro e também participam da constituição dos meteoritos rochosos.



Fonte da Informação: http://www.meteorito.com.br/

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Mapa mostra os locais onde caíram meteoritos nos últimos 2.300 anos





Os meteoros são o assunto do momento em todo o planeta. A queda de um grande meteorito na Rússia, que causou muitos estragos e deixou cerca de mil pessoas feridas, além da passagem do Asteroid 2012 DA14, que chegou a ficar bem perto do nosso planeta, chamaram a atenção da população para um assunto que, segundo muitos especialistas, não ganha o destaque que deveria.

Indo nessa onda, Javier de la Torre, cofundador de dois serviços muito conhecidos de geolocalização, o Vizzuality e o CartoDB, criou outro mapa interativo: o Meteoritessize. O site é capaz de mostrar o local em que caíram todos os meteoros conhecidos e documentados pela humanidade nos últimos 23 séculos.

Para desenvolver a ideia, o empreendedor utilizou como base a interface da segunda ferramenta, o CartoDB. Em seguida, ele aplicou ali todas as informações reunidas pelo The Meteorological Society. O resultado? 34.513 pontos diferentes de impacto. Clique aqui para acessar o mapa e aproveite para ver se algum já caiu perto da sua casa.

Fonte da Informação: http://www.megacurioso.com.br/astronomia

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Cientistas russos encontraram fragmentos do meteorito


Cientistas russos informaram, esta segunda-feira, que descobriram fragmentos do meteorito que atingiu território russo na sexta-feira passada.

Fragmentos do meteorito de Tcherbakoul. Fonte: http://www.abola.pt/

Depois de o Governo ter anunciado o fim das buscas no domingo, cientistas da Universidade de Urais, enviados ao local, revelaram ter encontrado 50 fragmentos do meteorito num lago da região Tchebarkoul.

O líder da expedição, Viktor Grokhovski, disse, em comunicado, que o fragmento pertence a um meteorito condrito e é formado por 10 por cento de ferro, acrescentando que o mesmo será nomeado "meteorito de Tcherbakoul". Segundo o cientista, o fato da equipe ter encontrado estes fragmentos significa que o principal fragmento está possivelmente no lago.

O meteorito caiu na localidade de Tcheliabinsk, provocando mais de 1000 feridos e destruindo vários edifícios.

Fonte da informação: http://www.abola.pt/

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Imagens da queda do meteoro que atingiu a Rússia no dia 15/02



Estima-se que o meteoro que atingiu a Rússia no último dia 15 pesava dez toneladas. “Ele devia ter mais ou menos três metros cúbicos de volume, ou seja, era do tamanho aproximado de três caixas d’água de mil litros”, calcula o geofísico Eder Molina, da Universidade de São Paulo.

Durante a queda, o objeto se fragmentou, e apenas alguns pedaços chegaram ao chão. Como a velocidade era muito grande – mais de 50 mil quilômetros por hora –, o corpo celeste começou a queimar ao entrar em contato com a atmosfera, e, por isso, vemos no vídeo esse rastro que parece uma mistura de fogo e fumaça.

Além de ser visualmente impressionante, a queda do meteoro gera uma “onda de choque”, ou seja, uma vibração bem forte – parecida com a que sentimos quando alguma coisa bate muito forte perto da gente. Foi isso o que balançou os prédios e quebrou as janelas, e foi por este motivo que várias pessoas ficaram feridas, e não porque o meteoro as atingiu.

Fonte da informação: http://chc.cienciahoje.uol.com.br/voce-ja-viu-a-queda-de-um-meteoro/

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Passagem de meteoro no Rio de Janeiro e Espírito Santo



Após relatos de moradores de várias cidades do interior do Rio, o Clube da Astronomia de Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, confirmou a passagem de um meteoro pelo céu da região nesta quarta-feira.

De acordo com o professor e físico, Marcelo de Oliveira, existem grandes chances de fragmentos do meteoro terem caído em Campos. Houve relatos em São Pedro da Aldeia e em Vitória, no Espírito Santo.

“Temos registros no horário de 10h10 em vários lugares, e o tempo de passagem foi de aproximadamente 12 segundos. Ainda não podemos afirmar que esse meteoro tem alguma ligação com o que atingiu a Rússia, dias atrás, mas posso afirmar que desde o incidente, todos os dias, há algum relato de meteoros pelos céus da Califórnia, Flórida, Japão, Cuba e agora no Brasil”, comenta Marcelo.

Segundo Marcelo, os objetos são muito pequenos e por enquanto não oferecem risco à população. Por causa do fenômeno visto na quarta-feira, o Clube de Astronomia divulgou as imagens da passagem de um outro meteoro, registrado pelos equipamentos do clube, no último dia 15 de fevereiro. As imagens do meteoro nos céus do interior do Rio ainda estão sob análise.

Fonte da Informação: http://www.ofluminense.com.br/editorias/cidades

Meteoritos do Brasil: Meteorito de Bedengó


Meteorito de Bedengó - Fonte da Imagem: http://www.museunacional.ufrj.br/MuseuNacional/Geologia/geo_expo/Meteoritos/Bendego.htm



O meteorito de BENDEGÓ possui  2,15 x 1,5 x 0,65 m. e pesa 5,36 toneladas.

Constituído por uma massa compacta de ferro e níquel, é o maior meteorito brasileiro e um dos maiores do mundo. Foi encontrado em 1784 por um menino, Domingos da Motta Botelho, que pastoreava o gado em uma fazenda próxima à cidade de Monte Santo, no sertão da Bahia. A primeira tentativa de transportar o pesadíssimo bloco para a capital fracassou quando a carreta de madeira que o carregava desgovernou-se e caiu no riacho Bendegó. Desde 1888, encontra-se em exposição no Museu Nacional graças ao empenho do Imperador D. Pedro II, que tomando conhecimento de sua existência e importância científica, providenciou sua remoção para o Rio de Janeiro.

Fonte da Informação: http://www.museunacional.ufrj.br/MuseuNacional/Geologia

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

O que são estrelas cadentes? e Meteoros? e Meteoritos? e cometas?


É muito comum vermos, em noites estreladas, as chamadas “estrelas cadentes”, assim como é comum lembrarmos, que ao vermos estes corpos cruzando os céus, temos que fazer um pedido. Mas, o que são estrelas cadentes? 

Estrelas cadentes não passam de um fenômeno luminoso que acontece na atmosfera terrestre ocasionada pelo atrito entre corpos sólidos vindos do espaço, os chamados meteoros.

Os meteoros são rochas espaciais que entram na atmosfera a uma velocidade de 250 000 km/h e se incandescem devido ao atrito. Isso ocorre a uma altura de aproximadamente 50km, da superfície da Terra, e dura apenas alguns segundos. Alguns desses corpos se desintegram e ionizar o ar dando origem a um rastro luminoso, como vimos nos noticiários há poucos dias atrás,  que pode ser visto na Rússia.

Imagem do meteoro se desintegrando nos céus da Rússia. Fonte da Imagem:
http://www.oficinadanet.com.br//imagens/post/9894/td_meteorito_russia.jpg

Chuva de meteoros é um evento em que um grupo de meteoros é observado irradiando de um único ponto no céu (radiante). Esses meteoros são causados pela entrada de detritos na atmosfera a velocidades muito altas. Numa chuva de meteoros, esses detritos geralmente são resultado de interações de um cometa com a Terra, em que material do cometa é desprendido de sua órbita, ou quando a Terra cruza essa órbita. A maior parte dos meteoros são menores do que um grão de areia e por isso quase sempre se desintegram e não atingem a superfície do planeta. Chuvas intensas e incomuns de meteoros são também chamadas de surtos ou tempestades de meteoros, nas quais são vistos mais de mil meteoros por hora.

Chuva de meteoros. Fonte da imagem: http://info.abril.com.br/images/materias
/2012/12/chuva-meteoritos-20121212130253.jpg


Quando meteoros atingem a superfícies causando estragos em casas e automóveis, esses são chamados de meteoritos, e são de grande importância astronômica, pois ajudam os cientistas a entender a origem do Sistema Solar e a composição química dos corpos celestes e do planeta Terra quando foi formado, há cerca de 4,5 bilhões de anos atrás.


Meteorito encontrado em propriedade rural de Varre-Sai, no estado do Rio de Janeiro
 em 2010. Wellinton Rangel/Divulgação. Fonte da imagem: http://www.estadao.com.br/noticias/
vidae,queda-de-meteorito-movimenta-a-cidade-de-varre-sai-(rj),584730,0.htm



Já o cometa é um corpo menor do sistema solar que quando se aproxima do Sol passa a exibir uma atmosfera difusa, denominada coma, e em alguns casos apresenta também uma cauda, ambas causadas pelos efeitos da radiação solar e dos ventos solares sobre o núcleo cometário. Os núcleos cometários são compostos de gelo, poeira e pequenos fragmentos rochosos, variando em tamanho de algumas centenas de metros até dezenas de quilômetros.

Cometa Halley. Fonte da imagem: http://3.bp.blogspot.com/
-UD1N3COp6Eo/T4G-yUlzusI/AAAAAAAAB-4/Z8JwYNJGU4U/s1600/halley.jpg

Em uma noite escura e sem nuvens, podemos observar, cerca de dez estrelas cadentes no intervalo de uma hora, algumas com um estrondo parecido ao de um trovão bem distante.

Fonte das informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Planetário On-Line - Identifique o céu onde voce está!


Pelo endereço http://neave.com/pt/planetario/ voce pode chegar a página do planetário (figura acima), , marcar sua localização e ver o céu no momento!

Super bacana!

Para saber mais visite o Blog: http://lousadigital.blogspot.com.br/

Impacto de Meteoro na Rússia


Informações preliminares indicam que um meteorito imapctado em Chelyabinsk, na Rússia, não está relacionado ao asteróide 2012 DA14, que está passando pela Terra hoje, dia 15/02.

Um meteoro visto voando sobre a Rússia em 15 de fevereiro em 3:20: 26 UTC impactado na área em azul, proximo a localidade de Chelyabinsk. As informações preliminares é que esse objeto não estava relacionado ao asteróide 2012 DA14, que fez uma passagem segura pela Terra hoje. Crédito da imagem: Google Earth, NASA / JPL-Caltech


O impacto de meteoro  que ocorreu  na Rússia é o maior relatado desde 1908, quando um meteorito atingiu Tunguska, na Sibéria. O meteoro entrou na atmosfera a cerca de18 km por segundo. O tempo de impacto foi 07:20:26 PST, ou 22:20:26 EST em 14 de fevereiro (03:20:26 UTC em 15 de fevereiro), e a energia liberada pelo impacto foi nas centenas de quilotons .

Era maior do que o meteorito que caiu na Indonésia em 8 de outubro de 2009. Medidas ainda estão sendo obtidas, e dados mais precisos da energia podem estar disponível mais tarde. O tamanho do objeto antes de atingir a atmosfera era cerca de 15 metros e tinha uma massa de cerca de 7.000 toneladas.

O meteoro, que era cerca de um terço do diâmetro do asteróide 2012 DA14, era mais brilhante que o Sol. Sua trilha ficou visível nos céus antes do impacto.

Segundo a NASA estas estimativas ainda são preliminares  e podem ser revistas quando forem obtidas mais informações.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Asteroide passará próximo à Terra no dia 15 de fevereiro de 2013



Fonte da figura ilustrativa: http://4.bp.blogspot.com/


Um asteroide com 50 metros de diâmetro passará muito próximo à Terra em 15 fevereiro de 2013. O anúncio da descoberta foi feito no ano passado, pela Agência Espacial Europeia (ESA).

De acordo com os astrônomos, o corpo celeste batizado de 2012 DA14 fará sua trajetória bem mais próxima da Terra do que alguns dos 500 mil satélites comerciais que estão na órbita do planeta.

Mesmo sem ter calculado a rota do cometa, os cientistas garantem que o risco de impacto é zero, e que o asteroide passará a uma distância completamente segura do planeta. Por conta dessa proximidade (24 mil quilômetros da Terra), durante a sua próxima passagem, estimada para o dia 15 de fevereiro de 2013, será possível vê-lo com telescópios convencionais.

Segundo os estudos preliminares, o 2012 DA14 cruzará com a trajetória de nosso planeta duas vezes ao ano. Sua órbita é bem parecida com a da Terra, com período de translação de 366.24 dias.

Descoberto no dia 22 de fevereiro de 2012, em uma área onde não é comum a incidência de asteroides, o 2012 DA14 é descrito pelos pesquisadores como difícil de ser observado, justamente por conta de sua trajetória, que passa muito acima do plano orbital da Terra, e por isso pode ter passado despercebido.

Fonte da Informação: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL ONLINE

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Voce sabia que Cordilheira do Himalaia 'cresce' 4 milímetros por ano?





A neve no topo do Himalaia parece eterna e adormecida, mas não está: cresce a um ritmo anual de quatro milímetros devido à pressão das placas tectônicas, o que aumenta no Nepal o temor por um terremoto.

O fenômeno escapa ao olho humano, mas data de milhões de anos. A placa indiana desliza com lentidão sob a placa eurasiática, e essa pressão levanta pouco a pouco as montanhas mais altas da terra.
"O subcontinente indiano está situado sobre a placa tectônica indo-asiática, que empurra a europeia a cada ano em direção ao norte", disse à Agência Efe o geólogo Sudhir Rajouria, do Departamento de Minas e Geologia do Governo do Nepal.

Há centenas de milhões de anos, o subcontinente indiano estava situado, segundo os geólogos, onde hoje está a ilha africana de Madagascar, e desde este local iniciou sua viagem para o nordeste pelo movimento da litosfera terrestre. "Há 50 ou 55 milhões de anos, o subcontinente bateu na placa eurasiática, na qual está o Tibete", explicou Rajouria.

O impacto entre as duas gigantescas massas terrestres deve ter sido intenso, afinal criou a cordilheira mais alta da terra: o Himalaia, uma fileira de 2.200 quilômetros de montanhas, onde estão o Everest e grande parte dos picos mais procurados pelos alpinistas.

A ação das placas pode ser sentida: a cordilheira, segundo Rajouria, cresce por ano 4 milímetros para o alto, porque a placa indiana segue deslizando entre 2 e 2,5 centímetros anuais sob a eurasiática.
Na superfície, a queda-de-braço entre as duas placas tem consequências potencialmente aterrorizantes no Nepal, onde os especialistas preveem um "grande terremoto" e a população reage aterrorizada a qualquer notícia de sismos em outros lugares.

"Um avanço acumulado da placa entre 3 e 5 metros é suficiente para causar um grande terremoto. Se o empurrão acumulado é de 2,5 centímetros ao ano, em 100 anos o avanço é de 2,5 metros", declarou à Efe o geólogo Amod Mani Dixit.

Na última década aconteceram dois grandes terremotos associados ao movimento da placa indo-asiática: um na região indiana de Gujarat em 2001, e outro que causou a morte de 75 mil pessoas no território da Caxemira, repartido entre a Índia e Paquistão.

O último grande tremor no Nepal ocorreu em 1934, deixando mais de 20 mil mortos no leste do país, mas o oeste não sofreu sismos significativos nos últimos 500 anos, ressaltou Dixit, diretor da Sociedade Nacional de Tecnologia de Terremotos (NSET).

Diferentes estudos identificaram no Nepal um total de 95 falhas ativas que poderiam funcionar como possíveis epicentros de terremotos e ter consequências catastróficas; um terremoto de 8 graus na escala Richter causaria 100 mil mortos e 300 mil feridos em Katmandu e destruiria 60% das casas, pontes e instalações elétricas, segundo um estudo da NSET.

"A preparação para os terremotos é de pouca prioridade para os políticos. Existem 28 agências diferentes implicadas e, quando for necessário, a coordenação entre elas será difícil", afirmou Dixit.

De acordo com o geólogo, o Nepal, um dos países mais pobres do mundo, precisa de uma resposta integrada para os sismos, e não tem ferramentas eficazes nem para prevenir a catástrofe nem para enfrentar suas possíveis consequências.

O Governo aprovou em 2009 uma iniciativa de prevenção batizada como Estratégia Nacional para a Gestão de Riscos de Desastres, mas ainda não fez nada para aplicá-la.

Apesar do medo de terremotos, o Nepal também reconhece que a magia da atividade tectônica está relacionada à sua própria existência.
"O Nepal não existiria sem esse movimento. Provavelmente seríamos parte da Índia ou da China", reconheceu o especialista.

Para ler mais sobre movimentação de placas tectônicas:

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Como simular o movimento de rotação da Terra

Representação do movimento de rotação. Fonte da Imagem: http://educador.brasilescola.com/





A rotação é um dos vários movimentos feitos pela Terra, no entanto, ela é um dos mais conhecidos, pois é responsável pela alternância entre o dia e a noite. Ao trabalhar esse conteúdo em sala de aula, explique para os estudantes, de forma sistematizada, a dinâmica desse fenômeno.

Inicie a aula perguntando aos alunos o motivo pelo qual temos os dias e as noites. Em seguida, elucide sobre os movimentos da Terra, destacando o movimento de rotação e translação. A rotação é o nome dado ao movimento que a Terra realiza em torno do seu próprio eixo (360°). Após a explicação, proponha uma atividade prática para simular a rotação da Terra.

Materiais necessários para a realização da atividade: 
- Bola de isopor com 20 cm de diâmetro.
- Pedaço de arame com cerca de 40 cm.
- Palitos de dente. 
- Lanterna.

Confeccione um modelo de mapa-múndi na bola de isopor e, em seguida, introduza o pedaço de arame no mapa-múndi (bola de isopor) pelos polos Norte e Sul. Caso queira, também é possível utilizar um globo terrestre em substituição à bola de isopor para a representação da Terra, pois nos dois casos se trata de um modelo tridimensional, apropriado para a realização da atividade.

Posteriormente, coloque a lanterna acesa em uma mesa no centro da sala de aula, com todas as outras luzes apagadas. Segure a Terra (bola de isopor ou globo terrestre) na mesma altura da lanterna e com o eixo (levemente inclinado) apontado para o teto. Gire-a lentamente e explique que cada volta completa representa um dia - com duração de 24 horas. Durante esse processo, destaque que em alguns pontos da Terra está claro, pois estão recebendo a radiação solar (luz da lanterna) e em outros pontos está escuro (noite).

Em seguida, finque palitinhos de dente na bola de isopor (Terra) ou, caso esteja usando o globo terrestre, faça marcas em diferentes pontos do planeta. Feito isso, realize o movimento de rotação e comente sobre a alternância de dia e noite conforme os referenciais marcados no globo terrestre.

Para finalizar, utilize os próprios alunos na experiência, eles deverão girar em torno de seus próprios eixos para representar o movimento de rotação. A lanterna ficará apontada enquanto os estudantes giram e observam que quando uma parte de seu corpo está iluminada, outras partes não estão, representando os dias e as noites.

Por Wagner de Cequeira e Francisco. Fonte: http://educador.brasilescola.com

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Como construímos o Sistema Solar do Projeto GAIA


Apresentamos aqui a forma como elaboramos o material representativo do núcleo “Observatório do Sistema Solar” para que possa ser “replicado” em laboratórios de escolas do ensino básico e médio pelos professores de uma forma interdisciplinar. Por exemplo: as escalas de representação de astros (matemática e ciências), suas composições químicas (química, física e ciências), os nomes dos astros e sua ligação com a mitologia (filosofia, história, línguas) e por fim a correlação de todos os astros e o Planeta Terra e todas suas geosferas que permitem a vida o âmbito planetário (geografia e ciências).


núcleo do Observatório do Sistema solar do projeto GAIA foi construído em uma sala de 2,80 por 6,00 metros que foi pintada de cinza chumbo. Neste espaço confeccionamos em e folhas de papel cartão preto coladas formando um retângulo de 2,00 por 1,40 metros a representação da Via Láctea. Para sua representação usamos foram utilizados tinta acrílica preta, siena, branco, azul, vermelha e amarela. 


Para uma representação do núcleo (saliência central) da Via Láctea, mais brilhante, assim como de toda sua borda espiralada (braços), foi usado cola e glitter dourado, prata e vermelho. Esta composição foi presa a uma moldura interna de madeira que posteriormente foi plastificada com papel contact. Este quadro foi preso no teto do núcleo do Observatório e a representação do Sistema solar ocupa a porção periférica de um dos braços da galáxia. Para a representação do sistema solar em si, usamos um eixo metálico, vazado, de 2,36 metros de altura, preso ao chão e teto por uma base de isopor colada em pedaço de compensado que pode ser fixado ao teto. A base inferior foi fixada com cola. 


As bases de isopor foram utilizadas para que o eixo central possa rotacionar. A posição que eixo do sistema dólar foi estratégica e proposital próxima ao um ponto de eletricidade (uma boquilha) no qual a lâmpada e boquilha foram retiradas e substituídas por um conector de cerâmica que plugou uma extensão com um interruptor de abajur e uma boquilha de cerâmica. A extensão foi passada por dentro do eixo principal para iluminação do sol utilizando uma lâmpada de X watts de potencia. que está posicionada a 70 cm do chão. 









O Sol foi confeccionado em uma bola de isopor de 50 cm de diâmetro, oca, que foi pintada em tinta para tecido amarelo ouro depois adicionado cola para aplicação de gliter dourado e vermelho além de cola em alto relevo dourada. As manchas vermelhas foram adicionadas para ilustrar as manchas solares (indicadores de energia liberadas). A bola foi partida verticalmente com o intuito de proporcionar maior facilidade para sua retirada para retoques artísticos e seus pólos foram perfurados para o encaixe no eixo metálico principal.







Uma vez estabelecida a altura do Sol, a aproximadamente 1 metro a partir do chão foi que baseada na melhor visualização pelos observadores, o eixo central foi perfurado para encaixe das hastes dos planetas do Sistema Solar. As perfurações foram feitas em diagonal, sendo que os furos possuem uma distância média de 12 cm entre si verticalmente e o afastamento horizontal em média de 2 cm entre os furos. As hastes são metálicas, como grandes parafusos, e seus comprimentos dependem da distancia dos planetas em relação ao sol. Portanto, a maior haste é a de Netuno com comprimento de 1 metro e a menor haste a de Mercúrio, com comprimento de 28 cm. As hastes encaixam-se no eixo e os planetas são sustentados por fios de nylon na ponta oposta das hastes, com exceção de Mercúrio, que é sustentado por um palito por causa de seu pequeno peso. 

Todos os planetas interiores (Mercúrio, Vênus, Terra e Marte) foram confeccionados com bolas de isopor maciças e os planetas exteriores (Júpiter, Saturno, Urano e Netuno) foram confeccionados em bolas de isopor ocas, de tamanhos variados. Buscou-se uma melhor aproximação em escala com as suas verdadeiras dimensões. Mercúrio (3 cm de diâmetro) foi representado pela cor laranja, siena e branco. Vênus (4 cm) foi representada pela cor laranja. Terra (5 cm ) foi pintada de azul, verde e branco e Marte (4 cm ) foi pintado de vermelho. As bolas de isopor de Vênus e Terra possuem o mesmo tamanho dada a similaridade de suas verdadeiras dimensões. 


Júpiter (22 cm ) foi representada pelas cores azul, laranja, prata além de ter, em seu hemisfério inferior uma mancha elíptica nas cores vermelho e laranja que identificam a “tempestade eterna”. Saturno (18 cm ) foi representado pelas cores do arco-íris porem, em tons pastéis com predominância do amarelo. Os anéis de saturno foram representados por um circulo de E.V.A. de aproximadamente 30 cm de diâmetro, fino, sustentado por tiras de papelão e pintado de cinza metálico. Este disco foi colado entre as duas metades da bola de isopor.

Para a coloração azul representativa de Urano (8 cm) foi colado na superfície da bola de isopor um papel azul metálico reciclado de embalagem de ovo de páscoa. Netuno (10 cm) foi pintado com tinta azul escuro e branca. A tinta branca foi usada para representar uma grande tempestade de curta duração que ocorrera quando da passagem de sondas como afirma a NASA. Todas as luas conhecidas nos planetas do Sistema Solar foram representadas por alfinetes de cabeça colorida que foram espetados às superfícies dos planetas.

O que precisamos para a construção do Sistema Solar:
Furadeira e brocas para metal; 
Chave de fenda Philips e reta; 
Alicate (emborrachado de preferência);
Estilete; 
Serrilha 

Material: Um ferro de cortina dque precisa ter a altura do ambiente onde será instalado o sistema, oco para que possa ter fios passando por dentro; 
Fio elétrico antichamas ; 
Conector elétrico de cerâmica; 
Boquilha de cerâmica; 
Fita isolante; 
Parafuso de metro;
Náilon; 
Palito de churrasco; 
Brocal dourado, prateado e vermelho;
Cola de Isopor; 
Isopor 0,12 m; 
Interruptor ( de abajur); 
Percevejos coloridos para representação das luas dos planetas; 
Bolas de isopor para representação dos planetas e do Sol (50 cm);  Mercurio (3 cm); Venus (5 cm); Terra (5 cm); Marte (4 cm); Júpiter (22 cm); Saturno (18 cm); Urano (8 cm) e Netuno (10 cm). 
Cores de tintas utilizadas:- Tinta para tecido –Verde oliva; Amarelo ouro; Sépia; Marron; Vermelho; Rosa; Cinza lunar; Azul marinho; Branco; Clareador; Laranja; Panos e solvente; 
Pincéis variados para pinturas dos planetas 




Sistema Solar do Projeto GAIA. Foto: Danielle Piuzana















segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Como fazer um filtro caseiro?




Filtro caseiro com garrafa pet. Fonte da imagem: http://educador.brasilescola.com/

A água é um elemento fundamental para a vida de todos os seres da Terra. A ingestão de água tratada é essencial para a conservação da saúde do homem, auxiliando na prevenção de doenças como o cálculo renal, infecção de urina, entre outras. No entanto, o consumo de água sem o devido tratamento pode provocar diarreia, cólera, febre amarela, hepatite A, etc.

Ao abordar esse tema em sala de aula, realize uma atividade prática com os alunos através da construção de um filtro caseiro. Esse experimento é simples e muito importante no processo de ensino e aprendizagem, pois proporciona a visualização de um tratamento simplificado da água.

Os materiais necessários para a construção do filtro caseiro são:

- Garrafa pet;
- Tesoura sem ponta;
- Chumaço de algodão;
- Areia fina;
- Areia grossa;
- Cascalho fino;
- Cascalho grosso;
- Água barrenta;

Com os materiais em mãos, divida a turma em grupos de até quatro alunos e solicite a realização de um relatório destacando todas as etapas da atividade. Em seguida, inicie a construção do filtro. Para isso, retire o fundo da garrafa pet com a tesoura e vede o gargalo com o chumaço de algodão. Posicione a garrafa de forma que o fundo fique voltado para cima e o gargalo para baixo.

Posteriormente, lave a areia e o cascalho em água corrente. Após esse procedimento, adicione, respectivamente, uma camada de areia fina, uma de areia grossa, o cascalho fino e, por fim, o cascalho grosso. O filtro está pronto. Nesse momento, despeje a água barrenta no filtro caseiro e observe o que acontecerá.

A água barrenta ficará limpa após passar pelas camadas do filtro. No entanto, é importante ressaltar que ela não é adequada para consumo, visto que apenas as partículas maiores foram filtradas, podendo haver substâncias patogênicas. Para que essa água possa ser ingerida, ela deve ser fervida e adicionada a ela uma pequena porção de hipoclorito de sódio.

Por Wagner de Cerqueira e Francisco no site: http://educador.brasilescola.com/

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Como Fazer um relógio de Sol ?


Relógio de Sol com garrafa PET:

É fácil de montar esse super relógio de sol usando uma garrafa de pet!





Mas pra começar, vocês conhecem um relógio de sol?

Dizem que essa invenção foi criada na Noruega há muito, muito tempo atrás! É um instrumento que não precisa de nenhuma bateria ou corda para funcionar. A gente consegue ver que horas são através da posição do sol! Não é demais? É bem simples! A sombra que o sol projeta vai nos indicar a hora!

Pra construir esse relóginho de garrafa, que foi ensinado pelo físico Adalberto de Oliveira, instrutor da Estação Ciência da USP, a gente vai precisar de:

-tesoura sem ponta
-fita adesiva
-um pedaço de papel
-régua
-garrafinha pet
-barbante

Olha lá o desenho que eu fiz do meu relógio!

Eu primeiro fiz um furo na base da garrafa e na tampinha para passar o barbante, na verdade, meu pai me ajudou, porque é bem duro. Peça pra um adulto te ajudar! Aí, passei o fio e fiz um nó de cada lado para ficar bem preso. Pronto! É a sombra do barbante que vai marcar as horas! Agora pra saber onde a sombra está, a gente precisa marcar os números. Estão vendo aí embaixo esse quadro? Eu dividi um retângulo em 12 partes iguais, cada uma tem 0,9cm. A gente tem que marcar os números de 6 a 17, começando do lado direito, porque é assim que o sol caminha. Cada espaço vai marcar uma hora, das 6h da manhã às 6h da tarde!



Já tá quase pronto! É só colar na garrafa com o lado escrito para dentro. Oba! Vamos testar!

Mas onde a gente coloca o relógio?
Para ele funcionar direitinho, a tampa da garrafa deve apontar para o norte! Eu sempre gosto de saber como me localizar, então desenhei esse esquema no meu diário para nunca esquecer onde estão os pontos cardeais!



Em um lugar que dê pra ver o horizonte, como em uma praça ou como aqui no bosque, é só abrir os braços, o braço direito deve marcar onde o sol nasce, o esquerdo onde ele se põe. Desse jeito, o norte está na nossa frente e o sul nas nossas costas! A garrafa deve apontar pro norte!


Um relógio de sol para ser construído no chão

Objetivo

Construir um relógio de sol. Inferir a posição do Sol através do estudo da forma e tamanho das sombras. Experimento que permite observar a passagem do tempo a partir da construção de um relógio de sol, sendo possível marcar a mudança do tempo pela posição do sol e modificação de suas sombras. Dessa forma, observando a sombra de um objeto nota-se que esta muda ao longo do dia. Assim, observando a sombra do objeto podemos inferir a posição aparente do sol no céu.

Conteúdo

Conceitos de astronomia e física com crianças das séries iniciais do Ensino Fundamental.

Duração

Todo o ano letivo.

Nível da turma

Séries iniciais do Ensino Fundamental.

Desafios propostos pelo professor

· Imagine: Todos os relógios do mundo desapareceram. O rádio e a TV não
informam mais as horas. Como você faria para combinar a hora de
encontrar seus amigos?
· Uma pessoa que ficasse sozinha, por alguns dias numa caverna escura e
silenciosa, perceberia o tempo passar?
· Em um relógio-de-sol, o que funciona como ponteiro?

Material


· Um cabo de vassoura
· Uma lata vazia de tamanho médio
· Um pouco de massa preparada com cimento, areia e água.
· Uma garrafa PET cheia de areia
· Uma vareta de bambu ou outro material
· Um pedaço de papel cartão do tamanho de uma folha de papel A4 e um
pedaço de barbante de cerca de 50 cm.
· Um pedaço de madeira e um pedaço de barbante de cerca de 50 cm.


Procedimento: Construindo um relógio de sol

Com o material acima temos 4 opções diferentes para construir relógios -de
–sol:
1- Use a massa para fixar o cabo de vassoura dentro dela, mantendo o
cabo na vertical.
2- Fixe a vareta de bambu ou qualquer outra vareta dentro da
garrafa PET cheia de areia.
3- Dobre o papel cartão no sentido do comprimento, formando
um “L”. Amarre o barbante em um buraquinho feito em cada
uma das extremidades do papel , dando um nó nas partes
externas do barbante evitando que ele se solte. Abra agora o
papel formando um ângulo de 90 graus.
4- Construa com madeira uma estrutura em forma de “L” e
amarre o barbante como no modelo de papel.



Utilizando o relógio- de- sol

Coloquem a montagem numa área ensolarada do pátio.
· Observem a sombra do cabo de vassoura ou da vareta projetada no chão.
· Marquem o no chão o contorno da lata e da sombra do cabo de vassoura
ou da vareta.
· Repitam a marcação da sombra de 1 em 1 hora.
· De acordo com as sombras, aponte no céu o caminho que o Sol parece
percorrer.
· Para o relógio-de-sol de madeira ou de papel, você deverá posicionar o
relógio de maneira que as laterais da folha ou da madeira fiquem na direção
leste e oeste respectivamente. Assim, a parte vertical do relógio deve
permanecer à sua frente e você ficará de frente para a direção norte.
Marque as sombras projetadas pelo barbante


Sugestões

As atividades devem ser praticadas por todos os alunos, em sistema de revezamento, sempre auxiliados pelo professor de ciências.


Atividades extra classe

Passeio ao Planetário ou ao Observatório Astronômico Local, para uma visita-guiada com professores de física e astronomia.


Registrando

· Os alunos podem registrar as atividades através de diários, contendo desenhos e fotografias do experimento, em conjunto ou não com o professor de artes.

· Montar gráfico de acordo com os dados coletados, em conjunto ou não com o professor de matemática.

· Redigir as observações, em conjunto ou não com o professor de português.

· Exposição dos registros no mural da escola, em um dia de visitação aberto à toda comunidade escolar.