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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

O que é um relógio de Sol?



Relógio de sol corresponde a um método ou procedimento utilizado para medir a sucessão das horas ou do tempo por meio da visualização do modo como a luz solar incide na terra em diferentes posições e é justamente essa variação que fornece as horas. 


O relógio de sol pode ser como, por exemplo, um relógio de jardim, constituído por um mostrador que é confeccionado em uma superfície plana na qual são indicadas as respectivas horas, dessa forma, a sombra projetada no mostrador funciona como uma espécie de relógio convencional. Assim, a luz do sol ao variar resulta nas sucessões das horas. 






Existem relógios de sol com funcionamento mais difícil de compreender, pois possuem mostradores do tipo inclinado. 


A necessidade de conhecer as horas é algo especificamente social, uma vez que animais e plantas não necessitam de tais informações. O indício mais antigo da divisão do dia é proveniente de um relógio de sol egípcio, datado de 1.500 a.C. 

Os seres humanos têm utilizado dos relógios para marcar o tempo e assim facilitar o agendamento dos compromissos e atividades, assim como encontro entre pessoas, como reuniões, festas e outros, desse modo o homem com sua capacidade intelectual conseguiu dominar tal recurso, mesmo em tempos remotos.

 Apesar de ser uma tecnologia antiga, o relógio de sol ainda é utilizado nos dias de hoje em praias e áreas abertas.

Fonte: Eduardo de Freitas, no site: http://www.brasilescola.com/

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Como construir seu Kit de teste para minerais


Os caçadores de minerais vão adorar montar esse kit simples para identificar os minerais e testar suas propriedades.
Faça seu próprio kit para testar minerais
©2007 Publications International, Ltd.
Faça seu próprio kit para testar minerais

Primeiro, faça uma bolsa bem reforçada para poder carregar seu kit:

Passo 1: corte dois pedaços de lona ou qualquer tecido resistente de 15cm x 20 cm e junte-os, com o lado errado de fora.
Passo 2: costure três lados juntos.
Passo 3: na parte aberta, dobre 1cm do tecido para formar uma casa. Costure essa parte e deixe os cantos abertos.
Passo 4: passe um cordão dentro da casa, de forma que ele feche o saco quando você o puxar, formando uma bolsa.

Você vai precisar de:
  1. Moeda de 5 centavos 
  2. Um pequeno pedaço de vidro 
  3. Um pedaço de azulejo não-envidraçado 
  4. Lixa ou canivete de bolso 
  5. Uma garrafa pequena de vinagre 
  6. Conta gotas 
  7. Minerais 
  8. Livro de referência para minerais 


Depois de reunir todos esses materiais, veja como você pode usar seu kit para testar rochas e minerais:

Passo 1: com o azulejo,  faça várias listras raspando-o contra a pedra. Veja qual a cor dos arranhões, que no seu livro de referência é chamado de cor do traço.



Figura mostrando diferentes cores de traço em placa de azulejo para os seguintes minerais (da esquerda para direita): pirita, hematita, cobre nativo, muscovita e calcita. Foto: Bruno Marinho Peixoto.


Passo 2: o vinagre é usado para testar a presença de carbonato de cálcio. Ponha uma gota de vinagre na pedra. Se efervescer, significa que ela tem carbonato de cálcio.
Passo 3: teste a dureza do mineral, que é medida em uma escala de 1 (a mais macia) a 10 (a mais dura). É assim que funciona:
  1. se uma unha consegue arranhar a pedra, é 1 ou 2. 
  2. se uma moeda arranhar a pedra, é 3. 
  3. se uma lâmina de faca ou uma lixa conseguem arranhar a pedra, é 4 ou 5. 
  4. se um pedaço de vidro arranha a pedra, é 6. 
  5. se a pedra consegue arranhar a faca ou a lixa ou se mal consegue arranhar o vidro, é 7. 
Os números mais altos (8 a 10) são usados para minerais mais duros.

Agora você pode usar o que descobriu para identificar a pedra em um livro de referências!

Alguns Links legais:
5-minerais-mais-raros-do-que-os diamantes
como-se-formam-os-diamantes
o-que-sao-quilates?
fazendo-magnetita
projeto-cientifico-com-cristais assustadores


segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

O que é um Mineralóide?


Mineralóides são substâncias provenientes de atividades ou processos orgânicos biológicos (e que resultam da decomposição de animais ou vegetais) que podem apresentar características semelhantes às dos minerais, mas não possuem a estrutura cristalina ordenada e uma composição química específica. Entre os mineralóides mais conhecidos, tem-se o carvão mineral que se origina da decomposição de restos vegetais, num longo processo de litificação (transformação em pedra). O petróleo e o gás natural também se formam de matérias orgânicas em decomposição, quase sempre acumuladas no processo de sedimentação.
Entre as pedras preciosas de origem orgânica mais conhecida tem-se a pérola que é produzida por um molusco marinho da família das ostras.
Outros mineralóides de interesse econômico e gemológico são: obsidiana (por ser um vidro e não um cristal, não é considerado mineral), opala (natureza não cristalina) e o âmbar, substância orgânica não cristalina de origem geológica. 

 âmbar.  Foto: Danielle Piuzana


Para mais informações: como-as-ostras-fazem-as-perolas

domingo, 27 de janeiro de 2013

O que é o Solo?


O Solo é uma camada de material não consolidada (solta), assentada sobre rochas. - Esse material é constituído de minerais e matéria orgânicas. - Nos espaços deixados pelas partículas minerais e matéria orgânica, chamadas poros, ficam na água e o ar. - A parte mineral é formada de argila, limo, areias e pedras. - A matéria orgânica é formada por organismos vivos ou mortos e seus restos ou dejetos. 

O solo apresenta extremas variações no que concerne a profundidade, composição, cor, textura, estrutura, etc. - O solo é o meio onde o vegetal retira os materiais à sua nutrição e ao mesmo tempo, é o suporte sobre o qual se ancora.

Foto de solo do tipo Latossolo.

A erosão dos solos compromete a produção agrícola, causa assoreamento nos rios, represas e zonas portuárias. A retirada de vegetação e ocupação dos solos por moradias em encostas íngremes provoca os escorregamentos frequentemente noticiados pela imprensa, que causam muitas mortes e danos materiais.



Manejo sustentável dos solos

Com uma taxa de aumento populacional de 1,2% ao ano, tornou-se necessário pensar em práticas sustentáveis para preservar os recursos naturais do planeta e manter os seres humanos em harmonia com o meio ambiente.
Entre as medidas de conservação, estão aquelas que visam ter efeitos positivos na qualidade do solo, permitindo produções de alimentos maiores na mesma área e por mais tempo.



O renomado especialista em Solos, com mestrado e doutorado pela North Caroline State University (EUA), Igo Lepsch, destacou em seu livro Formação e Conservação dos Solos o desequilíbrio que por vezes acontece no cultivo de terra. Segundo Lepsch, as atividades agrícolas, quando feitas sem os devidos cuidados com o solo, retiram a cobertura vegetal original do solo e promovem a erosão acelerada e outras formas de degradação.

Com um plantio bem manejado e consolidado, é possível usufruir todos os pontos positivos de um solo específico, fator que também contribui para uma produção de alimentos mais estável. Confira abaixo algumas dicas de Lepsch para os problemas mais comuns de solo:

  •  Excesso de sais ou salinização: consiste no acúmulo de sais no solo, geralmente próximos à superfície. Este problema faz com que as plantas tenham dificuldade em obter água e sais minerais, mas a solução é simples, basta acrescentar sais de cálcio (gesso) para eliminar os excessos de sódio e adicionar água de boa qualidade à sua superfície.
  •  Poluição do solo: em alguns casos pode ocorrer contaminação com substâncias químicas usadas na agricultura e/ou por restos de produtos industriais ou residenciais. Embora o solo consiga “reciclar” as propriedades que são naturais do ambiente, não pode fazer o mesmo com produtos não elaborados pela atividade de seus organismos. Por isso, tanto fertilizantes minerais quanto orgânicos devem ser aplicados em quantidades calculadas e adequadas.
  • Degradação Física: ocorre por meio da modificação dos agregados do solo, ou seja, organismos como raízes que dependem do oxigênio e da água contida no espaço poroso entre os agregados que formam a estrutura do solo não se desenvolvem. Um dos métodos para solucionar este problema é o cultivo especial, como o plantio direto na palha.


Fonte: http://www.comunitexto.com.br

 http://professormarcianodantas.blogspot.com.br


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Falhas geológicas e terremotos


Os sismólogos Hirouki Noda, da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marinha e Terrestre, e Nadia Lapusta, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, descobriram que falhas deslizantes podem ter causado os terremotos que aconteceram no Japão em 2011.

As descobertas dos pesquisadores também devem ter implicações para a avaliação de risco na falha de Saint Andrew, que corre debaixo da costa da Califórnia e pode causar novos desastres no local.

Você sabe o que são estas falhas e qual a relação delas com terremotos?

As falhas, segundo o professor e pesquisador norueguês Haakon Fossen, são quaisquer superfícies ou faixas estreitas em que se torna visível um deslocamento causado por cisalhamento.

Este cientista também explica a diferença entre as falhas e as fraturas de cisalhamento que as compõe. As primeiras podem expandir-se pela criação de uma complexa zona de processos, com numerosas pequenas fraturas. Já as fraturas de cisalhamento não podem expandir-se ao longo de seu próprio plano para se tornar uma grande estrutura.

As falhas são classificadas em três tipos diferentes, sendo: normal, reversa e transcorrente. Em cada uma dessas, os movimentos dos blocos de rocha são variáveis. Confira a imagem abaixo para compreender as diferenças entre cada uma:






Mesmo com essas diferenças nos movimentos das rochas, as falhas geram movimento dos blocos, criando um nível de fricção que pode ser suficientemente alto para travá-los. Quando isto acontece, as forças nas placas continuam a empurrar a rocha, aumentando a pressão aplicada na falha. Esta movimentação cria mudanças que podem ser ou não visíveis na superfície da terra, podendo inclusive, gerar terremotos.

A maioria dos terremotos ocorre nos limites de placa, porque nestas áreas a força de sua movimentação é sentida de maneira mais intensa. Cria-se então algo denominado como “zona de falha”, na qual a liberação de energia cinética pode aumentar o estresse em uma falha próxima, levando a outros terremotos. Descobrir com antecedência pode auxiliar na prevenção de problemas causados por terremotos.

Outras postagens do GAIA sobre o tema:
alfred-wegener-e-deriva-continental
movimentacao-das-placas-tectonicas
paisagens-geleira-perito-moreno
o-que-sao-os-vulcoes
o-que-e-um-tsunami

Fonte: http://www.comunitexto.com.br/

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Qual a importância do Alumínio nos dias atuais?




O minério de Alumínio (Al) mais importante na crosta terrestre é a bauxita, que contém em sua composição química o óxido de alumínio, e funciona como a mais importante matéria-prima para a produção do alumínio metálico. 

O alumínio metálico é um dos produtos de uso mais diversificado no mundo moderno, pois com ele se fabrica desde uma latinha de refrigerante, até partes fundamentais da produção de aviões. O Brasil possui 7,8% das reservas mundiais de alumínio e coloca-se em 3º lugar na produção mundial. Principais Estados produtores: As reservas mais expressivas (93,5%), estão localizadas na região Norte, mais precisamente, no Estado do Pará, ocorrendo ainda reservas em Minas Gerais.



Fonte: www.cprm.gov.br

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

O que é a Ferrugem?

A ferrugem é um nome conhecido para um composto muito comum: o óxido de ferro. O óxido de ferro, cuja fórmula é Fe2O3, é comum porque o ferro se combina rapidamente com o oxigênio - tão rapidamente que quase não encontramos ferro puro na natureza. O ferro (ou aço) enferrujando é um exemplo de corrosão: um processo eletroquímico que envolve um ânodo (um pedaço de metal que prontamente perde elétrons), um eletrólito (um líquido que auxilia os elétrons a se moverem) e um cátodo (um pedaço de metal que prontamente aceita elétrons). Quando um pedaço de metal corrói, é o eletrólito que ajuda a fornecer oxigênio ao ânodo. 


Foto do processo de ferrugem em corrente. Fonte: site do edcuardor.brasilescola.com
Como o oxigênio se combina com o metal, os elétrons são liberados. Quando os elétrons fluem pelo eletrólito até o cátodo, o metal do ânodo desaparece, levado pelo fluxo de elétrons ou convertido em cátions de metal como a ferrugem.

Para que o ferro se torne óxido de ferro, são necessárias três coisas: ferro, água e oxigênio. Eis o que acontece quando eles ficam juntos: quando uma gota de água atinge um objeto de ferro, duas coisas começam a acontecer quase que imediatamente. A primeira é que a água (um bom eletrólito) se combina com o dióxido de carbono do ar para formar um ácido carbônico fraco, que é um eletrólito ainda melhor. Conforme o ácido se forma e o ferro se dissolve, uma parte da água irá começar a se quebrar em seus dois componentes: hidrogênio e oxigênio. O oxigênio livre e o ferro dissolvido se ligam para formar óxido de ferro, liberando elétrons no processo. Os elétrons liberados do ânodo do ferro seguem para o cátodo, que pode ser um pedaço de metal eletricamente menos reativo do que o ferro, ou até outro ponto do mesmo pedaço de ferro.

Os compostos químicos encontrados em líquidos como a chuva ácida, água do mar e a neve salgada que cai nas estradas próximas aos grandes lagos fazem deles eletrólitos melhores do que a água pura, permitindo que acelerem o processo de ferrugem e de outras formas de corrosão em outros metais.


Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.b

domingo, 20 de janeiro de 2013

Qual o maior animal que já existiu na Terra?


O maior animal conhecido na Terra é a baleia azul. Baleias azuis adultas podem chegar a medir 30 m da cabeça até a cauda e pesar até 150 toneladas. Isso equivale ao tamanho de um prédio de 8 a 10 andares e ao peso de 112 machos adultos de girafas. Atualmente, a maioria das baleias azuis adultas mede entre 22 e 24 metros, porque os caçadores praticamente exterminaram as maiores. As fêmeas das baleias azuis geralmente pesam mais que os machos. A maior baleia azul de que se tem informação é uma fêmea que pesou 176.790 kg.


Fonte: animaisincriveismc.blogspot.com










Fatos sobre os animais
  • maior animal:baleia azul
  • animal mais sonoro:baleia azul
  • maior animal terrestre: elefante africano
  • animal mais sonoro terrestre (segundo animal mais sonoro): macaco alouata
  • mamífero mais alto:girafa
  • mamífero mais veloz: chita
  • animal aéreo mais veloz: falcão peregrino
  • menor mamífero:morcego abelhão
  • cobra mais longa:píton reticulada

    A cabeça de uma baleia azul é tão larga que o elenco inteiro de um time de futebol profissional - cerca de 50 pessoas - poderia ficar em pé sobre sua língua. Seu coração é tão grande quanto um carro popular, e suas artérias são largas o suficiente para que você se rasteje dentro delas. Mesmo bebês de baleias azuis fazem com que a maioria dos animais pareçam anões. Ao nascer, um filhote de baleia azul mede cerca de 7,5 m de comprimento e pesa mais que um elefante. Eles crescem rápido: durante os primeiros sete meses de vida, uma baleia azul bebe aproximadamente 380 litros de leite materno por dia, ganhando até 90 kg a cada 24 horas. Uma baleia azul adulta pode comer diariamente mais de 4 toneladas de krill, uma pequena criatura parecida com um camarão.
    Isso coloca as baleias bem à frente dos demais mamíferos terrestres conhecidos em questão de tamanho. Muitas pessoas acreditam que os maiores animais que já existiram na Terra foram os dinossauros. No entanto, um dos maiores dinossauros terrestres, o sauropóde Argentinosaurus, pesava apenas cerca de 81.650 kg. Ou seja, um pouco mais da metade do peso de uma baleia azul adulta. Faz muito sentido que o maior animal do mundo seja uma criatura marinha. Animais terrestres precisam suportar seu próprio peso, enquanto que as criaturas marinhas obtêm ajuda da água.
    Acredita-se que houve uma época em que existiram mais de 200 mil baleias azuis. Há cerca de 10 mil agora. Elas aparecem na lista de animais com risco de extinção desde a metade dos anos 60 - e a estimativa é de poucas chances de recuperação.


    Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br

    sábado, 19 de janeiro de 2013

    Como funciona uma compostagem?


    Os norte-americanos geram aproximadamente 210 milhões de toneladas de lixo ou resíduos sólidos anualmente. Os brasileiros são um pouco mais modestos: cerca de 84 milhões de toneladas (dados de 2000), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

    Nos Estados Unidos, a maior parte desse lixo (57%) é colocada em depósitos de lixo municipais. No Brasil, 37% têm o mesmo destino. Nos Estados Unidos, aproximadamente 56 milhões de toneladas (27%) são recuperadas através da reciclagem, no caso de vidros, produtos de papel, plástico ou metais ou através da compostagem, no caso do lixo doméstico. No Brasil, menos de 10% são reciclados, segundo estimativas. A compostagem é um método para tratamento dos resíduos sólidos no qual o material orgânico é decomposto por microorganismos na presença de oxigênio até o ponto em que poderá ser armazenado e manuseado com segurança e aplicado ao meio ambiente. A compostagem é essencial na redução de resíduos domésticos. Ela pode ser feita sem muitos gastos em qualquer domicílio e produz o composto fertilizante ou húmus, que pode beneficiar o meio ambiente como fertilizante natural em jardins e na agricultura.

    Neste artigo, veremos o que acontece quando o resíduo sólido é transformado em fertilizante, como você pode fazer seu próprio fertilizante, quais os benefícios em se transformar lixo em fertilizante e como você pode fazer uma coluna de compostagem de bancada para estudar a transformação do lixo em fertilizante no laboratório da sala de aula ou no estande de uma feira de ciências.

    Fazendo a compostagem

    Foto cedida por Karim Nice


    Onde você quer colocar sua pilha de compostagem?
    Para realizar a compostagem, você deve fazer o seguinte:
    escolha um lugar para a pilha de compostagem
    escolha uma estrutura
    adicione os ingredientes
    cuide e alimente a pilha de compostagem
    colha o composto acabado para uso


    Escolha um lugar

    Escolher bem o local onde você vai querer colocar sua pilha de compostagem é importante. Você vai querer fabricar seu fertilizante longe da sua casa, mas não tão longe que você não queira sair para ter de cuidar disso. Da mesma forma, você não vai querer que fique muito perto dos limites de sua propriedade porque seus vizinhos poderão reclamar. Uma parte da resposta pode ser ditada pela regulamentação domiciliar local ou pelas regras da organização dos proprietários que podem especificar onde a pilha de compostagem poderá ser localizada. Outros fatores a serem considerados incluem o seguinte: 
    vento : mesmo uma pilha de compostagem bem cuidada pode, ocasionalmente, emitir odores desagradáveis. Apesar de o vento fornecer ar, muito vento pode secar e/ou espalhar o material; 
    luz do sol: a luz do sol pode ajudar a aquecer a pilha de compostagem no inverno, mas muito sol pode secar o produto. Se a pilha estiver localizada sob uma árvore, você terá a sombra refrescante no verão e a luz do sol no inverno; 
    drenagem: você precisa de uma boa drenagem para que a água não acumule perto da pilha; 
    superfície: Certifique-se de deixar uma área não concretada e suficiente grande para você poder trabalhar ao redor da pilha (cerca de 2 m). 


    Escolha uma estrutura

    As estruturas podem ser simples. Você coloca todos os ingredientes e deixa a natureza seguir seu curso e fazer a compostagem. Esta é acompostagem passiva. A compostagem passiva é menos eficiente e mais vagarosa do que a compostagem ativa, na qual você controla o processo de compostagem diariamente.





    As estruturas para compostagem se apresentam em vários formatos




    Foto cedida por Karim Nice
    Unidade caseira para compostagem
    disponível comercialmente




    Você também pode construir recipientes para compostagem mais complicados feitos de cerca de arame, madeira ou blocos de concreto. Elas podem ser estruturas simples, de um só compartimento, no qual você adiciona novos materiais na parte de cima, remexe o composto freqüentemente e colhe o fertilizante pronto na parte de baixo.



    Elas também podem ser estruturas com vários compartimentos (três, por exemplo) nos quais você adiciona o material novo a um deles, transfere o composto parcialmente completado para o do meio e move o composto final para o último compartimento. Uma tampa deverá cobrir para minimizar o excesso de água da chuva e reduzir o espalhamento pelo vento. Muitos tipos de recipientes para compostagem já estão disponíveis comercialmente.


    A escolha depende inteiramente do esforço e gastos que você deseja dedicar ao projeto, bem como a quantidade de fertilizante que você deseja fazer. Da mesma forma, os regulamentos locais podem ditar que tipo de recipiente poderá ser usado.


    Adicione os ingredientes



    Compostagem de carne e laticínios A carne e os laticínios são ricos em gordura. Esses materiais causarão um odor desagradável se adicionados a uma pilha mal administrada. Para uma pilha de compostagem bem remexida e quente, os resíduos de carne e laticínios não causam problema. No entanto, é melhor passar os resíduos em um liquidificador ou processador de alimentos para reduzir seu tamanho e acelerar sua decomposição.




    Você pode fazer a compostagem dos seguintes materiais facilmente:

    • Restos de cozinha: é melhor cortar ou triturar os resíduos para que possam decompor mais rápido. 
    • resíduos de frutas e vegetais: cascas, peles, sementes, folhas 
    • cascas de ovos 
    • grãos de café (inclusive filtros de papel), saquinhos de chá, guardanapos de papel usados 
    • espigas de milho: devem ser trituradas para poder decompor rapidamente 
    • produtos feitos de carne/laticínios: veja quadro ao lado 
    • Resíduos do quintal 
    • aparas de grama: um pouco de grama, tudo bem, mas muita quantidade irá adicionar um excesso de nitrogênio à pilha de compostagem, fazendo com que cheire mal. 
    • folhas 
    • agulhas de pinho 
    • ervas daninhas 
    • materiais de madeira (galhos, ramos) 
    • palha ou forragem 
    • Jornais
    • Erva marinha, Alga marinha ou forragem de grama de pântano: se você vive perto da praia e for permitida a colheita destes materiais, eles são excelentes e ricos em nutrientes. Lave-os ou enxágüe-os totalmente em água fresca para remover o excesso de sal antes de adicioná-los à sua pilha de compostagem.
    • Serragem: esta é uma excelente fonte de carbono. 





    Foto cedida por Karim Nice
    Resíduos de cozinha e do quintal em um recipiente para compostagem






    Os materiais a seguir NÃO DEVERÃO SER USADOS PARA COMPOSTAGEM: 


    • Resíduos humanos ou dejetos de animais domésticos: eles carregam doenças e parasitas, bem como causam odor desagradável. 
    • Plantas doentes do jardim: elas podem infectar a pilha de compostagem e influenciar no produto final. 
    • Ervas daninhas invasoras: as esporas e as sementes das ervas daninhas invasoras (ranúnculo amarelo, glória da manhã, grama-curandeiro) podem sobreviver ao processo de decomposição e se espalhar às suas plantas sadias quando você usar o produto final. 
    • Cinzas de carvão: elas são tóxicas para os microorganismos da terra. 
    • Papel lustroso: as tintas são tóxicas para os microorganismos da terra. 
    • Plantas tratadas com pesticidas: são perigosas para os micro-organismos da pilha e os pesticidas podem resistir e contaminar o produto final. 

    Cubra os materiais para compostagem com muita terra no recipiente de preparação do fertilizante. Algumas fontes dizem que é melhor colocar materiais ricos em carbono e nitrogênio em camadas alternadas. Adicionar água para umedecer o composto, mas não encharcar. Remexa o composto com uma pá ou garfo de adubar para misturá-lo e fornecer bastante ar.


    Cuidados e alimentação
    Adicione novas camadas de material de compostagem na parte de cima junto com terra fresca. Regue o recipiente de compostagem regularmente para manter o composto umedecido. Remexa o composto todos os dias ou a cada dois dias, para assegurar o fornecimento adequado de oxigênio. Com alguns recipientes, você pode eliminar a necessidade de remexer o composto, inserindo canos de PVC perfurados dentro dos recipientes para ter um fornecimento regular de ar.

    Compostagem usando minhocas
     As minhocas podem reduzir o tempo de compostagem em até 50%. Você pode semear sua pilha de compostagem com minhocas da terra ou comprar minhocas especiais para compostagem. Você também pode armar uma caixa de minhocas do lado de fora da casa para processar resíduos de cozinha e dejetos de carne

    À medida que você adiciona novas camadas e remexe o composto, você estará misturando novas camadas de lixo intacto com camadas parcialmente decompostas. O material quase acabado assentará no fundo porque as partículas são menores.

    Aqui estão alguns sinais de que sua pilha de compostagem está funcionando adequadamente:
    não cheira mal. Ela deve ter um cheiro doce de terra;
    é quente. Os microorganismos ficam "fermentando" e você, eventualmente, pode ver algum vapor saindo da pilha, especialmente em uma manhã fria;
    pode ser que você veja algumas bolhas de gás na pilha, porque o dióxido de carbono vai sendo liberado quando os microorganismos fazem seu trabalho.


    Coletar o produto final

    O produto final será coletado na parte inferior do recipiente em um sistema de um só recipiente ou no terceiro recipiente em um sistema de três recipientes. Não há uma definição exata de quando o fertilizante está pronto. Aqui estão alguns parâmetros que podem ser usados para avaliar o final da compostagem.
    • Temperatura: depois de remexer a pilha, meça a temperatura. Se estiver abaixo de 38°C, provavelmente já está pronto. 
    • Aparência: o material parece pelo menos 50% decomposto? Você consegue reconhecer alguma coisa nele parecida com o lixo que foi colocado? 
    • Tamanho: o volume do composto foi reduzido de 50% a 75%? 
    • Cor: está marrom escuro ou preto? 
    • Textura: está macia ou esfarelada? 
    • Cheiro: cheira como terra? 

    Quando a compostagem terminar, o seu fertilizante estará pronto para ser usado. Os fertilizantes podem fazer o seguinte:
    melhorar a estrutura do terreno no seu jardim ou quintal;
    aumentar a atividade dos micróbios da terra;
    enriquecer os nutrientes da terra;
    melhorar a química do seu solo, particularmente o grau de acidez (pH);
    isolar as alterações na temperatura da terra em volta de plantas e árvores;
    melhorar a resistência a insetos e doenças das plantas e árvores do seu jardim.

    A maioria dos praticantes de compostagem caseira usa seu produto final em volta da própria casa, das árvores ou jardins. Alguns deles vendem ou doam seus compostos finais a creches locais ou outros jardineiros vizinhos.



    Fonte: http://casa.hsw.uol.com.br





    sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

    Existe água em Marte?


    Quando os cientistas compararam as imagens tridimensionais de alta resolução de Marte de 2005 às fotos tiradas em 1999, notaram algo incomum: vários veios de depósitos brilhantes se formaram em sulcos durante os anos intermediários. Como inundações repentinas e violentas podem provocar erosões no solo e deixar para trás sedimentos na Terra, alguns observadores acreditaram que finalmente tinham fortes evidências da existência de água líquida e, conseqüentemente, da possibilidade de vida, em Marte.

    Imagem cedida pela NASA/JPL/
    Universidade do Arizona
    A câmera HiRISE (High Resolution Imaging Science Experiment) 
    da Mars Reconnaissance Orbiter obteve fotos de canais em Marte

    Como a vida - mesmo a variedade mais simples - depende de água líquida, os cientistas supõem que ela também seria necessária para os organismos extraterrestres. Marte é repleto de água, mas boa parte congelada ou sob a forma de vapor. O gelo cobre os pólos do planeta e também pode rodear áreas próximas ao equador segundo informações do The New York Times.  Placas de gelo se estendem sobre dunas em crateras. Marte também apresenta sinais de ter tido água líquida no passado. Estudos de crateras, como a Holden, mostram padrões de erosão que sugerem uma chuva marciana antiga.

    Há apenas uma década, cientistas consideravam que o planeta não tinha tido água líquida durante vários bilhões de anos. A atmosfera e a temperatura de Marte tornam a idéia de água líquida (ou de simplesmente água tal como conhecemos) praticamente impossível. O planeta é extremamente seco e sua distância do Sol mantém sua temperatura entre 5,5 e -86,6ºC.

    Entretanto, a água líquida em Marte não seria necessariamente a mesma água líquida que existe na Terra. Se a água fosse altamente ácida, por exemplo, ela teria um ponto de congelamento menor e poderia manter seu estado líquido no clima frio, segundo a National Geographic. 

    Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/


    quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

    Deslizamentos: dinâmica de vertentes

    Este tipo de evento é natural, acontece sempre que o solo das encostas fica muito encharcado. A água na medida certa ajuda a dar coesão ao solo, contudo, a medida que o solo fica saturado, a água causa uma tensão de dentro para fora conhecida como poropressão. Quem já brincou de fazer castelinhos de areia sabe que o ponto ideal é quando a areia não está nem muito seca, nem muito molhada. Como mencionado anteriormente, a medida que o solo das encostas fica saturado em água a poropressão aumenta diminuindo as forças que mantem o solo coeso, e esse colapsa com o seu próprio peso causando os deslizamentos.
    O primeiro vídeo mostra um deslizamento gigante, acontecido na Itália e registrado por uma emissora de TV. O segundo mostra uma experiencia simples de ser feita em uma feira de ciências onde os deslizamentos são simulados.